algumas palavras sobre o povo, a massa, o blues das pessoas reais, - TopicsExpress



          

algumas palavras sobre o povo, a massa, o blues das pessoas reais, destino e sina, vida e Morte(na acepção metafísica, enquanto elemento transformador e requisito para a ascenção) e redenção certa vez assisti a um anime, sobre uma jovem e dois garotos bonitos que manjavam da espada. Tal garota, vejam bem, estava à procura de um samurai que cheirava à girassóis e eu, bom, digamos que, depois que ela partiu- há muitos outonos, num passado longinquo em que o mundo não havia seguido adiante- estou condenado a buscar uma garota que exale o perfume de girassóis girassóis, todavia, não têm aroma, não tem perfume, neste sentido, são nulos e vazios como a morte mas não como a Morte mística, Azrael ou a História do jazigo de Cristo, dos três dias (curiosamente três é um numero místico muito significativo, expressa o suplicio humano, posto que três são os corpos de pecado nos quais cumprimos nossa pena pós-descenso) há a morte, a Morte, a falsa vida e a Vida. Num passado distante eu estava com o povo e tudo era real, como o blues das pessoas reais, hoje, todavia, tudo é surreal como o não-ser, não chega nem mesmo à existência virtual do dever-ser, simplesmente não é. E, se a existência por si só é um dos pilares do templo, o tempo também o é, e o tempo transcorre e é um juíz implacável. O tempo está escorrendo pelas minhas mãos e não será por meio de divagações pseudo-filosóficas nada práticas que a passagem do tempo transformar-se-á em mudança, imprescindível, de espaço, de locus. Muito tempo se passou e o vento ainda sopra, mas mil cigarros já foram queimados e, em suas cinzas, vejo os resquícios de mil dias- e uma vida?- atirados ao precipício pois divagações em meio ao Povo- meu povo- não só tinham um valor por si, como poderiam ter se transformado em algo concreto. Algo real. Tratava-se, afinal, do povo real, as conversas do blues das pessoas reais; o tempo morto era como um tributo visando à consecussão de algo maior(ou não) hoje, todavia, espero neste lugar em que o sol não brilha, em que as sombras fogem de si mesmas(um doce para quem souber de qual música é este trecho) e voltamos aqui à idéia de morte, em sua acepção simples e nada transcendental. é como sair à caça de sombras, como certo templário ficticio, o Shadow Hunter, de um álbum muito bom- e pouco valorizado- do Angra, Temple of Shadows ...voltando ao templo das sombras, me anima, todavia, a idéia de que não há dor para os mortos(no pain for the dead)
Posted on: Mon, 14 Oct 2013 21:11:43 +0000

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