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exerce o seu papel de parceira nesse processo. Considerando a escola responsável por grande parte da formação do ser humano, o trabalho do Psicopedagogo na instituição escolar tem um caráter preventivo no sentido de procurar apontar às principais habilidades e competências do Psicopedagogo e ampliar formulações teóricas sobre a aprendizagem e questão do olhar humano para solução dos problemas. O olhar do psicopedagogo se constrói na busca permanente da reflexão teórica e através das vivências e pesquisas cotidianas abertas aos novos paradigmas que apontam para a transdisciplinaridade e a complexidade. Com esta finalidade e em decorrência do grande número de crianças com dificuldades de aprendizagem e de outros desafios que englobam a família e a escola, a intervenção Psicopedagógica ganha, atualmente, espaço nas instituições de ensino. O presente artigo surgiu da inquietação existente com a prática como educador e da convicção de que cada um constrói seus próprios conhecimentos por meio de estímulos. O objetivo do mesmo é realizar uma abordagem sobre a atuação e a importância do Psicopedagogo bem como suas formas de atuação dentro da instituição escolar. De acordo com Gonçalves (2002, p.42) “as relações com o conhecimento, a vinculação com a aprendizagem, as significações contidas no ato de aprender, são estudados pela Psicopedagogia a fim de que possa contribuir para a análise e reformulação de práticas educativas e para a ressignificação de atitudes subjetivas.” A FORMAÇÃO PROFISSIONAL No Brasil, a formação do psicopedagogo vem ocorrendo em caráter regular e oficial desde a década de 70 em instituições universitárias de renome. Esta formação foi regulamentada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) em cursos de pós-graduação e especialização, com carga horária mínima de 360h. O curso deve atender às exigências mínimas do Conselho Federal de Educação quanto à carga horária, critérios de avaliação, corpo docente e outras. Não há normas e critérios para a estrutura curricular, o que leva a uma grande diversificação na formação. No Brasil a Psicopedagogia inicia suas atividades com forte Influência da bagagem teórico-cultural de Sara Pain (França), Jorge Visca (Argentina), Alicia Fernández (Argentina). Em 1980 surge o primeiro curso de Psicopedagogia em São Paulo que resulta na fundação da Associação Paulista de Psicopedagogia, atual Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Visca implantou CEPs, Centro de Estudos Psicológicos no Rio de Janeiro, São Paulo, capital e Campinas, Salvador, e Curitiba. Ministrou aulas em Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Itajaí, Joinville, Maringá, Goiânia, Foz do Iguaçu e muitas outras. (Cf. BARBOSA, 2002). Muitos outros cursos de Psicopedagogia foram surgindo ao longo deste período até os dias atuais e este crescimento não pára de acontecer o que indica uma grande procura por esta profissão. Existe, em nosso país, há 13 anos, a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) que dá um norte a esta profissão. Ela é responsável pela organização de eventos, pela publicação de temas relacionados à Psicopedagogia, cadastro dos profissionais. Hoje a Psicopedagogia já possui uma marca própria, que foi construída na prática no percurso histórico. Embora a profissão do Psicopedagogo ainda não esteja regulamentada existe no Congresso Nacional um Projeto de lei (n03. 124/97) já aprovado pela Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados e atualmente em fase de estudos na Comissão de Educação, Cultura e Desporto. Nas décadas de 70 e 80 a Psicopedagogia passou a ter um caráter interdisciplinar, recebendo contribuição de outras áreas para a melhor compreensão da aprendizagem tais como: a Psicanálise, a Lingüística, a Psicolingüística. a Psiconeurologia, a Psicologia Genética e ainda a Sociologia e Filosofia. Este período de interdisciplinaridade traz como conseqüência à ampliação da atuação do psicopedagogo. Na prática, o profissional pode também ter uma visão mais na área fonoaudiológica ou predominantemente na área da psicomotricidade ou o psicopedagogo especialista em matemática (discalculia) etc. Ao final desta última década o trabalho Psicopedagógico é marcado pela preocupação do SER em processo de construção do conhecimento, ou seja, o ser cognoscente. O foco de trabalho da Psicopedagogia é possibilitar ao sujeito a construção de sua autonomia com tudo que isso implica a construção da cidadania, da moral, da ética, etc.; e com o objetivo de Identificar e classificar os seus obstáculos, como por exemplo, a dificuldade de aprendizagem. Quanto ao seu conceito, a Psicopedagogia poderia ser definida como um campo do saber que tem como objeto o ser em processo de construção do conhecimento (ser cognoscente) e como objetivo trabalhar para a construção da autonomia desse sujeito, afastando os obstáculos que se opõem a essa construção. “Está comprometida com a melhoria das condições de aprendizagem, revelando sempre as condições pessoais de quem adquire o conhecimento” (Código de Ética - capítulo 1 – art.1º). O termo Psicopedagogia apresenta-se, hoje, com uma característica especial porque se trata de uma
Posted on: Fri, 30 Aug 2013 20:57:19 +0000

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