na taberna da vida há bêbedos a toda a hora. deviam conseguir chorar antes de se embebedarem. escorrer em lágrimas até à sobriedade das suas infâncias. enxutos de dor e mágoa, de descaminho, de infortúnio, e ao menos com um pedaço de futuro. mas não, passam os dias no transtorno do impossÃvel. bebem sem destino como se cumprissem a ronda da loucura. sentados, deitados, de um lado para o outro, para cima e para baixo, bebem com uma urgência sufocante. eles apanham bebedeiras e eu insónias – na taberna da vida.
Posted on: Sat, 17 Aug 2013 12:47:46 +0000
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