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marchaverde.br/ Postado por Jornal Água Verde às 13:55 Nenhum comentário: Brasil quer elevar intensidade do diálogo com Argentina Foi a política, e não o comércio, o tema central dos diálogos do chanceler brasileiro Luiz Alberto Figueiredo com a presidenta Cristina Kirchner, nos últimos dias. Por um lado, é verdade que o comércio costuma fazer barulho na relação bilateral, mas, por outro, é a falta de intensidade política do último ano entre Brasil e Argentina que impediu conciliar ou terminou exacerbando o efeito de conflitos como o da Vale, que suspendeu seu projeto de investimento em Mendoza. Por Martín Granovsky, para o Página/12 Buenos Aires – Se o escotismo serviu para uma cúpula entre o equatoriano Rafael Correa e Cristina Kirchner, agora só falta uma simples desculpa para gerar uma reunião cara a cara entre Cristina e Dilma: em apenas seis dias, viajaram especialmente de Brasília à Buenos Aires o ministro de Defesa Celso Amorim e o chanceler Luiz Alberto Figueiredo Machado. Ambos viram seus pares Agustín Rossi e Héctor Timerman, mas também se reuniram com a Presidenta. Desta forma, o governo argentino já contava com informação de primeira mão da postergação da visita de Estado de Dilma Rousseff à Washington. Sabe até que ponto a presidenta brasileira pesou prós e contras e resolveu não viajar aos Estados Unidos no dia 23 de outubro porque a Casa Branca nem negou tê-la espionado nem se desculpou pela espionagem. Cada um dos visitantes – Amorim, na semana passada e Figueiredo nesta – é uma figura chave no Brasil. Amorim porque, antes de ser ministro de Defesa de Dilma, foi chanceler nos dois mandatos de Lula e agora é o encarregado de supervisionar a defesa frente a eventuais ataques cibernéticos. Figueiredo é chave por dois motivos. Um, porque substituiu o ministro Antonio Patriota depois do escândalo gerado quando a embaixada brasileira na Bolívia facilitou a fuga do dirigente opositor Manuel Pinto. Ou seja, Rousseff mudou nada menos que seu chanceler – ou terminou de decidir sua saída se é que já estava molesta com ele – para priorizar a boa relação com um país vizinho. O outro motivo é que a primeira missão de Figueiredo foi reunir-se em Washington com a poderosa Susan Rice, a conselheira de Segurança Nacional de Obama. O encontro, sem resultados favoráveis na visão do Planalto, antecedeu a ligação de Obama à Dilma, que tampouco convenceu a presidenta brasileira. Página/12 pôde estabelecer que foi a política, e não o comércio, o tema central dos diálogos Timerman-Figueiredo e Cristina-Figueiredo. Em todo caso o comércio costuma fazer barulho na relação bilateral, mas a falta de intensidade política do último ano e os escassos contatos em profundidade entre as presidentas impediram conciliar ou terminaram magnificando o efeito de conflitos como o da mineira Vale, que suspendeu seu projeto de investimento em Mendoza. A política também incluiu uma avaliação do Mercosul e da Unasul. O comunicado conjunto dos chanceleres inclusive fala da Secretaria Geral da União Sul-americana de Nações, que ficará vaga depois de que a deixe o venezuelano Alí Rodríguez. Diplomatas latino-americanos que pediram reserva de sua identidade disseram que, na recente cúpula do Suriname circulou um nome, o do argentino Rafael Follonier, assessor de Néstor Kirchner na Secretaria da Unasul, conselheiro de Cristina Fernández de Kirchner com status de secretário de Estado e de bom trato pessoal tanto com os presidentes de centro-esquerda da América do Sul, como com o colombiano Juan Manuel Santos e o chileno Sebastián Piñera. Se haverá à cabeça da Unasul apenas uma figura forte, um mandato colegiado, um brasileiro, um argentino ou um terceiro com forte apoio de brasileiros e argentinos na segunda linha do organismo e nas chancelarias, é um menu que está se cozinhando por estas horas. Mas seja qual for a figura escolhida, se o Brasil e a Argentina não retomam a intensidade política que tinham em nível presidencial, a Secretaria da Unasul será um assunto abstrato. Pelo menos no caso brasileiro, ainda que Dilma não saiu da zona de risco político, a situação refletida nas manifestações massivas de junho parece encaminhar-se mais ao gosto do Partido dos Trabalhadores, a força que conduz a coalisão. É verdade que o Partido Socialista Brasileiro, de Eduardo Campos, acaba de deixar os postos de governo. Entretanto, o governador de Pernambuco não passou para a oposição e, também, nas pesquisas de intenção de voto que medem que aconteceria se as eleições presidenciais de 2014 fossem hoje, Campos está entre os que não crescem. Também andam por ali Aécio Neves e José Serra, do Partido da Socialdemocracia Brasileira. Com mais chances, aparece a verde Marina Silva, mas carece de estrutura. Dilma, que havia caído de 57 pontos no princípio de junho a 30 no final deste mês, já alcançou os 38, segundo dados da consultora Vox Populi. Se as eleições fossem já, ganharia no segundo turno. Correa e seus amigos escoteiros – ele pertenceu 20 anos à organização e vários de seus funcionários também – estão ainda mais tranquilos que o PT. O presidente equatoriano foi revalidado em fevereiro. Tradução: Liborio Júnior - Carta Maior Postado por Jornal Água Verde às 13:51 Nenhum comentário: O inferno já chegou à Síria O secretário-geral em Damasco do Crescente Vermelho (a Cruz Vermelha de países muçulmanos) – 22 de seus voluntários já morreram na guerra – foi despedido semana passada de seu trabalho de tempo integral em uma empresa de telecomunicações de Damasco, provavelmente porque passa muito tempo no trabalho humanitário. O Crescente Vermelho não pode pagar seu antigo salário. Enquanto isso, a luta nas cercanias da capital se torna mais feroz. Por Robert Fisk * Khaled Erksoussi pretende abandonar a Síria. O secretário-geral em Damasco do Crescente Vermelho (a Cruz Vermelha de países muçulmanos) – 22 de seus voluntários já morreram na guerra – foi despedido semana passada de seu trabalho de tempo integral em uma empresa de telecomunicações de Damasco, provavelmente porque passa muito tempo no trabalho humanitário. O Crescente Vermelho não pode pagar seu antigo salário. Além disso, o dinheiro dos doadores está acabando, os voluntários mais capazes já estão sendo contratados furtivamente no estrangeiro. E quem quer passar seu tempo enchendo bolsas com cadáveres que já têm três dias e negociando com até 12 grupos diferentes nas linhas de frente? Porque isto também é uma história horripilante. Leitor, esteja atento. “Parece que não há mais dinheiro de onde vinha o dinheiro doado”, diz. “Todos nossos sócios estão sofrendo. Talvez a política esteja tomando nota agora.” Notaram que quando aconteceu a questão das armas químicas, no Conselho de Segurança da ONU, a primeira decisão foi ir e investigar, mas que acontece com a parte médica? “O relatório mostra o que é importante: encontrar os culpados. A vítima não importa.” Erksoussi é um homem difícil de dissuadir. Os inspetores da ONU não foram enviados para apontar com o dedo os culpáveis, mas ele tem um argumento difícil de rebater. Apontando com o dedo se obtém mais crédito que compreendendo a tragédia pela qual passam os companheiros de trabalho de Erksoussi. Tomemos as recuperações dos corpos. A maioria deles são soldados mortos pelos rebeldes, dezenas deles. Seguidamente trazidos à casa de Erksoussi de três por vez. “Às vezes os insurgentes jogam sujo. Não faz muito tempo, fomos recolher os cadáveres de três soldados. Mas com o último corpo que levávamos, nosso pessoal pensou que algo andava mal. Um dos corpos parecia ter fios. O deixamos em seu lugar. Agora exigimos que todos os corpos sejam examinados antes de entregar. Ambas as partes devem tirar o que seja que tenham os cadáveres, inclusive munições. Eu não quero ter uma granada de mão em uma ambulância...” Mais recentemente, o Crescente Vermelho esteve transportando alimentos já cozidos a Raqaa, na prisão de Alepo, um grande bloco ocupado pelas forças do governo e pelos guardas, mas totalmente rodeado pelos rebeldes, na qual centenas de prisioneiros – criminosos comuns, detidos e insurgentes inimigos do governo – estão presos em meio da sujeira e da falta de elementos sanitários e de artilharia. “Conseguimos tirar dezenas de presos que oficialmente haviam terminado suas sentenças e que só necessitavam uma saída segura. Mas a primeira vez que fomos ali, um dos grupos rebeldes disparou uma granada lançada por foguete em um de nossos carros. Erraram. Tudo estava em seu lugar e combinado com todos os grupos, mas um deste grupo disse: ‘Estamos chateados porque vocês não falaram conosco’. Nós dissemos: ‘Bom, vamos gritar da próxima vez. Mas simplesmente não disparem’. Mas mais tarde os insurgentes feriram um voluntário e mataram um juiz do governo que estava conosco. A última vez, tivemos uma equipe em Deir el-Zour e eles foram detidos pelas forças de al-Nusra durante sete horas. Estávamos com uma equipe da Cruz Vermelha Internacional e al-Nusra odeia o que eles chamam ‘a maldita Cruz Vermelha’. Dissemos, bom, ‘você esteve comendo alimentos com cruzes vermelhas da CICR sem preocupar-se muito.” Erksoussi acha que a luta em torno de Damasco se tornou mais feroz, mas “não se pode ganhar com a força – isto é o que ambos os lados acham agora. O que lhes impede a ambos os lados deter-se é o ‘ego’. Não é como se fossem iguais. Quando um governo acha que luta contra os terroristas ou contra o ‘mal’, tem que ser igualmente responsável pelos civis. Mas, a menos que se detenha a entrada de armas e dinheiro, a luta continuará para sempre. Não posso dizer que este lugar vai ir pro inferno, porque já está nele”. * De The Independent da Grã Bretanha. Especial para Página/12 Tradução ao espanhol: Celita Doyhambéhère. Tradução ao português: Liborio Júnior Postado por Jornal Água Verde às 04:34 Nenhum comentário: Allende, Perón e Chávez. Que Maduro não se esqueça nunca das palavras de Chávez. Pacífica sim, pero armada. Setembro marca dois golpes duros contra as forças progressistas da América Latina. Em 1973, Allende vê esmagado o seu projeto de uma transição pacífica ao socialismo. Em 17 de setembro de 1955, é derrubado o governo de Perón, na Argentina, após uma década de transformações que elevaram os indicadores sociais dos nossos vizinhos a um dos mais altos do mundo. Por Beto Almeida*, no Brasil de Fato Perón estatizou a energia, a telecomunicação, o transporte ferroviário, naval e aeronáutico, industrializando o país na produção de aviões, automóveis, locomotivas com tecnologia nacional. Fundou o programa nuclear, criou a legislação trabalhista, alargou os direitos sociais, as mulheres tiveram direito ao voto. Expandiu radicalmente o ensino público, eliminando praticamente o analfabetismo, montou a Universidade Obrera pública , bibliotecas, criou a TV pública e fundou um cinema nacional, que renasce, respeitado mundialmente. Nos 14 anos que dirigiu a Venezuela, Chávez introduziu uma visão original no debate sobre o golpe do Chile. “A Revolução Bolivariana é pacífica, mas armada!”, argumentava. Esta a diferença fundamental, convocando as esquerdas a terem uma política de unidade civil e militar. Parte da esquerda, desconversa sobre este debate, mesmo com o tremendo exemplo do Chávez, da Revolução dos Cravos e tantos outros. Allende foi alertado diversas vezes para construir uma unidade cívico-militar. E havia correntes militares progressistas no Chile. Perón foi advertido, veementemente, por Evita, sobre o golpe que se preparava contra ele. Diante das evidências, Evita distribuiu armas na CGT, argumentando que os trabalhadores deveriam ter sua própria defesa. Evita morreu. Perón não lhe deu ouvidos, cedeu à pressão dos golpistas para confi scar as armas na CGT. Desarmada, a Revolução Justicialista foi esmagada por um bombardeio sangrento que não poupou, inclusive, dezenas de estudantes primários que estavam na Plaza de Mayo naquele momento. Que Maduro não se esqueça nunca das palavras de Chávez. Pacífica sim, pero armada. *Beto Almeida é jornalista e diretor da Telesur
Posted on: Mon, 23 Sep 2013 22:47:49 +0000

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