ÀS MULEMBIERAS HAVEMOS DE VOLTAR Acabo de passear-me agora - TopicsExpress



          

ÀS MULEMBIERAS HAVEMOS DE VOLTAR Acabo de passear-me agora mesmo, há minutos, e está um cenário, uma vista ( ao mar) linda de se ver a nova marginal. Em meio, nota-se e anota-se um frenesi de rapazes e garotas de ida e volta à ilha do Cabo, a de Luanda pois claro, que há seculos idos já se chamou Ilhas das Cabras, com pontos onde partim escravos que ajudaram a povoar também o novo mundo, às americas. O Sol que senti é convidativo para fazer-se à água, nas praias lindas, que agora começam a partir do no nóvel restaurante Jango Veleiro, um verdairo espeço "in" da urbe, atè ao fundo da ilha, aí no "ponto final", local bom para se ver o pôr sol, se em boa companhia ( só pode ser de mulher mulher casada, namorada, amigos...) melhor ainda. Equanto percorria a nova marginal só me saltou à vista a falta, entre a jardinagem e o arvoredo que emerge, uma Mulembeira ao centro...por favor. A Mulembeira, amigos, é arvore frontosa e secular tipica de Luanda. Na baixa de Luanda já só sobram uma. A do Largo da Portugália, junto à Livraria Lello, porque a que estava defronte ao Jornal de Angola cedeu lugar a uma corre de x andares. Não sei de quem é o imóvel, mas só pode ser dos nossos novos-ricos de circunstância. Ah...há ainda outra, junto às Obras Públicas! Por isso mesmo, faço apologia para que os ambientalistas locais, as autoridades de Luanda, se no ego também tiverem, se detalhes peculiares de Luanda, que promovam uma campanha de resgate das Mulembeiras, que muitos meninos de hoje só conhecem de nome. Não faz já sentido o candongueiro pregar o refrão, no seu chamaris à clientela...Aeroporto-Mulelembeira, Mutamba-Mulembeira, quando a Mulembeira que engrandecia os Armnazéns com esse nome ao bairo Catambor, já lá não está. Que está na diápora e regresar umn dia pode viver melancolia. É a mesma história do embobeiro do Cazenga, quem um dia o Chico-esperto do sistema entendeu deitar a baixo, para desgosto de muita malta. Mesmo nos musseques antigos sobram já poucas, como desaparecem as gajajeiras, ar árevores de maçãs da ilha, tamarineiros, as de sape-sape. Mulemba Waxa Ngola ( a Mulembeira que Nogla deixou, o Kiluange no caso), carios amigos... até musicada por Bonga foi. E foi porquê? Porque marca uma zona dos arredores de Luanda onde ela ainda está imponente. Então porque não voltarmos a dar vida a este simbolo nosso em vez de já só apostar-se em coqueiros importados da Tailândia aos custos aos olhos da cara?... Viva "mazè" a Mulembeira!
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 15:04:20 +0000

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