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Veja a ressocialização aqui no Brasil, Rosangela Aufiero São Paulo - A empresária e estilista mineira Raquel Guimarães fundou a grife de moda Doisélles para fazer peças de croché e tricô. Mas a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada para tal tarefa levou Raquel a buscá-la e treiná-la em um ambiente pouco provável: presídios masculinos de segurança máxima. Leia Mais 18/11/2013 | Dono da grife Reserva acusa Osklen de plágio 12/11/2013 | Prada exibirá colaboração com Wes Anderson em Roma 08/11/2013 | Especialistas defendem mais plataformas de moda no Brasil 08/11/2013 | Coven leva memórias da infância ao Fashion Rio O projeto foi concebido e justificado dentro da Lei de Execução Penal, que estabelece que o trabalho dos condenados deve ter função educativa e produtiva. Até hoje, Raquel já treinou 40 presidiários, todos homens, e atualmente 18 deles trabalham para a grife em troca de redução para suas penas. Cada três dias trabalhados lhes garante um dia a menos na prisão. A iniciativa ganhou um ensaio fotográfico pela agência Reuters e uma reportagem publicada na home do site do jornal britânico The Guardian neste domingo. No site da Doisélles, Raquel diz que os detentos foram tomando gosto pelo tricô, até mesmo por moda de uma maneira geral. Ainda de acordo com o site, a unidade de produção da Doisélles hoje encontra-se dentro do pavilhão 1 da Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires, em Juiz de Fora (MG), onde a produção é inspecionada por controle de qualidade tipo exportação. Os 18 detentos que trabalham para a grife estão presos sob regime fechado, condenados por crimes que vão de assalto a mão armada a assassinato. Além de ter peças vendidas em multimarcas por todo Brasil, a Doisélles tem showrooms em São Paulo, Nova York, San Francisco e Tóquio.
Posted on: Tue, 19 Nov 2013 03:28:06 +0000

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