Vou postar meu comentário com base na minha experiência como comerciante e como cliente: Como comerciantes, ao termos loja física, devemos ter ciência das disposições legais, de parâmetros que concernem ao bem estar daqueles que trabalham conosco e daqueles que frequentam o recinto e, acima de tudo, bom senso. Tanto na hora de decidir qual será a disposição dos produtos, assim como o acesso aos mesmos. O bom senso, em 90% das vezes sobrepõe questões técnicas e estéticas, deixando tais quesitos para a vitrina, que é responsável por expor e instigar o cliente e consumidor a conhecer mais sobre você. Quando você monta a sua loja, você tem de estar preparado para todos os tipos de visitantes. E atualmente, não por questão de obrigação, e sim por respeito, tem de adequar o ambiente para deficientes. Aí vem a minha parte como cliente: Quem abre uma porra duma loja e que, por falta de capacidade, de discernimento, por ausência da predisposição mínima necessária para ser mais que uma merda de uma lojinha com o mesmo status agregado de uma quitanda de bairro nobre, e que prefere gerar impedimentos, ao invés de transpor barreiras e surpreender e cativar seus clientes, tem mais que levar uns tapas, por incompetência. Tem que ser muito idiota para impedir a entrada de um deficiente visual por causa do cão guia, ou por causa do medo de que esbarre em algo e quebre, camuflado em desculpas relativas ao guia ou na ausência total de crença na habilidade de locomoção de um deficiente - que cá entre nós, é bem melhor que a de alguém 100% saudável -. Eu fico tentando compreender, tanto como alguém que conhece o funcionamento de um comércio, como na posição de mero transeunte ou consumidor, o motivo de você não encarar essa novidade como um desafio e melhorar o seu trabalho. É desleixo? Preguiça? Falta de treinamento? Sinceramente, não dá pra entender. Medo e ignorância proposital: dois males que deterioram qualquer ambiente.
Posted on: Sat, 23 Nov 2013 03:15:05 +0000
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