Você é um homem-bomba? A analogia remonta aos fanáticos que se - TopicsExpress



          

Você é um homem-bomba? A analogia remonta aos fanáticos que se explodem fisicamente em nome de causas difíceis de explicar, provocando danos irreparáveis em tudo o que estiver por perto. As pessoas-bomba podem ser homens e mulheres, brancas, negras ou amarelas, altas ou baixas, magras ou gordas, jovens ou velhas. A incapacidade de estabelecer comunicação eficiente (sim, sempre ela...) faz da pessoa uma bomba, pois a faz viver num limiar muito sensível a qualquer comentário que lhe é dirigido. E quando explode, deixa um ar de “o que está acontecendo” de difícil compreensão aos demais, transformando a reação a qualquer comentário ou crítica (sim, elas existem e nos ajudam muito) em autos de fé e lavação de honra pessoal. Essa carga explosiva pode ter origens diversas: da reação aos recados que o mundo manda a todo instante até o cultivo gradual do complexo de vítima que, iniciada a combustão, a pessoa-bomba costuma usar a favor, conforme o fogo queima. A falta de cuidado com uma comunicação pessoal eficiente, que favoreça o trânsito de informações de forma natural, não defensiva, é um dos grandes desafios que a pessoa-bomba tem que superar. Por se comunicar pouco, quando se manifesta não raro deixa no ar a sensação de estarem “interessadas” em algo, desconsiderando a impressão que criam no interlocutor. E quando instigadas, a falta de fluência também conta, já que o único recurso é se acuar e... explodir. Mas existem maneiras de desarmar a pessoa-bomba em nós. Quais? - Manter um canal contínuo de comunicação com as pessoas com quem convive, goste delas ou não. Faça-as perceber que sua relação não se resume a interesses pessoais. - Mostrar a cara, tornar-se visível, sair da obscuridade. Até os mais tímidos podem e devem fortalecer seu network. É ele quem lhe dará credibilidade e sustentação para o dia em que realmente for necessário exaltar-se por algo - Acreditar mais nas pessoas. Conversar mais e com mais gente de forma elegante, para não se transformar num chato inconveniente. - Relaxar. E viver. E perceber que, em grande parte, as críticas que nos fazem referem-se às nossas atitudes, não ao nosso “eu”. Mudando de atitude, é possível até mesmo mudar de caráter, tornando-o mais afável e emocionalmente inteligente. Eduardo Zugaib é escritor, profissional de comunicação e marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental. Ministra treinamentos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Perfor-mance Organizacional.
Posted on: Sun, 29 Sep 2013 02:05:00 +0000

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