a irma da renesmee Capítulo 13 Imprinting? Notas iniciais do - TopicsExpress



          

a irma da renesmee Capítulo 13 Imprinting? Notas iniciais do capítulo Meus amores,mil e uma desculpa pela demora, mas aqui faltou força no dia em que eu ia portar e não deu. Mas aqui está mais um capítulo e como o prometido, a prévia do próximo. Eu realmente espero que vocês gostem. Beijocas. -O que aconteceu com ela? – meu tio estava muito preocupado ao sentir minha dor e agonia. Continua... -É esse o problema... Eu não sei – consegui dizer. Tia Alice desviou o olhar como se tivesse tentando entender. Tio Jazz ainda estava confuso e preocupado. A dor só começou a cessar agora, mas o pressentimento ainda não tinha ido embora. O que será que aconteceu com ela? Vovó que estava passando pela sala uma jarra de vidro deixou cair no chão, que quebrou, e veio rapidamente ao meu lado. -O que aconteceu? -Parece que a Carlie teve um pressentimento ruim em relação à Renesmee – tia Alice agradecidamente contou. O que será que tinha acontecido com ela? Fui tirada dos meus pensamentos quando ouvi o telefone tocar. Fui a disparada para atendê-lo. -Alô? -Alô, é a casa dos Cullen? -Sim, é sim, aconteceu alguma coisa? – outra lágrima escorreu pela minha face. -Sim, uma garota chamada Nessie Cullen sofreu um grave acidente – quando o homem do outro lado da linha disse isso, mais lágrimas escaparam. Era mesmo um acidente. Coloquei a mão na testa em sinal de preocupação. -Em que hospital ela está? – ele disse o nome e eu anotei. Não era o que o vovô trabalhava. Ele disse que foi o mais próximo que encontrou. Agradeci e desliguei – eu vou lá agora – quando terminei de falar, vi que meu tio, minha tia, Seth e a Vovó estavam escutando tudo. -Eu também vou – tia Alice falou e todos nós fomos. Eu estava muito inquieta no carro. -Calma Carlie – tia Alice disse tentando me confortar. -Calma? – perguntei incrédula – Minha irmã sofreu um grave acidente e você me pede calma? – Vovó Esme acariciou meu cabelo. -Nós já vamos chegar. -Já avisou ao meu pai e ao Jake? -Não – ela disse pegando o celular e discando o número – Alô? Edward?... Tenho péssimas noticias... A Nessie... Ela sofreu um acidente de carro... – ouvi meu pai gritando alguma coisa – Edward, calma... Edward... Nós estamos a caminho... Não ouvi mais nada, só me deitei no ombro do Seth e chorei. Ele colocou o braço ao redor da minha cintura e meus soluços diminuíram. Eu me sentia reconfortada ali. Ele beijou meu cabelo. PDV Nessie. Hoje acordei com uma vontade de sair de carro. Depois do café da manhã, fui até a casa da Vovó. -Oi, querida – ela me recebeu. -Oi, vovó – eu sorri – Ahm... Você sabe onde estão as chaves do carro da Mamãe? -Está no chaveiro da cozinha – ela estava meio desconfiada, mas não contestou. Eu assenti e fui pega-las. Quando voltei, dei um beijo de despedida nela e fui. O dia estava meio nublado. Como é bom dirigir. Meu pai vai me matar, eu ainda não tenho carteira de motorista, mas ele não precisaria ficar sabendo. Parei em algumas lojas. Hoje estava chovendo um pouco forte. Parei em um lugar para tomar alguma coisa. Quando a chuva estava parando, resolvi voltar para casa. A pista estava meio escorregadia. Suspirei. Pisei um pouco mais no acelerador, eu estava a 80 km. Muito lenta, mas fazer o que? Fui surpreendida quando um carro perdeu o controle e veio na minha direção, eu entrei em pânico tentando desviar. Consegui. Só que o carro bateu na grade de proteção e foi pro ar. Ele caiu no chão capotando e nesse meio tempo, meu corpo foi batendo em todo lugar. Minha cabeça doía muito. Minhas pernas também. Eu não podia ignorar a dor aguda na minha mão esquerda sempre que eu tentava removê-la. Foi ficando cada vez mais difícil de respirar com o que quer que seja que estivesse sendo pressionada contra meu peito... Minha visão ficou turva e fui ficando tonta. Minha cabeça latejava e doía demais. Que ângulo o carro estava? Eu não pude deduzir. Minha cabeça estava doendo cada vez mais e eu não iria conseguir agüentar por muito tempo acordada. -Olá, alguém pode me ouvir? – alguém estava gritando. Abri levemente a boca pra falar algo, mas nada saiu. A pressão no meu peito doía muito. Se eu fizesse esforço ia doer mais ainda. -Quantas pessoas estão no carro? – alguém gritou de novo. -Eu tenho uma aqui, é mulher. Ela está presa contra o volante e eu não vou conseguir tirá-la. Não tem ninguém atrás, e se tinha, não sobreviveu. Querida, você pode me dizer seu nome? – me perguntaram. Mas eu não conseguia mexer meus lábios – Chame os esforços, eu não vou sair do lado dela, o estado dela é horrível. Espera, ela esta tentando me dizer algo – ele esta falando de mim? Eu não conseguia sentir meus lábios se mexendo – Nessie, acho que o nome dela é Nessie – a voz dele estava mais perto – Cullen...? – ele parou enquanto pensava – Deus! Ligue para o hospital ou para qualquer número dos Cullen e chame um deles, deixem que eles saibam que tem uma Nessie aqui. Só depois eu ouvi um barulho de ambulância e não agüentei e caí na inconsciência. *** PDV Carlie. Nós tínhamos acabado de chegar ao hospital. Vi um doutor vindo. -Por favor, como está a Renesmee Cullen? – perguntei. -Ela está se recuperando, mas o acidente foi feio. – meu coração se apertou quando ele disse isso. -E eu posso ir vê-la? – Eu disse engasgada. Meus pais e Jake chegaram assim que eu fiz essa pergunta. -Como ela está? – Jake foi o primeiro a perguntar. -Ela está bem? – meu pai estava aflito. -Cadê minha filha? – minha mãe estava angustiada. -Ela está melhor – ele assegurou-lhes. -Eu posso ir vê-la? – repeti dando um passo na frente. -Infelizmente agora não. Ela precisa de repouso total. Foi um grande susto para ela. Ela apenas precisou da ajuda de aparelho para respirar porque ficou inconsciente, mas fora isso tudo ok. Eu desabei na cadeira e Seth se sentou ao meu lado tentando me reconfortar. Era só o que faltava, a Renesmee está internada no hospital. Passei meus dedos indicadores nervosamente pelos lados do meu nariz e pelo meu cabelo. Meu celular começou a tocar. -Alô? -Ah, oi Carlie – Sue disse do outro lado da linha. Ela parecia meio envergonhada. -Oi, Sue. Como você achou meu número? -Achei na agenda do Seth. Ele está ai? -Ah, ele está aqui, quer falar com ele? -Quero sim, obrigada – passei o telefone para ele. Estava concentrada demais nos médicos falando sobre o estado de saúde da Nessie que nem prestei atenção no que ele falava com sua mãe. *** Eram dez horas e ainda estávamos no hospital. Eu me lembrei de que ninguém sabia do ocorrido. Vi no meu celular, que droga de bateria, já acabou. -Mamãe, será que eu posso usar seu celular? -Claro – ela me deu, eu fui pra fora e Seth me seguiu. Não tinha ninguém do lado de fora do hospital. -O que você vai fazer? – ele perguntou quando eu já tinha discado o número e o botão send. Eu o ignorei porque já estava chamando. Tia Rose atendeu no primeiro toque. -Oi, Edward. -Oi, tia. -Ah, Carlie, eu pensei que era o seu pai. Onde vocês estão? Vocês não apareceram aqui o dia inteiro. Quer dizer, a não ser você e o cachorro. -A Renesmee sofreu um acidente – soltei logo de uma vez. -QUE? – ela gritou e eu afastei o telefone do ouvido porque tinha doido. -É, parece que um carro desgovernado veio em sua direção – falei com o telefone no ouvido novamente – e ela desviou, só que o carro capotou e depois ela ficou inconsciente. -E como ela está agora? -Ela ainda está desacordada. Mas está bem. -Eu estou indo aí. -Não, é melhor não, depois eu mando notícias pra você. -Tudo bem – ela disse contraída. -Fala para todos aí, está bem? -Claro -Tchau. -Tchau. Suspirei pesadamente e Seth me abraçou. Deixei ele me reconfortar. -Meu amor, você tem que comer alguma coisa – minha mãe disse saindo do hospital. -Não estou com fome – menti e ela percebeu isso. -Sério, quando tiver notícias eu te ligo. -Primeiro: eu não saio daqui enquanto a Nessie não estiver boa. Segundo: eu não saio daqui enquanto a Nessie não estiver boa. Terceiro: estou sem fome. Quarto e último: eu não saio daqui enquanto a Nessie não estiver boa. – repeti. -Você vai sim comer alguma coisa. Seth pode levá-la em algum lugar? – minha mãe já foi logo falando. Eu fiz cara de descrença. -Claro – ela jogou a chave do volvo do meu pai pra ele. Minha mãe sorriu e entrou pra dentro novamente. Cruzei os braços. -Vamos? – ele perguntou me puxando pela cintura levemente e parou quando percebeu que eu não iria sair dali – ahh, Carlie, por favor?! -Eu não estou com fome – insisti sacudindo meu corpo. -Está sim. -Não estou – eu já estava choramingando. -Eu vou ser obrigado a te levar a força – ele ameaçou. Eu não me importei, só mudei meu peso para a perna direita. Ele me pegou desprevenida quando me agarrou pela cintura e me jogou por cima do ombro. -Seth – eu disse indignada. Ele só riu. Suspirei exausta e cruzei novamente meus braços em suas costas. Ele andou comigo até o carro e me colocou no chão. Ele abriu a porta pra mim e eu fiquei parada. -Carlie, você tem que comer alguma coisa – ele insistiu. -Mas eu n... – ele interrompeu meu protesto colocando os dedos em meus lábios. -Está sim – ele abaixou meus ombros me fazendo entrar no carro. Abri minha boca incrédula enquanto ele contornava o carro e colocava o meu cinto de segurança e depois o dele – você quer ir aonde? -Eu não estou com animo para restaurante ou coisa do tipo, poderia levar-me para casa da Vovó? – me rendi. -Tá bom. Ficamos uns minutos em silêncio. -Você também deve estar com fome, né? -Há – ele sorriu – está admitindo que você está com fome!! -Eu não es... – eu ia protestar, mas que eu já estava a caminho de casa mesmo, que diferença ia fazer? – Está bem, eu estou sim, mas e você? -Um pouco – ele deu de ombros. Fiquei mexendo nos meus cabelos. Chegamos lá bem rápido. Saímos do carro e entramos em casa. Tia Rose estava no telefone provavelmente falando com meus pais. -Não, ela está aqui, tchau – e desligou. -Oi, tia – ela me abraçou. -Oi querida, Seth – ela fez pouco caso com ele. -Oi, Rosalie. -Eu liguei para sua mãe e ela me contou em detalhes – ela disse me soltando. Sorri sem emoção. -Vocês estão com fome? -Um pouco – respondemos Seth e eu juntos. -Sentem que eu vou preparar algo pra vocês comerem – ela disse indo pra cozinha enquanto Seth e eu nos sentávamos perplexos. Tia Rose na cozinha? Não pode ser. Eu deitei minha cabeça em seu colo e coloquei o resto do meu corpo no sofá. -Vai ficar tudo bem – ele me deu um beijo na testa e eu sorri. Ele acariciou meu rosto e fez cafuné em meu cabelo. Suspirei novamente. -Você realmente acha? – fiz uma pergunta sobre seu comentário anterior enquanto uma lágrima escapava no canto dos meus olhos. -Acho – ele sussurrou enquanto as limpava. -O que querem comer? – ela colocou a cabeça na sala. -Hambúrguer – respondemos juntos. Depois de um tempo, ela veio com uma bacia que tinha cinco hambúrgueres gigantes, e na mão dois copos e uma jarra de suco. Levantei-me rapidamente para ajudá-la. -Obrigada – falamos juntas. Ela porque eu a ajudei a pegar as coisas da mão dela, e eu por ela fazer a comida. Rimos. Ela estava sendo legal pelo fato de eu estar machucada por causa da minha irmã. Ela sabia que eu, além de todos, tinha medo de perdê-la e não queria provocar o lobo como o de costume. Ela foi lá pra cima enquanto eu e o Seth comíamos assistindo TV. Vi que meu notebook estava ali, eu tinha me esquecido um dia. Levantei e o peguei. Olhei minha caixa de email e tinha um. Era outro da Mayra. Vi que Seth estava espiando. ``Oi, Carlie. Bom, eu estava pensando que nós podíamos combinar de eu ir até a sua casa. Que tal? É claro, se não for incomodar.´´ -Quem é ela? -É uma garota que eu conheci um dia na rua. ``Oi, Mayra. Bem que podíamos mesmo se encontrar, mas agora não está dando mesmo. Está acontecendo muitas coisas por aqui e eu estou realmente sem tempo. Mas prometo que logo vamos poder marcar de se encontrar.´´ Quando acabei, passei a mão direita espontaneamente pelo meu ombro esquerdo, e fiquei surpresa quando doeu. -Au – exclamei massageando a parte. -O que foi? – Seth estava preocupado. -Nada não, só meu ombro que está doendo um pouco – fiz uma careta com a dor. Acho que foi minha postura que eu fiquei. -Vem cá – ele me virou de costas e começou a massagear – aqui? -Aham – suspirei. Hoje o dia estava sendo muito difícil. Ele massageava suavemente, o que era bom. Suas mãos eram quentes, o que era melhor. Suas mãos faziam movimentos leves e circulantes. -Pronto? – ele sussurrou no meu ouvido quando acabou. -Aham – eu murmurei. Ele riu quando eu desabei em seu peito. Eu devia mesmo estar cansada. -Durma um pouco – ele disse. -Nem pensar – quando ele falou isso, me levantei rapidamente, tentando parecer mais otimista. -Sei que você está cansada – quando ele acusou, eu não consegui segurar um bocejo enorme. -Mas eu não estou com sono – insisti, mentindo. Eu dou um enorme bocejo e falo que não estou com sono? E ainda não soou nada convincente. -Tão teimosa – ele balançou a cabeça. Eu fiquei aproveitando o momento com ele já que minha mãe iria me matar se eu aparecesse no hospital agora. PDV Seth. Hoje, depois de tudo o que aconteceu, estamos aqui assistindo televisão. Sabe, sinceramente, nunca pensei que eu iria conseguir namorar a Carlie. Pelo menos eu acho que estamos, porque ela disse hoje à tarde quando estávamos caçando. Mas tudo bem, nós estamos sim, ou eu podia a pedir em namoro? Eu dei-lhe um anel, ele podia representá-lo... -O que foi? – ela deve ter percebido que eu não estava prestando atenção na televisão. -Nada não – eu sorri pra ela e fingi prestar atenção na televisão. -Agora quem não me engana é você – ela se sentou. Suspirei. -Eu... Estava pensando em umas coisas... -Que coisas? – ela perguntou quando eu hesitei. Balancei a cabeça franzindo os lábios. Ela iria rir de mim. -Pode falar – ela chegou mais perto de mim com um sorriso de confiança. -Eu estava pensando... -No que? -Quer namorar comigo? – soltei de uma vez e ouvi seu coração vacilar e depois acelerar. Será que ela não iria querer? Fiquei apreensivo. -Quero – ela disse quase engasgada e eu não pude me segurar, beijei-a. Ela sorriu contra os meus lábios e correspondeu ao beijo de forma delicada, como se fossemos feitos um para o outro, o que éramos mesmo. -Eu te amo – ela murmurou quando nos separamos do beijo e eu sorri. -Eu também te amo, muito – ela sorriu e me abraçou suspirando. -Você não sabe o quanto tempo esperei por isso – ela murmurou em meu pescoço. -Você o que? Você gostava de mim há quanto tempo? – eu estava surpreso. Ela corou violentamente. Parecia um pimentão. -Desde que eu aparentava ter quatorze anos – ela hesitante, conforme seu rosto ia ficando mais corado. -Jura? – eu sorri e ela ficou muito constrangida. Dei um beijo em sua bochecha – não precisa ficar assim, eu também sempre te amei como uma irmã, mas agora é muito mais do que isso. Em resposta, ela sorriu e me deu um selinho demorado. Acariciei seu rosto. -Eu achei que esse dia nunca iria chegar – ela disse meio com dor. -Mas chegou e é isso que importa. Ela riu. -Imprinting é uma coisa muito boa – eu soltei sem pensar e arregalei os olhos para mim mesmo enquanto meu coração acelerou. Ela me olhou confusa. -Im, o que? Imprinting? O que é isso? -N-nada – ótima hora para gaguejar. -Seth. – ela disse um pouco alto como um aviso. -É meio complicado. – tentei me esquivar e ela percebeu isso. -Seth, ou você me explica ou eu nunca mais falo com você – ela ameaçou e eu fiquei desesperado. -Olha, é melhor esperar seu pai chegar, ele sabe explicar melhor – menti, só que desta vez ela não percebeu – tudo bem? Ela hesitou, provavelmente pensando se fazia isso ou não. -Tudo bem – ela disse derrotada – mas promete que vai me falar? -Prometo. Ela não se deu por satisfeita e cruzou os braços encostando-se ao sofá. Eu disse no sofá. Ela ficou do meu lado, ainda no sofá, e nem sequer olhou para mim. Droga, agora ela estava com raiva e um pouco magoada porque eu não contei. Mas o que eu vou falar? ``Quando você era pequena, eu sofri imprinting com você e sempre te amei, e agora estou apaixonado por você `` ? Claro que não, vai que ela quer ficar comigo só porque se sente obrigada. Ela disse que me ama, mas e se for para não me magoar? E se ela está mesmo querendo poupar meus sentimentos? Será que é isso? Meu Deus! Ela está se magoando para não me magoar?! Afundei pensativo no local do sofá que eu estava. Ouvi-a soltar um suspiro exasperado. Fiquei assistindo televisão com ela. Sem seu corpo perto do meu. Argh. Maldita hora para falar do imprinting! PDV Carlie. O que será que é imprinting? Será que é coisa de lobo? Se for, o que significa? O pior é que o Seth está me matando de curiosidade. -Carlie... – ele tentou chegar mais perto e eu fui deixando, mas quando ele estava bem perto de mim, bufei e me levantei, indo em direção a cozinha, o deixando sozinho. Como eu pensei, ele estava atrás de mim. -Carlie – ele implorou – não fica brava comigo, por favor. Eu não disse nada e continuei virada de costas para ele -Eu juro que eu vou contar... -Então porque não conta agora? – o interrompi ficando de frente para ele. -Se você quiser que seu pai me mate, eu até poderia – fechei a cara pra ele – por favor, não fica brava comigo, vai?! -Seth, você está me matando de curiosidade. -Eu sei, e por mais incrível que pareça, eu estou meio apreensivo. -Apreensivo por quê? Ele deu de ombros em sinal de indiferença. -Por causa do impri... – ele se interrompeu novamente. -É imprinting, né? É coisa de lobo? O que significa isso? Ele franziu os lábios como se não quisesse contar nada. -Só me responde as duas primeiras, se você não responder, aí que eu vou mesmo ficar com raiva – ameacei novamente. -Ta legal, é imprinting, e é sim coisa de lobo. -E o que significa? – perguntei meio hesitante sabendo que não iria obter essa resposta. -Quando seu pai chegar – ele encerrou o assunto por enquanto. Ele pousou sua mão quente levemente em meu rosto e foi se aproximando lentamente e meio hesitante, olhando meus lábios e meus olhos para ver minha reação. Eu o deixei encostar seus lábios macios e quentes que eu tanto amava nos meus. Eu sorri um pouco contra seus lábios e ele suspirou aliviado. Não resisti e coloquei os braços ao redor de seu pescoço. Ele colocou as mãos em minha cintura. Eu estava com raiva de mim por não conseguir ficar com raiva dele por muito tempo. Eu me afastei de repente e odiei ver um pouco de dor em seu rosto. -Eu só vou me trocar – me expliquei rapidamente. -Ahh – sua face se tornou aliviada e compreensiva. Dei um beijo bem caloroso nele. Sempre quando eu o beijava me lembrava do nosso primeiro beijo, eram todos iguais, porém com cada vez mais, muito mais amor, carinho e desejo. Dei-lhe mais um selinho antes de subir as escadas e o deixar na sala. Coloquei um short de elástico, uma blusa colada e um chinelo, deixando meu cabelo preso e a franja solta, com uma tiara grossa preta com bolinhas brancas. Surpreendi-me quando olhei no relógio. Estava muito tarde. Desci as escadas para me encontrar com o Seth no sofá. -Alguém já ligou do hospital? – perguntei enquanto me sentava. -Não – soltei um bocejo enorme. Vovó desceu as escadas. -Oi, queridos – ela disse indo para a cozinha. -Vovó – a repreendi, e ela surpresa, parou olhando para mim meio assustada – o que você vai fazer na cozinha? -Ahh, limpar algumas coisas?! -Não, senhora – fui até ela – você vai ficar sentada comigo e com o Seth no sofá assistindo – eu disse a puxando pelo braço, e como eu pensei, ela se deixou ser puxada por mim. Sentei-me do lado dele, puxando-a ao meu lado. Ela só riu balançando a cabeça. Soltei outro bocejo, exatamente na hora em que o telefone tocou. -Eu atendo – me levantei ansiosa e peguei o telefone – Alô? – eu esperava que fosse a minha mãe. Estava angustiada por notícias da Renesmee. -Oi querida – reconheci a voz da minha mãe. Ela estava exaustiva? Por quê? Senti meu coração acelerar, ao mesmo tempo de um aperto forte no peito que deixou lágrimas escaparem e eu ficar sem ar – tenho notícias. Prévia do próximo capítulo. -Tchau, gente. -Tchau – responderam todos. Dei um sorriso rápido para Nahuel, que devolveu antes de Seth me puxar para fora. -Eu sinceramente não entendo esse ciúme bobo – eu disse quando estávamos no estacionamento e estávamos longe dos ouvidos dos outros. Ele não disse nada e continuou me puxando – por outro motivo - até chegarmos ao carro. Abriu a porta para mim e depois entrou no carro. -Não, você realmente não entende? – ele não ligou o carro e se virou para mim enquanto falava. -Seth, você tem que entender, eu não sinto nada pelo Nahuel... -Mas ele sente alguma coisa por você – ele me cortou e estava com uma pontada de dor em sua feição. -Você não confia em mim? Ele percebeu o que eu queria fazer. -Nada de chantagem emocional. Mas diz você se sente atraída por ele? – ele ignorou o que eu disse anteriormente. Provavelmente por causa da chantagem emocional. -Podemos falar nisso em outro lugar, por favor? Não tem ninguém em casa, e lá é mais tranqüilo. Ele não respondeu, apenas suspirou, e seu suspiro saiu estremecido, mas não discutiu, e quase me matou ver seus olhos se encherem de lágrimas. Ele só ligou o carro e deu a partida. Ele estava tremendo, porém não de raiva, talvez que de medo. Sua expressão também o entregava. Tinha que dar um jeito de ele entender que eu não sinto nada pelo Nahuel, eu já disse isso, porém palavras não pareciam ser o suficiente para ele. E ele parecia que não tem confiança de si mesmo, e não parecia desconfiar muito de mim, só parece. Não falamos nada todo o caminho. Quando chegamos lá, ele abriu a porta para mim e sai sem dizer nada. Entramos. Eu daria tudo para saber o que ele estava pensando. -Vai me responder ou não? – ele perguntou impaciente. Pronto, agora já sabia exatamente o que ele estava pensando. Estávamos na sala de estar.
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 20:47:42 +0000

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