06/09 - Oficialização do Hino Nacional Brasileiro. O atual Hino - TopicsExpress



          

06/09 - Oficialização do Hino Nacional Brasileiro. O atual Hino Nacional Brasileiro tem a letra elaborada por Joaquim Osório Duque Estrada que foi um poeta, crítico literário, professor e ensaísta Brasileiro. Já a música foi composta por Francisco Manuel da Silva que foi um professor, maestro, compositor Brasileiro. A música de Francisco Manuel da Silva foi composta inicialmente para banda, mas em 1831 ela se tornou popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Os bronzes da tirania Já no Brasil não rouquejam; Os monstros que o escravizavam Já entre nós não vicejam. (estribilho) Da Pátria o grito Eis que se desata Desde o Amazonas Até o Prata Ferrões e grilhões e forcas D’antemão se preparavam; Mil planos de proscrição As mãos dos monstros gizavam … Nesse periodo o Hino passou a ser chamado de Hino ao 7 de abril, que fazia uma alusão a abdicação de Dom Pedro I. Logo depois, com a coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e devido a grande popularização da canção, ela passou a ser considerada como o Hino Nacional Brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. E obtinha a seguinte estrofe: Negar de Pedro as virtudes Seu talento escurecer É negar como é sublime Da bela aurora, o romper Com a proclamação da Republica em 1889, os governantes abriram um concurso para elegerem o novo Hino. E a canção vencedora foi a de Leopoldo Miguez, que era um grande compositor e maestro Brasileiro. Porém houve algumas manifestações populares que eram contrárias a adoção do novo hino. Assim o presidente da Republica do período Marechal Deodoro da Fonseca resolveu acatar todo esse apelo popular ao hino antigo e o oficializou como o Hino Nacional Brasileiro. Já a canção de Leopoldo Miguez, que havia ganhado o concurso foi estabelecido como Hino da Proclamação da Republica. E segue abaixo uma breve passagem do Hino: Este canto rebel que o passado Vem remir dos mais torpes labéus. Seja um hino de glória que fale, De esperança de um novo porvir, Com visões de triunfos embale Quem por ele lutando surgir. Dá que ouçamos tua voz Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós Das lutas, na tempestade Só em 1906 é que foi realizado um novo concurso para escolher a melhor letra que se adaptasse ao Hino. O Poema vencedor foi de Joaquim Osório Duque Estrada e foi adquirida pelo até então presidente Epitácio Andrada, como propriedade plena através do decreto número 4.559 de 21 de agosto de 1922, e foi oficializado pela lei número 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial de 2 de setembro de 1971. Esse Hino adquirido por Epitácio Andrada permanece até hoje. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo És mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
Posted on: Fri, 06 Sep 2013 09:18:00 +0000

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