É incrível como vivemos melhor por termos amigos. Só por causa - TopicsExpress



          

É incrível como vivemos melhor por termos amigos. Só por causa deles posso sair às ruas sem medo de encontrar novas pessoas. Os amigos de longa data são como irmãos. Aqui eu vou agradecer aos que tenho há mais de quinze anos. Obrigado Alan Robert por suas palavras. Você me disse a coisa certa sem ter sequer ouvido meus lamentos... e me deu nova energia. Obrigado Mônica Paranhos por me lembrar quem eu sempre fui. Obrigado Miguel Oliveira por acreditar em mim. André da Silva por ser parceiro e irmão. Arthur Bezerra, Leandro Lapa, Iuri Lapa, Tatiana De Almeida Accioly, Diana Pichinine, por todos os momentos incríveis, obrigado. Leonardo Villas Boas Cruz meu grande amigo e entusiasta. Ricardo Knupp, Sabrina Kawakami, Eloy Junior, Moema Martins, Biçudo, JP Cuenca (Os Cinzas), João Derengowski, Pedro Albuquerque, Aureo Cesar, Miguel Fontoura, Alessandro Gemino (Dionísiiiioooooo), Pedro Selector, Michael Oliveira, Valdo Loureiro, André Cony, Skywalker, Anselmo, Ricardo, Pedro Alvim, todos os primos (gente pra cacete). Romulo Narducci e Rodrigo Santos pelo Uma Noite na Taverna e tudo o mais. Muito obrigado a todos vocês. Só tenho fé em mim por causa da maravilhosa família que construí. Se você não está na lista não fique puto. Quinze anos de amizade não se jogam fora por bobagem não é mesmo? E o Alzheimer precoce perdoa. "Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ... A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! A gente não faz amigos, reconhece-os." Vinícius de Moraes
Posted on: Tue, 27 Aug 2013 01:17:31 +0000

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