estudando até tarde vejo que deve ser canceladas 18 questões, 13 - TopicsExpress



          

estudando até tarde vejo que deve ser canceladas 18 questões, 13 de filosofia e 5 da pedagogica 1. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 1 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de a resposta dita como correta afirmar que a justiça (entendida como cidadania na sociedade pós-genômica) não é um tema abordado pela bioética. De acordo com a DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE BIOÉTICA E DIREITOS HUMANOS aprovada pela UNESCO, um dos catorze princípios da bioética é respeitar a dignidade humana e os direitos humanos. Ora, de acordo com diversos autores (Gilberto Dimenstein, por exemplo), cidadania é o direito de ter direitos. Não bastasse, a era pós-genômica é aquela iniciada em 2000, compreendendo, portanto, o ano em que a referida declaração da UNESCO foi elaborada (2004). Sendo assim, a mencionada declaração INCLUI a justiça (entendida como cidadania) como tema, visto que um dos princípios da bioética é o respeito aos direitos humanos e, portanto, à cidadania. Além disso, o assunto abordado na referida questão não está contemplado na Resolução SE 52/2013 – bibliografia específica de Filosofia, nem como citação de citação das obras que estão contempladas na referida bibliografia (situação esta em que o termo apud deve ser utilizado). Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. 2. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 6 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de a resposta dita como correta incluir a assertiva III. Os dois frankfurtianos são enfáticos na atribuição de um caráter de racionalidade instrumental ao materialismo histórico ortodoxo que defende a consciência de classe como condição de transformação da história, meta positiva demais para os pensadores da dialética negativa. O caráter metafísico da consciência de classe contribui para a efetuação daquilo que no enunciado da questão é referido por Adorno e Horkheimer como “triunfo da igualdade repressiva”, visto que igualar a todos numa mesma consciência em prol de uma história que sucumbe à síntese das contradições sociais é tão nocivo ao frágil sujeito autônomo do mundo contemporâneo quanto os resultados de dominação pela técnica – empreendidos pela racionalidade instrumental iluminista na ciência. Não bastasse, o assunto abordado na referida questão não está contemplado na Resolução SE 52/2013 – bibliografia específica de Filosofia, nem como citação de citação das obras que estão contempladas na referida bibliografia (situação esta em que o termo apud deve ser utilizado). Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. 3. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 9 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de a afirmação da resposta dita como correta defender que “não comprometa as condições para a continuidade indefinida da humanidade na Terra” não está coerente com o imperativo de Hans Jonas “aje de tal forma que os efeitos de tua ação sejam compatíveis com a permanência de uma vida autenticamente humana sobre a terra”. De acordo com Hans Jonas e com comentadores especialistas no tema – por exemplo, José Eduardo de Siqueira, médico, doutor em bioética pela Universidade do Chile e professor de Clínica Médica e Bioética da Universidade Estadual de Londrina –, o texto da alternativa b não contraria o imperativo ético para uma civilização tecnológica. Em substituição aos antigos imperativos éticos, entre os quais o imperativo kantiano que se constitui no parâmetro exemplar: Age de tal maneira que o princípio de tua ação transforme-se numa lei universal, Jonas propõe um novo imperativo: Age de tal maneira que os efeitos de tua ação sejam compatíveis com a permanência de uma vida humana autêntica ou formulado negativamente não ponhas em perigo a continuidade indefinida da humanidade na Terra”. (SIQUEIRA, José Eduardo de.) Além disso, o assunto abordado na referida questão não está contemplado na Resolução SE 52/2013 – bibliografia específica de Filosofia, nem como citação de citação das obras que estão contempladas na referida bibliografia (situação esta em que o termo apud deve ser utilizado). Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. 4. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 10 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de quatro – entre cinco – alternativas não terem seus assuntos contemplados na Resolução SE 52/2013 – bibliografia específica de Filosofia, nem como citação de citação das obras que estão contempladas na referida bibliografia (situação esta em que o termo apud deve ser utilizado). Ainda que o assunto da alternativa correta esteja abordado no livro do Abbagnano, a questão pede que seja feita uma análise da ironia compreendida na história em quadrinhos (e, portanto, uma aplicação do conceito), de tal modo que o não conhecimento dos conceitos apresentados nas outras alternativas dificulta a análise adequada da situação proposta, possibilitando ambiguidades e falta de certeza no candidato que domina toda a bibliografia citada na Resolução SE 52/2013. 5. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 17 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de a alternativa “e” ser considerada incorreta. De acordo com Alasdair MacIntyre: As virtudes encontram sentido e finalidade não só no sustento dos relacionamentos necessários para que se alcance a variedade de bens internos às práticas, e não só no sustento da forma de uma vida individual em que cada indivíduo pode procurar seu próprio bem como o bem de sua vida inteira, mas também no sustento das tradições que proporcionam tanto às práticas quando às vidas o seu necessário contexto histórico. (Depois da Virtude, 2001) A identidade de cada um será, ao modo das filosofias tradicionais, concebida como unidade narrativa, [...] o conceito de um eu cuja unidade reside na unidade de uma narrativa que une o nascimento à vida e à morte em forma de narrativa com começo, meio e fim.” (Depois da Virtude, 2001) Tendo isso em vista, está explícito que, de acordo com a ética das virtudes do autor, é a tradição que produz o contexto para a busca individual do bem viver e, em relação a isso, a pessoa constrói narrativas sobre sua trajetória e experiências. Além disso, o assunto abordado na referida questão não está contemplado na Resolução SE 52/2013 – bibliografia específica de Filosofia, nem como citação de citação das obras que estão contempladas na referida bibliografia (situação esta em que o termo apud deve ser utilizado). Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. 6. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 20 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de considerar a terceira assertiva como sendo falsa. De acordo com o enunciado, a imagem representa um hotentote retornando “para os seus iguais” e a primeira assertiva (considerada verdadeira) diferencia esse homem dos civilizados, tomando-o como selvagem (termo utilizado por Rousseau para se referir ao homem no estado natural). Tendo em vista esses pressupostos, a imagem demonstra o retorno de um homem ao estado natural. Sendo assim, a Imagem, ao ilustrar o hotentote retornando para os seus iguais, isto é, ao estado natural, exemplifica exatamente a teoria de Rousseau, que defende, em sua obra Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, o retorno do homem (corrompido pela civilização) ao seu estado natural. A última assertiva é, portanto, verdadeira. Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. 7. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 27 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de haver a possibilidade da alternativa “e” também ser verdadeira. De acordo com o enunciado, “fica claro, portanto, que uma redução substancial dos acidentes de trânsito só pode ser obtida identificando os motoristas infratores e incrementando as multas para os transgressores”. Já que o texto do enunciado relaciona os acidentes de trânsito com as transgressões dos motoristas, a afirmação acima vai ao encontro do que se afirma na alternativa “e”: “se as multas por terem cometido infrações do Código de Trânsito aumentassem, os motoristas não o desrespeitariam com tanta frequência”. Pensando logicamente: os acidentes diminuem, porque há uma diminuição no número de transgressões graças ao aumento de multas. Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. 8. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 19 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de o autor Nozick não estar contemplados na Resolução SE 52/2013 – bibliografia específica de Filosofia, e, na prova, a referência ao referido autor não aparece como citação de citação (situação esta em que o termo apud deve ser utilizado). 9. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 24 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de a obra Prolegômenos a toda a metafísica futura de Immanuel Kant não estar contemplada na Resolução SE 52/2013 – bibliografia específica de Filosofia, e, na prova, a referência à referida obra não aparece como citação de citação (situação esta em que o termo apud deve ser utilizado). 10. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 28 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde). Por meio da análise dos dizeres que caracterizam a imagem apresentada, podemos concluir que a alternativa “c” não está correta, pois esta afirma que o burguês protege os corpos subalternos da sociedade – os operários. Mas o contexto histórico revolucionário, inspirado pelos ideais iluministas, mostra que na realidade os operários lutavam pelo fim da opressão e da desigualdade. Como afirma Marilena Chauí (Convite à Filosofia, p. 471), a burguesia vitoriosa passa então a reprimir as classes populares revolucionárias, desarma o povo que ela própria armara, prende, tortura e mata os chefes populares e encerra, pela força, o processo revolucionário, garantindo, com o liberalismo, a separação entre Estado e sociedade. Logo, a alternativa “e” é identificada como aquela que mais se aproxima da resposta correta, pois afirma que o operário tem a consciência de classe na oposição nós e vós, entendendo o Estado liberal como aquele que se concentra em administrar os interesses da burguesia, e não nos populares. Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. 11. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 07 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde), pelo fato de a obra Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant não estar contemplada na Resolução SE 52/2013 – bibliografia específica de Filosofia, e, na prova, a referência à referida obra não aparece como citação de citação (situação esta em que o termo apud deve ser utilizado). 12. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 23 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde). A alternativa “d” não pode ser considerada a resposta correta porque é estranha a Rousseau a imputação de uma capacidade de progresso ao ser humano, sendo-lhe mais adequado a imputação de uma capacidade de perfectibilidade, conforme citado em verbete do Dicionário dos Filósofos de Denis Huisman: Como é que os homens bons puderam fazer uma sociedade má? Tocamos aqui num ponto essencial da explicação histórica. A razão disso é que a característica do homem é ser de certo modo virtual, não ser totalmente, ter de fazer-se. É isso que Rousseau denomina perfectibilidade. Dizer que o homem é perfectível não significa que se tornará cada vez mais perfeito mas que é um ser em devir, um ser histórico que sempre pode tornar-se melhor ou pior: a partir da inocência primordial, cria-se virtuoso ou mau. (...) PORTANTO, HÁ UM DIFERENÇA RADICAL ENTRE PERFECTIBILIDADE E PROGRESSO, JÁ QUE A PERFECTIBILIDADE É APENAS VIRTUAL. (HUISMAN, Denis (org.). Dicionário dos filósofos. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 841) Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. 13. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 25 da prova de conhecimentos específicos de Filosofia (tipo 2 – verde). A referida questão apresenta uma definição que não consta citada em livro algum da Resolução SE 52/2013. Não bastasse, nessa mesma resolução, pode-se encontrar a seguinte definição da Marilena Chauí – destoando com a alternativa tomada com correta: A ciência distingue-se do senso comum porque este é uma opinião baseada em hábitos, preconceitos, tradições cristalizadas, enquanto a primeira baseia-se em pesquisas, investigações metódicas e sistemáticas e na exigência de que as teorias sejam internamente coerentes e digam a verdade sobre a realidade. A ciência é conhecimento que resulta de um trabalho racional. É um sistema ordenado e coerente de proposições ou enunciados baseados em um pequeno número de princípios, cuja finalidade é descrever, explicar e prever do modo mais completo possível um conjunto de fenômenos, oferecendo suas leis necessárias. A teoria científica permite que uma multiplicidade empírica de fatos aparentemente muito diferentes sejam compreendidos como semelhantes e submetidos às mesmas leis; e, vice-versa, permite compreender por que fatos aparentemente semelhantes são diferentes e submetidos a leis diferentes.” (CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 2010, p. 276). Sendo assim, a definição da autora não demonstra necessariamente uma ruptura, mas distingue o senso comum e o conhecimento científicos como conhecimentos válidos, ainda que tratem de formas diferentes a busca pela verdade. Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. Pedagógica 1. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 39 da prova de conhecimentos pedagógicos (tipo 2 – verde). A questão tem como tema a eleição do conceito correto para a descrição apresentada. O gabarito oficial apresenta como alternativa “a” como correta, sendo que essa opção não condiz com o conceito apresentado na página 11 do Currículo do Estado de São Paulo. A mesma apresenta o seguinte texto: O desenvolvimento pessoal é um processo de aprimoramento das capacidades de agir, pensar e atuar no mundo, bem como de atribuir significados e ser percebido e significado pelos outros, apreender a diversidade, situar-se e pertencer. A educação tem de estar a serviço desse desenvolvimento, que coincide com a construção da identidade, da autonomia e da liberdade. Não há liberdade sem possibilidade de escolhas. Escolhas pressupõem um repertório e um quadro de referências que só podem ser garantidos se houver acesso a um amplo conhecimento, assegurado por uma educação geral, articuladora e que transite entre o local e o global. A questão do certame apresentou o trecho até a palavra identidade, observando a conclusão do raciocínio vemos a sequência “[...] da autonomia e da liberdade.” Baseando-se no trecho apresentado e, mais além, em toda a orientação da proposta em geral, que prevê uma educação voltada para o educando, na sua formação plena para ser autônomo e exercer sua autonomia, cidadania e preparação para o mundo do trabalho, demonstra-se que a alternativa “b” está correta. Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão. 2. Pedagógica Questão 12 Prova tipo II (verde) A alternativa do gabarito, “E”, não está correta, pois, como observado no fragmento abaixo, o autor não afirma que pela característica da teoria tradicional do currículo concentrar-se nas “questões técnicas” ela seria assim uma “teoria neutra”. Ao contrário, seria sua aceitação ao status quo e aos conhecimentos dominantes que a faria mais “técnica”, ou seja, sua aproximação com questões técnicas comprovaria, apesar da pretensão em ser, que ela não seria neutra. “É justamente a questão do poder que vai separar as teorias tradicionais das teorias críticas e pós-críticas do currículo. As teorias tradicionais pretendem ser somente isto: teorias ‘neutras’, científicas, desinteressadas. As teorias críticas e as teorias pós-críticas, em contraste, argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que está, inevitavelmente, implicada em relações de poder. As teorias tradicionais, ao aceitar mais facilmente o status quo, os conhecimentos e os saberes dominantes, acabam por se concentrar em questões técnicas.” Assim, não havendo alternativas corretas, justifica-se o pedido de anulação. 3. Pedagógica questão 42 Prova Tipo II (verde) A anulação justifica-se por dois motivos, sendo: 1) A obra “A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino”, dos autores Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, presente no enunciado da questão não consta nos referenciais bibliográficos contidos no ANEXO A da RESOLUÇÃO SE Nº 52/2013; 2) Além do conceito de “capital cultural” presente na alternativa “B”, a alternativa “A” também apresenta algumas das “principais ideias” dos autores. Afirmar – a partir de uma citação que faz referência à Louis Althusser (SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2004, p. 32) , que a “escola contribui para a reprodução da sociedade capitalista ao transmitir, por meio das matérias escolares, as ideias que nos fazem ver os arranjos sociais existentes como bons e desejáveis” ainda remete ao entendimento de que “o sistema escolar cumpre uma função de legitimação cada vez mais necessária à perpetuação da ‘ordem social’” (BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução. Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975, p. 311). Neste sentido, a legitimação se faz pela ideologia que impede a desvelamento dos arranjos sociais que determinam a reprodução social de acordo com as características desejadas pelo sistema dominante. 4. Questão 49 Verde– Resposta: * ANULADA O gabarito aponta como sendo correta a alternativa “B”: “Em 2013, serão avaliados todos os alunos do 2º, 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio das escolas ESTADUAIS na modalidade de Ensino Regular”, entretanto a avaliação será aplicada nas escola estaduais, municipais, particulares. Dessa forma, todas as alternativas estão erradas. Segundo manual do aplicador, “Participarão do SARESP alunos do 2o, 3o, 5o, 7o e 9o anos do Ensino Fundamental – EF e da 3ª série do Ensino Médio – EM de escolas estaduais, municipais, técnicas e particulares. Os componentes curriculares a serem avaliados são Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Humanas (História e Geografia). Além dessas disciplinas será aplicada prova de Redação numa amostra representativa de 10% do conjunto dos alunos, por rede de ensino no 5o, 7o e 9o anos do EF e na 3a série do EM. O SARESP não visa à avaliação dos alunos individualmente, mas de cada escola e segmento de ensino, sendo importantes, portanto, os resultados de desempenho de cada turma. Os resultados da 16a edição do SARESP serão divulgados no primeiro semestre de 2014. 5. Venho, por meio deste, requerer a anulação da questão 6 da prova de conhecimentos pedagógicos (tipo 2 – verde). A alternativa “a” não está correta, por incluir a assertiva I como correta. Na obra Saberes docentes e formação profissional, os autores explicam que, até a década de 80, as pesquisas não levavam em conta a experiência da sala de aula e existia uma cisão entre os conhecimentos oriundos da universidade e a realidade do cotidiano escolar. Em contrapartida, ainda segundo os autores: Como pesquisador, seus [dos professores] estudos defendem essa prática interativa entre saber profissional e os saberes das ciências da educação. De acordo com o autor, o saber dos professores é o saber deles e está relacionado com a pessoa e a identidade deles, com a sua experiência de vida e com a sua história profissional, com as suas relações com os alunos em sala de aula e, com os outros atores escolares na escola. Desta forma, a assertiva I está em desacordo com a obra solicitada, pois desconsidera a interação do professor com os educandos, seus saberes prévios, suas habilidades e seus interesses, sendo isso fundamental para que o trabalho docente obtenha sucesso no processo ensino-aprendizagem. Não bastasse, Tardif e Lessard afirmam, ainda: O problema principal do trabalho docente está em interagir com alunos que são diferentes uns dos outros e atender objetivos de uma organização de massa. Aí está o elemento essencial desse trabalho, que é, ao mesmo tempo, uma tensão central desse ofício: lidar com coletividade atingindo os indivíduos que as compõem. Pelos argumentos acima, pede-se a anulação da referida questão.
Posted on: Fri, 22 Nov 2013 03:57:00 +0000

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