Um questionamento aos meu amigo Everaldo e claro a quem possa - TopicsExpress



          

Um questionamento aos meu amigo Everaldo e claro a quem possa interessar. Everaldo, um dos filósofos céticos que me chama a atenção é David Hume. Dos poucos livros que tinhamos traduzido em nossa língua patria, e a disposição do povo, foi a coleção histórica de os Pensadores da editora Abril que saiu em duas versões diferentes de quase todo os filósofos, economistas e literatos que o ocidente produziu, que franqueou algo da filosofia em linguagem mais popularizada, sem claro perder a beleza e a apresentação estética tanto do texto, como da encadernação. Claro que são fragmentos das obras, até porque haja folego para a tradução, o que é um trabalho dispendioso na questão de tempo, dispendioso a nível finânceiro e até porque não temos como saber se as traduções mesmo as que circulam entre nós, disposta ao povo, são de fato seguras. Esperamos que sim é claro. Tenho estudado Hume, e quero provocá-lo, sim um exercício que espero que aceite de bom grado, e brinde-nos com respostas inteligentes. Na seção Dos Milagres Hume questiona o Dr. Tilloston 1630 a 1694 arcebispo de Cantêmbury, doutor em teologia, e propõe a seguinte argumentação, embora você não seja católico, é um argumento contra a presença real, de Cristo nos elementos: O argumento é tão conciso e elegante, como poderoso, pois questiona, como pode supor-se de um argumento contra uma doutrina tão digna de séria refutação. Admite-se universalmente, dizia o sábio prelado, que a autoridade das escrituras, ou da tradição se baseiam ambas unicamente no depoimento dos apóstolos, que foram testemunhas oculares dos milagres de nosso Salvador, pelos quais provou sua missão divina. Portanto, nossa evidência em favor da verdade da nossa religião cristã é menor do que a evidência de nossos sentidos, porque mesmo os primeiro autores da nossa religião não eram maiores; é evidente que ela deve diminuir passando deles para os seus discípulos; ninguém pode pois depositar, em relação aos seus testemunhos, a mesma confiança que tem em relação ao objeto imediato de seus sentidos. Página 110 obra os pensadores. Everaldo, os sentidos são enganosos. e para tanto, assim ensinava a teologia por exemplo, a teologia bíblica que a divindade mandara expor todas as suas palavra em livro. Esta ordem fora dada a Moíses no Deserto, fora comunicada aos profetas, cujos vacticinium ex eventum, ocorreram ao longo da história do povo. Podemos até que ponto confiar nos sentidos, visto que a argumentativa do ordinário é contraposta positivamente a erraticidade dos sentidos?!. Se os sentidos são falhos, tato, paladar, olfato, visão, falo sentidos Everaldo, como confiar nas escrituras, na percepção dos tradutores por exemplo?. Nos testemunhos dos apóstolos, que aliás, é uma farsa, visto que nem Lucas, nem Mateus, este embora pertencendo aos doze, não consta que andava com Jesus, como confiarmos nos testemunhos de Marcos e de João que modernamente falando, se cogita que não pé o autor do quarto evangelho?. Estava certo David Hume quando ceticamente questiona o ordinário?
Posted on: Wed, 30 Oct 2013 00:19:54 +0000

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