Vi Django Livre no ultimo domingo. Tive a companhia de um - TopicsExpress



          

Vi Django Livre no ultimo domingo. Tive a companhia de um convidado especial. Meu pai. Fã inveterável de filmes de western, com quem aprendi o hábito desde pequeno. Logo na fila de entrada alertei meu velho que não esperasse grande coisa, que este não seria um daqueles filmes clássicos do tipo “Três homens em Conflito”ou “Por um punhado de dólares” que estávamos acostumados a assistir. Meus instintos tarantinescos me dizia que seria algo bem exagerado. Confesso que a cinematografia de Tarantino nunca me chamou a atenção, até assistir aos dois Kill Bill, mas o primeiro que o segundo. Aquele sangue todo jorrando, e que muitos não entendiam, pra mim era pura poesia visual. Eu conseguia entender a dor do cara. Mas em Django Livre, acho que Tarantino não foi muito feliz. Se repetiu muito. Não só no sangue, mas também na imbecilidade dos diálogos e como sempre na apologia à violência. É como repetir a mesma piada. E isso pra um cineasta que alcançou certo status no meio não é muito bom. Apesar do frescor da mitologia alemã no velho oeste e de uma interpretação que caberia um Oscar ao demente Leonardo Di Caprio, o que fica pra mim é o diretor se explodindo com aquelas bananas de dinamites. É como se ele dizesse: Foda-se todos, continuarei fazendo meus filmes como sempre fiz.
Posted on: Wed, 23 Oct 2013 16:06:11 +0000

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