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Vale a pena ler abaixo o comentário de Darino Sena sobre os acontecimentos no E C Bahia. Meu comentário: Sinceramente eu não acreditava que na imprensa esportiva da Bahia, havia alguém que MGF não havia comprado, são uns "moleques" com "opinião de aluguel", estão todos (ou quase todos acredito que este Darino Sena esteja fora) na folha de pagamento de MGF. Leiam abaixo... MGF perdeu bonde para o interventor, diz colunista. Comentarista da Rede Bahia, Darino Sena analisou as últimas do noticiário tricolor em sua coluna para o jornal Correio*. Confira o texto, intitulado "O Bahia e seu legítimo dono": "Terminei a coluna do dia 15 de janeiro, com a frase: “Entre uma mudança frustrante e uma democratização pra valer, faça história, presidente”. Era o dia da assembleia de sócios do Bahia. A esperança utópica do colunista, naquele dia, era a de que o hoje ex-presidente tivesse um espasmo de lucidez e cumprisse a promessa feita quando assumiu o tricolor - a de democratizar as eleições. Mas Marcelo Filho escolheu outro caminho. Descumpriu a palavra. Fez uma reforma de araque. Permitiu o voto do associado, só que indireto. Os dois candidatos a presidente seriam indicados por um conselho viciado. Tudo pra perpetuar o mesmo grupo no poder e manter o torcedor alijado. “Reforma” pra otário engolir. Aprovada por apenas 160 sócios, um quorum pífio e contestável - pouco se sabia os critérios pra entrada e permanência no corpo de associados. A transparência era artigo raro no Bahia. Entre conduzir o bonde e entrar pra história, Marcelo Filho resolveu ser passageiro. Mas acabou caindo do bonde e, ao invés de fazer, foi atropelado pela história. O torcedor não engoliu mais uma manobra obscura e antidemocrática. Continuou protestando. As humilhações para o Vitória fizeram a revolta eclodir. A paciência acabou. Cinco mil foram à Fonte apoiar o Bahia da Torcida. O Público Zero ganhou força. A justiça interveio. O grito máximo da angústia tricolor - “fora MGF” - virou realidade. Carlos Rátis voltou. Amparado por um poderosíssimo alicerce político, o interventor barrou as investidas judiciais do ex-presidente para tentar retornar. Iniciou auditoria interna. Revelou que a irmã de Marcelo Filho recebia salário pra “trabalhar” num departamento em que o ex-chefe Ademir Ismerim desconhecia a existência até do suposto cargo. Rátis convocou os antigos sócios pra se recadastrarem e diminuiu a joia de adesão de R$ 300 pra R$ 10 - abriu o clube ao torcedor. O Bahia foi de 2 mil pra 18 mil sócios. A estratégia de Rátis era clara: desmoralizar MGF, se fortalecer junto ao torcedor e ganhar tempo pra fazer o que lhe foi designado - convocar novas eleições de acordo com o estatuto. Mas as normas de então deixavam o clube nas mãos dos partidários de MGF. Recorreu-se à Lei Pelé como justificativa pra mudá-las. Encontraram no artigo que dizia que todos os sócios dos clubes deveriam votar, ainda que, mais adiante, a mesma lei salientasse que os estatutos deveriam ser soberanos. MGF tentou chiar. Mas não tinha a mesma força de antes. Uma nova assembleia definiria a sonhada abertura do processo eleitoral e contaria com todos os sócios - os coniventes e os novatos. No último sábado, Marcelo Filho sofreu sua maior derrota - 99% aprovaram as reformas de verdade. A torcida conquistou uma vitória definitiva. Mesmo que, numa manobra jurídica, o ex-presidente consiga anular a assembleia, o que é bem improvável, o recado já foi dado. O torcedor exige transparência, respeito, alternância de poder e não abre mão de participar da vida política do clube. Não há Kakay ou juiz neste mundo que possa mais calar um anseio popular tão forte e legítimo. O Bahia se fortaleceu como nunca enquanto instituição democrática e transparente. Condutor do processo, Carlos Rátis, que sequer era tricolor, quem diria, virou ícone da torcida pelo simples fato de ter feito valer a vontade dela. Roubou o papel que poderia ser de Marcelo Filho na história, mas não foi por pura arrogância. Por achar que o tricolor era propriedade privada. Se era, agora mudou de dono. O Bahia é de quem de direito o merece - seu torcedor. No próximo dia 7, comemora-se mais um aniversário da independência do Brasil. No mesmo dia, o torcedor do Bahia vai votar pra presidente pela primeira vez. Uma feliz coincidência. Que os novos donos não desperdicem essa oportunidade inédita e valorizem a conquista mais esperada da história do clube. Respeite sua luta e vote com consciência. Faça história, torcedor!"
Posted on: Thu, 22 Aug 2013 17:23:40 +0000

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