VIVA “BICHIM”! (Reynollds Augusto) Eu já li muitos livros bons e especiais, com temas filosóficos, científicos, que fazem referência à vida, um “mistério” estupendo que a nossa racionalidade não consegue alcançar. Viver, sentir, pensar, nos coloca na condição de seres únicos. “Penso, logo existo”. Mas, mesmo assim, compreender a vida é um desafio constante, pois só assim poderemos saber o que a vida quer de nós. E isso se dará quando aprendermos que antes de tudo somos um espírito, em processo de evolução, que usa um corpo temporal, que é o seu “templo” e que precisa de bom tratamento, sob pena de “morrermos” antes do tempo. Por exemplo, fazer exercícios físicos, dormir adequadamente, comer como moderação, “enrijece” a máquina e viveremos com menos gravidade. Reflexionar em torno do existir, procurar saber quem se é, de verdade, enobrece a alma e por consequência estabiliza o corpo, nosso instrumental. É verdade que quando “morremos” nós ficamos com um corpo quintessenciado, igual ao nosso, para que possamos nos identificar no mundo dos espíritos. Esse corpo tem relação direta com o corpo físico e está profundamente inerligado a ele. Só há o desligamento quando a “morte” ou desencarne acontece. E ele é tão perceptível, em sua dimensão própria, que tem gente que não acredita que “morreu”. Vai desconfiando aos poucos. É “balela” essa afirmativa de que o homem só morre no seu dia programado. Morre-se antes e, hoje em dia, é que esse fenômeno está acontecendo com mais frequência. E isso de dá porque não fomos à busca das melhores respostas. Porque não procuramos saber “quem eu sou, o que estou fazendo aqui e para onde vou após a morte do corpo físico”, que liberta o espírito à vida imortal. Nós não vamos morrer para ir para a vida eterna, estamos na vida eterna, no sentido de não ter fim. Hora aqui, encarnados; hora, lá desencarnados. Quando volvemos ao plano do espírito nossa consciência se expande, pois o corpo servia como um véu empanando a nossa visão ampla. E isso é assim, pois Deus quis, para que pudéssemos recomeçar do quase Zero. Cada vez mais a nossa medicina contemporânea está se aproximando dessa verdade e a verdade não pode ser encoberta por muito tempo, pois é de ordem divina. O cientista alcança patamares da verdade e depois a ciência o acompanha. O problema é que a nossa ainda é muito materialista e não quer ver a realidade do espírito, tão evidente. “Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei”. No vale do Piancó muitos dos nossos amigos estão se matando, para fugirem dos seus problemas e não sabem que depois da aniquilação do corpo, os problemas se potencializam, pois é como uma fuga das responsabilidades, que não fica barato. O Preso que não cumpre integralmente a sua pena precisa voltar à prisão, para dar seguimento à responsabilização e para continuar com a cabeça erguida. Estamos presos ao corpo físico e tentar fugir dele antes, não é muito inteligente. Tivemos notícias de suicídios em Conceição, Itaporanga, Serra Grande... Muitas religiões têm culpa nisso, pois não conseguem passar a “verdade” aos seus profitentes e os ritos, fórmulas, maneiras de exteriorizar o espiritual encobriram o essencial que á a busca da “verdade” que consola e liberta. Nós ainda nos contentamos com o secundário, como o exterior, com as aparências e não vamos à busca do essencial, que é entender a proposta de vida do nazareno, em “espírito e verdade”. Deve ser por isso que tanta gente está se matando. Se não o corpo físico, os sonhos, os projetos, as buscas, a motivação, alegria, a emoção de estar vivo e para sempre. E o recomeço é sempre mais traumático. Viva “bichim”, ela não tem fim. PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.
Posted on: Tue, 10 Sep 2013 09:28:59 +0000
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