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meu endereço: rua maria alves vaz,77 - Travessão(zona sul, próximo a São Sebastião) - Caraguatatuba, depois da adega do Ceará(vereador), próximo á entrada do Pygorelli - Fones: 12-3887-2279 e 12-98146-8727 e também da Sandra 12-98136-5632, Sabe sou uma entre milhares de crianças que a Ditadura dizia protejer, tirando-nos de nossos pais aos que mataram caso do meu pai(Clone cópia do Jânio da Silva Quadro), sei q São José dos Campos tem a comissão da Verdade e preciso chegar até aí .... 14/10/2013 Oi..Thyaguinho... Espero o bem.! Em forma de coluna, título Capítulo 0000 Criança$ que o Br$sil e$queceu. e Ditadura u$ou..! Hoje quase com 59 anos urbano e 60 Tupynambá, indio e com uma síndrome chamada Marfan Brasil é aberração, más marfan cerebral, potencialidade mental acima da média anormal, ou seja capacidade amormal, porisso consegiuí desvendar o que aconteceu com meu pai, minha família e eu..... 15/10/2013 Capítulo 0001 1954... ano que nascí, com motivos de ser feliz e alto astral, festa o ano inteiro, Corinthians a cada jogo ganha...festa...assim minha mãe não tinha motivos para não ser feliz também, sua gravidez iria parir + um da Nação.!, nesse clima, a vida continuaria, minha mãe com mais um filho homem nascia eu..meus irmãos: Wilson machado pimentel Airton machado pimentel eu: Nilson Lana machado....Opa!.????????? Nelson machado pimentel | | Minhas irmãs: | | Marlene lana machado | Marly lana machado | Leny lana machado | Vany lana machado = Iguais, porquê??????? de 1954 a 1964, minhas memórias 16/17/10/2013 Capítulo 0002 Em +/- meses de 1964...já um Guerrilheiro formado, passei um tempo na mata Atlantica antes da catástrofe de Caraguatatuba/SP, foi uma eternidade, percebí que tinha de retormar a vida, ainda teria muito que restabelecer minha vida..onde ví desgraças posteriores... ========================================= revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2281 FAVELA DA VERGUEIRO E MODERNIZAÇÃO À BRASILEIRA: APONTAMENTOS SOBRE INDUSTRIALIZAÇÃO E TRABALHO NA FORMAÇÃO DO CAPITALISMO NO BRASIL Fernão Lopes Ginez de Lara Resumen A presente pesquisa trata da favela da Vergueiro, em São Paulo. Surgida nos anos 1950, foidespejada na década de 1970, representando um momento em que o fenômeno das favelas ainda não assumira grandes proporções na cidade. Sua análise se integra num estudo mais amplo sobre a modernização brasileira. Retomam-se debates sobre a indústrialização e o desenvolvimento do capitalismo brasileiro, que frequentemente situaram as favelas enquanto marginalidade ou atraso; inversamente, pressupõe-se que o desenvolvimento do capital amplia tais fenômenos. Recoloca-se a noção centro-periferia enquanto oposição necessária. Faz-se leituras de O Capital de Marx considerando a determinação da socialização mediada por abstrações, assumindo potencia explicativa a teoria do valor, o fetiche e a crise enquanto imanência do processo reprodutivo do capital. Coloca-se a discussão sobre o trabalho produtivo x improdutivo e a autonomização da reprodução do capital e capital fictício, verificando a importância das condições de trabalho para o surgimento e formação de favelas. Até o momento, verificou-se que a população daquela favela empregava-se na construção civil e serviços domésticos, tendo sido posteriormente deslocada para os extremos da metrópole (para outras favelas e loteamentos periféricos). Este trabalho é um mestrado em andamento. ------------------------------------------------------- cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/biografias/janio_quadros Jânio da Silva Quadros nasceu em Campo Grande, no então estado de Mato Grosso e atual capital do Mato Grosso do Sul, no dia 25 de janeiro de 1917, filho de Gabriel Quadros e de Leonor da Silva Quadros. Em 1935, ingressou na Faculdade de Direito. Formado, montou um pequeno escritório de advocacia no centro da capital e começou a lecionar em dois colégios. Concorreu a vereador nas eleições de 1947, pela legenda do Partido Democrata Cristão (PDC), não obtendo votos suficientes para sua eleição. Porém, com a suspensão do registro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a posterior cassação dos mandatos de seus parlamentares, sobraram muitas cadeiras na Câmara Municipal de São Paulo, onde o PCB possuía a maior bancada. Jânio foi um dos suplentes chamados a preencher esses lugares em 1948. Seu trabalho como vereador foi decisivo para projetá-lo na vida política paulista. Seu prestígio cresceu tanto que em outubro de 1950 foi eleito deputado estadual. No exercício do mandato, percorreu todo o interior do estado, sempre insistindo na bandeira da moralização do serviço público e pedindo sugestões ao povo para resolver os problemas de cada região. A capital paulista assistiu, no início de 1953, à primeira campanha eleitoral para a prefeitura em 23 anos, desde a Revolução de 1930. Jânio foi lançado candidato do PDC em coligação com o Partido Socialista Brasileiro (PSB), vencendo por larga margem as principais máquinas partidárias locais. Assumiu a prefeitura aos 36 anos, e um dos seus primeiros atos foi promover demissões em massa de funcionários, iniciando uma cruzada moralizadora que marcou sua gestão. Em 1954 desincompatibilizou-se do cargo para candidatar-se a governador do estado de São Paulo. Vencendo as eleições, foi empossado governador em 31 de janeiro de 1955. Desde o início do seu governo, procurou ampliar seu espaço político no nível nacional, estabelecendo contatos com o presidente João Café Filho. A aproximação entre ambos criou condições mais propícias para o governo paulista realizar um trabalho de recuperação financeira do estado. Com a posse de Kubitschek em janeiro de 1956, começou a aplicação do Plano de Metas. São Paulo foi o estado mais beneficiado com a implantação de novas indústrias e a concentração de crédito mas, apesar disso, Jânio permaneceu alinhado com a oposição udenista em relação a aspectos importantes da política econômica vigente. A expansão econômica de São Paulo nesse período se refletiu no aumento da receita tributária do estado e na criação de condições favoráveis à diminuição do déficit financeiro herdado dos governos anteriores. A campanha para a sucessão presidencial de 1960 foi realizada em um quadro alterado pelas transformações econômicas e sociais ocorridas durante o governo de Kubitschek, cuja política desenvolvimentista provocou um grande crescimento das cidades. No dia 20 de abril de 1959, um grupo reuniu-se na Associação Brasileira de Imprensa (ABI) no Rio de Janeiro e fundou o Movimento Popular Jânio Quadros (MPJQ), lançando nessa ocasião a candidatura do ex-governador de São Paulo à presidência da República. Jânio venceu as eleições de 3 de outubro de 1960. No mesmo pleito, João Goulart foi eleito vice-presidente. Logo depois de eleito, Jânio viajou para a Europa, retornando pouco antes de sua posse. Jânio Quadros e João Goulart foram empossados em 31 de janeiro de 1961. Contrariando a expectativa geral, o discurso de posse do presidente foi discreto e gentil, chegando a tecer elogios ao governo anterior. Porém, na noite desse mesmo dia, Jânio atacou violentamente o governo Kubitschek em cadeia nacional de rádio, atribuindo ao ex-presidente a prática de nepotismo, ineficiência administrativa e responsabilidade pelos altos índices de inflação e pela dívida externa de dois bilhões de dólares. No início do seu governo, Jânio tomou uma série de pequenas medidas que ficaram famosas, destinadas a criar uma imagem de inovação dos costumes e saneamento moral. Também investiu fortemente contra alguns direitos e regalias do funcionalismo público. Reduziu as vantagens até então asseguradas ao pessoal militar ou do Ministério da Fazenda em missão no exterior, e extinguiu os cargos de adidos aeronáuticos junto às representações diplomáticas brasileiras. Do ponto de vista administrativo, tentou uma maior centralização de poderes com a adoção de uma mecânica de decisões que diminuísse o peso do Congresso Nacional e ampliasse a esfera de competência da Presidência. Com o fortalecimento do movimento sindical e das ligas camponesas, e o crescimento dos conflitos sociais, começou a ganhar corpo um movimento político a favor das chamadas reformas de base e de uma reorganização institucional. O próprio movimento sindical estabeleceu relação ambígua com o governo, apoiando a política externa, combatendo a econômica e divergindo, em sua maioria, da proposta de abolição do imposto sindical, sustentada pelo ministro Castro Neves. Em 13 de março de 1961, Jânio anunciou os rumos de sua política econômica em discurso transmitido por cadeia de rádio e televisão. Anunciou também uma reforma cambial que atendeu aos interesses do setor exportador e dos credores internacionais, punindo fortemente os grupos nacionais que haviam contraído financiamento externo durante a vigência da taxa anterior. Apesar da melhoria obtida na situação orçamentária, a reforma cambial foi combatida pelos partidos de oposição. Entretanto, esse conjunto de medidas do governo Jânio foi muito bem recebido pelos credores estrangeiros e resultou em novos acordos financeiros. No dia 7 de julho de 1961, Jânio reuniu todo o seu ministério para estudar as reformas do imposto de renda e dos códigos penal, civil e de contabilidade. Enquanto desenvolvia uma política interna considerada conservadora e plenamente aceita pelos Estados Unidos, procurou afirmar no plano externo os princípios de uma política independente e aberta a relações com todos os países do mundo. Essa orientação provocou protestos de inúmeros setores e grupos que o apoiavam. Também levou adiante seu projeto de estabelecer relações com as nações do bloco socialista. Em maio, recebeu no palácio do Planalto a primeira missão comercial da República Popular da China enviada ao Brasil. O mesmo fato se repetiu em julho com a missão soviética de boa vontade, que pretendia incrementar o intercâmbio comercial e cultural entre o Brasil e a União Soviética. As primeiras providências para o reatamento diplomático entre os dois países começaram a ser tomadas em 25 de julho, mas o processo só seria concluído durante o governo Goulart. As relações entre os países americanos e os Estados Unidos foram debatidas em agosto na reunião extraordinária do Conselho Interamericano Econômico e Social, conhecida como Conferência de Punta del Este. Ao fim da reunião, Ernesto Che Guevara, ministro da Economia de Cuba, viajou para a Argentina e, depois, para o Brasil a fim de agradecer a posição tomada por esses dois países para impedir a discussão de qualquer tema político na conferência. Jânio aproveitou o encontro com Guevara para pedir, com êxito, a libertação de 20 padres espanhóis presos em Cuba e discutir as possibilidades de intercâmbio comercial por meio dos países do Leste europeu. Finalmente, em 18 de agosto condecorou o ministro cubano com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, o que provocou a indignação dos setores civis e militares mais conservadores. Havia sido deflagrada uma grave crise política. A posse de João Goulart, então em visita oficial à China, seria o desdobramento legal da renúncia de Jânio Quadros. No próprio dia 25 de agosto ocorreram as primeiras manifestações populares. No dia 27 o presidente demissionário embarcou em um navio com destino a Londres, levando os chefes militares a cogitarem o envio de um barco de guerra para forçar seu desembarque em Salvador, onde tomaria um avião militar de volta a Brasília, plano que não foi concretizado. O Congresso aprovou o Ato Adicional promulgado em 3 de setembro, garantindo o mandato de Goulart até 31 de janeiro de 1966 em regime parlamentarista. Goulart foi finalmente empossado no dia 7 de setembro. Jânio retornou da Europa a tempo de disputar o governo paulista e foi lançado pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN) e pelo Movimento Trabalhsita Renovador (MTR). Entretanto, não conseguiu unir novamente as forças que o haviam apoiado na eleição anterior, sofrendo sua primeira derrota eleitoral e ficando em posição relativamente marginal à vida política nacional até a eclosão do movimento político-militar que derrubou o governo Goulart em 31 de março de 1964. Teve seus direitos políticos cassados em 10 de abril de 1964 por decisão do Comando Supremo da Revolução, passando, então, a dedicar-se a atividades privadas. Nesse período, participou da vida política de forma moderada e indireta, acompanhando candidatos e distribuindo declarações à imprensa, assinadas por sua esposa Eloá Quadros. Com a política de distensão implantada pelo presidente Ernesto Geisel a partir de 1974, Jânio voltou a aparecer com alguma freqüência no noticiário político. Ao longo de 1977 e 1978, defendeu a convocação de uma assembléia nacional constituinte que promovesse a institucionalização do movimento de 1964 e implantasse uma democracia forte. Com o início da organização de novos partidos políticos no segundo semestre de 1979, manifestou simpatia pelo Partido Trabalhsita Brasileiro (PTB), no qual ingressou oficialmente em 15 de novembro de 1980, sendo lançado candidato ao governo paulista na convenção realizada pela agremiação em abril de 1981. Com a divulgação da informação de que o governo proibiria coligações partidárias nas eleições de 1982, publicou um manifesto em 26 de junho de 1981, comunicando seu afastamento do PTB e defendendo a fusão de todos os partidos de oposição. Depois de recusar convites dos partidos Democrático Trabalhista (PDT) liderado por Leonel Brizola e Democrático Republicano (PDR), que não chegou a obter registro definitivo na Justiça Eleitoral, Jânio se filiou novamente ao PTB em 3 de novembro e, no fim desse mês, anunciou que concorreria à Câmara dos Deputados e não ao governo paulista. Entretanto, voltou atrás dessa decisão e aceitou reassumir sua candidatura nos moldes anteriores. No pleito de novembro de 1982, concorreu ao governo de São Paulo na legenda do PTB, sofrendo aí a segunda derrota eleitoral em toda sua carreira política. Em 1985 retornou ao centro da política lançando-se candidato à prefeitura de São Paulo pelo PTB, no pleito de 15 de novembro desse ano. Eleito, foi empossado em janeiro de 1986. Concluiu seu mandato na prefeitura em dezembro de 1988. Em abril de 1989, realizou viagem de turismo pela Europa e Oriente Médio. Após seu retorno ao Brasil, em maio, filiou-se ao Partido Social Democrata (PSD). Em novembro de 1990, já sofrendo problemas de saúde, Jânio foi abalado pela morte de sua esposa, Eloá do Vale, com quem teve dois filhos. Nos dois anos posteriores, seu estado de saúde agravou-se, vindo a falecer em 16 de fevereiro de 1992 em São Paulo. --------------------------------------------------------------- virtualiaomanifesto.blogspot.br/2008/06/os-arrependidos-do-golpe-militar-de.html segunda-feira, 16 de junho de 2008 OS ARREPENDIDOS DO GOLPE MILITAR DE 1964 Quando, em 31 de março de 1964, desencadeou-se a sublevação militar da 4ª RM e 4ª DI, com sede em Juiz de Fora, Minas Gerais, comandada pelo general Olímpio Mourão Filho, que marchou rumo ao Rio de Janeiro para depor o então presidente do Brasil, João Goulart, a maior parte da sociedade brasileira apoiou os militares. Olímpio Mourão Filho e a sua tropa, foram recebidos como heróis na capital da Guanabara. Estava consolidado o golpe militar, que implantaria a pior ditadura que o Brasil já teve, que se estenderia de 1964 a 1985. Os pilares dessa ditadura foram construídos pela ambição de três governadores de estados brasileiros: Adhemar de Barros, governador de São Paulo, Magalhães Pinto, governador de Minas Gerais, e Carlos Lacerda, governador do então estado da Guanabara (incorporado ao estado do Rio de Janeiro em 1974). Ambicionando a presidência da República, estes três homens apoiaram o golpe, desencadeando um clima político no país para que ele fosse executado. Nas ruas, mulheres, empresários, padres, estudantes de direita, empunharam rosários e bandeirinhas do Brasil na mão, sob o lema “Família que reza unida, permanece unida”, realizaram entre 19 de março a 8 de junho de 1964, 49 marchas pelo país. As marchas antes do golpe militar de 31 de março, eram chamadas de Marchas da Família com Deus, depois do golpe passaram a chamar Marcha da Vitória. Com exceção do jornal Última Hora, todos os grandes jornais do país apoiaram o golpe militar. Quando consumado a queda do governo, somente o movimento estudantil, alguns sindicatos, alguma tropa do Rio Grande do Sul, pequenos setores da ala esquerda das forças armadas e os partidos comunistas clandestinos, rebelaram-se contra o golpe. O restante da nação aplaudiu e agradeceu aos militares por salvá-los do perigo vermelho. Para justificar o golpe, passaram a chamar de revolução. Muitos dos que apoiaram a tomada do poder pelos militares, passada a euforia, nem bem se completava um mês, e já se arrependiam do equívoco histórico que ajudaram a criar, das trevas que haviam lançado a democracia do país. Surgiam os arrependidos da “revolução” de 1964. Engodo aos Três Governadores Conspiradores O dia 31 de março de 1964, terça-feira, terminara como um dia de imensa confusão histórica. Conspirado nos últimos três anos, o golpe que emanou das tropas mineiras, não contava com um apoio total das Forças Armadas. O governador de Minas Gerais Magalhães Pinto, nos últimos quinze dias de março percorreu todos os aeroportos do país, levando um documento para ser assinado por outros governadores, apoiando a deposição do presidente, foi ele quem deu apoio de base às tropas levantadas em seu estado. Da tríade de governadores conspiradores, Magalhães Pinto foi o único que se beneficiou do regime da ditadura militar. Banqueiro ambicioso, desmoralizado politicamente, o seu Banco Nacional foi à falência em 1986. Esta instituição financeira sobreviveria por mais dez anos, através de uma contabilidade fraudulenta, deixando um rombo de 10 bilhões de reais, quando liquidado, em 1996. O governador da Guanabara, Carlos Lacerda, conhecido como o corvo, no dia 31 de março, armou-se no Palácio da Guanabara. Apesar de ser um dos mais ferrenhos opositores do governo federal, Lacerda não sabia com antecedência do movimento que descia de Minas Gerais, pois, assim como Magalhães Pinto, era potencial candidato à presidência da República, disputando uma indicação do seu partido. Era natural que Magalhães Pinto escondesse de Lacerda o movimento. Carlos Lacerda, em 1939, passou de fervoroso comunista a um inimigo implacável das esquerdas e das causas populares. Conhecido como corvo conspirador, conspirou contra Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart. Sua índole incendiária aspirava à presidência da República. Quando se apercebeu que o governo dos militares não se faria provisório, e manter-se-ia no poder por um longo tempo, rebelou-se, o que resultou nos seus direitos políticos cassados pelo governo militar. Em 1967, Carlos Lacerda, o maior inimigo do governo João Goulart, surpreendentemente, aliou-se ao presidente deposto e a Juscelino Kubitschek, formando a Frente Ampla, para assim, restituir as eleições diretas no país. A Frente Ampla foi sufocada pela repressão do regime. Quando morreu, em 1977, Carlos Lacerda era o maior arrependido dos apoiadores do golpe de estado de 1964. Adhemar de Barros, governador de São Paulo, falso puritano, trajava-se de defensor da moral e dos bons costumes, cinicamente incentivava o bordão “Rouba, mas faz”. Também ele ambicionava a presidência do país. Ao sentir-se traído pelos militares, em março de 1966, exigiu a renúncia do presidente Castelo Branco, lançando um manifesto a exigir a restauração da democracia. O manifesto resultou na cassação do seu mandato, tendo os direitos políticos suspensos por 10 anos. Ameaçado de prisão, Adhemar de Barros, um dos maiores apoiadores do golpe de 1964, partiu para o exílio, a 7 de junho de 1966. Morreu em Paris, em 1969, deixando com a amante, a famosa “Caixinha do Adhemar”, um cofre com 2.600.000 dólares dentro, roubado à amante, após a sua morte, por guerrilheiros que resistiam ao regime militar, em 18 de julho de 1969. Mulheres que Marcharam a Favor do Golpe A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu 1 milhão de pessoas na Candelária, Rio de Janeiro, no dia 2 de abril de 1964, recebeu os militares vindos de Minas Gerais, como heróis e salvadores. Esta marcha, que se passou a chamar a Marcha da Vitória, chancelou o golpe militar. Era a representação da família, da igreja, do povo brasileiro, que no ato se mostrava feliz e grato aos golpistas. Diante do sucesso das marchas, no dia 13 de maio, pouco mais de um mês após o golpe de estado, aconteceu na sede dos Diários Associados, na rua 7 de Abril, no centro de São Paulo, uma cerimônia empreendida por Assis Chateaubriand, que lançava uma campanha nos jornais, rádios e tevês, chamada de Ouro para o Bem do Brasil. A campanha convencia o povo a ajudar o novo governo, com doações de ouro, através de alianças, anéis, pulseiras, colares e outros objetos. O Rotary Club aderiu à campanha, promovendo por várias cidades do Brasil a Semana Cívica do Ouro. O governador Adhemar de Barros doou o seu salário de 400.000 mil cruzeiros. A indústria automobilística doou veículos, empresários contribuíram com cheques, que chegaram a milhões. 100 mil pessoas doaram 400 quilos de ouro e meio bilhão de cruzeiros, em duas semanas. Quem fazia a doação, recebia uma aliança de latão com a inscrição: Doei ouro para o bem do Brasil. O valor real arrecadado jamais foi revelado, tampouco o destino que as jóias levaram. Das mães que marcharam pelas ruas do Brasil, saudando o golpe militar, ou daquelas que doaram jóias para a construção de um Brasil livre do perigo vermelho, muitas foram as que, anos depois, saíram das suas casas à procura dos filhos desaparecidos e mortos, tragados pela repressão militar. Segundo dados estatísticos, a maioria dos jovens que se rebelaram contra a ditadura, eram oriundas de uma classe média abastada, que se beneficiara economicamente com o novo regime. Benefício que lhes custaram caro, o arrependimento eterno. A Igreja Católica e Outras Religiões Arrependidas Na marcha da candelária, no dia 2 de abril, o maior apoio do setor religioso veio da igreja católica, foram também convidados pelos organizadores do evento (entre eles CAMDE - Campanha da Mulher pela Democracia e o IBAD - Instituto Brasileiro de Ação Democrática), pastores, rabinos e umbandistas, que discursaram favoráveis ao golpe. Todos tiveram motivos de arrependimento futuro. A igreja católica, que saudou o golpe militar, viu padres torturados, desaparecidos ou mortos pelos ditadores. Padres que se revoltaram contra o regime, abraçaram, nos anos setenta, a Teologia da Libertação, oriunda dos anos cinqüenta. Dom Paulo Evaristo Arns, ex-cardeal de São Paulo, um defensor dos direitos humanos, foi um dos arrependidos do apoio ao golpe, cobrando transparência do regime militar e denunciado as suas torturas. Em 1975, quando o jornalista Vladimir Herzog foi preso, torturado e morto pela ditadura militar, foi apresentado um laudo que constatava não tortura, mas suicídio a causa da sua morte. De acordo com a lei judaica, um suicida é enterrado na periferia do cemitério, como forma de condenar visivelmente o pecado cometido por aquele que destrói a própria vida. Herzog foi sepultado no centro do cemitério, o rabino Henry Sobel declarou categoricamente, à imprensa, que ele tinha sido sepultado com todas as honras que lhe eram devidas como judeu, como brasileiro, como ser humano. Com esta declaração, a comunidade judaica repudiava a versão de suicídio da ditadura militar, constrangendo-a, obrigando-a a reconhecer a tortura no Brasil, até então, veementemente negada. Alguns dias, depois da morte de Herzog, a pedido da família e do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, foi realizado um culto ecumênico na Catedral da Sé, celebrado pelo cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, pelo reverendo Jaime Wright e pelo rabino Henry Sobel. As religiões que um dia se manifestaram favoráveis ao golpe militar, rebelavam-se a favor da volta da democracia, mais do que arrependidos de um dia ter confiado na entrega do poder aos militares. Os grandes jornais, todos, com exceção do Última Hora, de Samuel Wainer, pediram a queda do governo de João Goulart e apoiaram o golpe militar. O preço que o jornal Última Hora pagou foi a depredação e incêndio da sua sede, além da perseguição política, que resultou no seu fim. A Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo tiveram uma relação bem próxima com o núcleo conspirador do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES). Mais tarde, sofreriam com a censura, obrigando-os a substituir reportagens previamente censuradas por receitas culinárias e poemas de Luís e Camões. Jornalistas como Carlos Heitor Cony, ou o escritor Antonio Callado, apoiadores do golpe, já quinze dias depois dele ter acontecido, mudaram as suas opiniões, movidos por um arrependimento histórico que assolou toda a nação. De 1964 a 1985, o Brasil colheu os frutos que resultaram do golpe de estado feito pelas forças militares. 21 anos de trevas e cerceamento cultural. Grande parte dos que apoiaram e saudaram o golpe, antes mesmo da ditadura militar findar, já se faziam arrependidos, conscientes do erro histórico pelo qual se deixaram levar. Assim como o equívoco cometido, esta é uma página da história do Brasil que já foi virada, mas que deixou cicatrizes indeléveis, muitas ainda não curadas. ===================================================== 18/10/2013 Capítulo 0003 Como explicar a diferença em meu sobrenome, fiquei com minha mãe e minha irmãs, (onde nascí, 1954 é verdade sou feliz e Corinthiano) desde quando nascí e fúi surupiado pela ditadura com +/- 4 a 5 anos de idade, longe de todos voltaram-me depois aos 10+/- 11 anos, na favela do VERGUEIRO em anexo..... -------------------------------------------------------------- 19/20/10/2013 Capítulo 0004 Quem vai ouvir-me?????????
Posted on: Wed, 30 Oct 2013 15:22:23 +0000

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