Um sortudo chamado Gaspar Ao voltar para o Banco de Portugal - TopicsExpress



          

Um sortudo chamado Gaspar Ao voltar para o Banco de Portugal Vítor Gaspar é um funcionário público cheio de sorte, graças à alteração do estatuto do banco, a única reestruturação feita no Estado o ex-ministro fica a coberto das medidas de austeridade que impôs aos funcionários públicos. No Banco de Portugal os funcionários beneficiam do melhor de todos os mundos, até podem comprar duas casas, uma para residir e outra para férias, com empréstimos de dinheiro dos portugueses a juros simbólicos. E nem sequer vai ser penalizado com mais uma hora de trabalho pois o Gaspar é um funcionário público que ganha dinheiro dos portugueses mas que naquilo que lhe interessa rege-se pelo contrato colectivo dos bancários. Enquanto sujeitou os portugueses a uma experiência económica digna do laboratório do Dr. Mengele o nosso Gasparoika assegurou-se qu quando fugisse ficaria a viver à custa dos portugueses e sem os limites da austeridade que ele próprio impôs ao país para corrigir os desvios colossais que resultaram da sua própria incompetência. Ir tosquiar e sair tosquiado É mais do que óbvio que esta crise política resulta de uma causa absolutamente miserável, a gestão da cobardia, do oportunismo e da ambição pessoal de Paulo Portas, tudo o resto são tretas inventadas pelo líder do CDS para emprestar seriedade e credibilidade à sua canalhice compulsiva. Há meses que Portas espreitava a oportunidade de lançar esta crise, o que o líder do CDS é dinheiro, poder e votos, quer ser ele a gerir o pote porque já não tem tempo para resolver os seus problemas e depois da queda deste governo nem tão cedo voltará a ter a oportunidade de se aproximar do pote. Se a crise resultasse dos bons princípios de porte de uma forma ou de outra já estaria resolvida, o prolongamento da situação só resultou de um processo negocial em que se discutiu o preço dos serviços dessa prostituta política que se dá pelo nome de Paulo Portas. Pobre Cavaco Um dia destes ainda se engana e dá posse ao jardineiro como ministro da Agricultura. Dúvida Qual será o papel de Pires de Lima nesta crise política criada pelo CDS para obter proveitos um momento de crise? Astros e equídeos «No fim do Conselho de Ministros de ontem, Marques Guedes tinha importantes declarações a fazer. Informou-nos que o Governo tinha aprovado novas regras para a classificação dos equídeos e, respondendo a perguntas dos jornalistas sobre a actual solução política, falou sobre astrologia. Afinal, ainda há alguém no Governo que consegue dizer alguma coisa que faça sentido. Mais, sabemos que alguém ainda está a governar, talvez existam assuntos mais importantes do que a classificação equídea mas não se pode pedir muito mais. Sim, talvez num momento em que assistimos à exibição da mais profunda incompetência e do maior desprezo pelos cidadãos por parte de umas pessoas que de políticos só têm o cartão e de governantes só têm a bandeirinha na lapela, tentar um sorriso não seja o mais recomendado. Sim, talvez sorrir não seja a melhor opção quando precisamos de estabilidade e o Governo é o maior agente de instabilidade; quando um primeiro-ministro de um Governo de coligação e em circunstâncias terríveis se comporta como alguém que com a saída do verdadeiro chefe precisa de afirmar a sua autoridade; quando um ministro de Estado um dia diz que a sua presença no Governo é politicamente insustentável e um acto de dissimulação e no outro dia negoceia a sua permanência no Governo ou a do partido que lidera ou um simples apoio parlamentar que seja. Sorrir é capaz de não ser apropriado quando as instituições não estão a funcionar regularmente e a instituição que tem de assegurar o bom funcionamento das outras ainda consegue levantar a hipótese de manter este Governo que exibe este penoso espectáculo a que assistimos envergonhados. Mas talvez, como cantava o Cartola, seja melhor sorrir para não chorar.» [DN] Autor: Pedro Marques Lopes Um fim trágico como nas tragédias «Palavras, palavras, palavras. Tantas são as palavras que se ouvem nestes tempos de insanidade. Tanta coisa escrita, tanta análise. E eu também para aqui a escrever no meio do enorme absurdo em que se transformou esta democracia gerida por homens com a idade mental de garotos. Por menos que isto estadistas foram depostos, até assassinados. Por menos que isto foram feitos golpes de Estado e revoluções. Valha-nos a democracia e a União Europeia senão estávamos de novo em ditadura. Mas valha-nos para quê? As respostas são todas más. De nada nos vale a União Europeia quando nós, num acesso de insanidade colectiva, elegemos um boneco de palha como primeiro-ministro e temos outro na calha para lhe suceder. Durante dois anos tudo foi dito sobre o governo, sobre o programa de ajustamento, sobre a incompetência e impreparação do primeiro-ministro. Palavras, palavras, palavras. As democracias têm
Posted on: Sat, 06 Jul 2013 07:31:39 +0000

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