1059 – Artigo – Coutinho – passando dos limites - TopicsExpress



          

1059 – Artigo – Coutinho – passando dos limites Tolerância tem limites. Excesso é cumplicidade Luiz Coutinho Tomei emprestada essa frase do cineasta paranaense Sérgio Bianchi porque ela tem uma simplicidade inteligente para expressar uma verdade contundente. E, na sequência temos: Limite não é censura, bom senso não é burrice e respeito não é repressão. (Florisa Verucci – advogada); Quem é misericordioso com as pessoas cruéis acaba sendo cruel com as pessoas misericordiosas. (do Talmude); A miséria moral, hoje maior que a miséria econômica é o verdadeiro gatilho da crescente violência no Brasil. (Glória Pires); Cadê o Brasil que a gente ia fazer depois que os generais fossem para casa? (Luiz Fernando Veríssimo – escritor); Uma sociedade de carneiros acaba por gerar um governo de lobos. (Vítor Hugo); Sob a mais livre das constituições um povo ignorante é sempre escravo. (Marie Jean Antoin de Caritat – ensaísta francês – 1743-1794); São centenas de pensamentos, frases ditas por sábios, estudiosos, profissionais liberais, operadores do Direito; professores de ética e moral pública e pensadores depois de intensas e imparciais observações de gentes, culturas e costumes, situações e atitudes. Todas elas filosofias aplicáveis ao cotidiano da nossa atualidade. O que está acontecendo no Brasil está passando dos limites toleráveis. A onda de protestos da plebe deixou de ter caráter reivindicatório ou de repúdio aos péssimos exemplos dos detentores de mandatos democráticos para se tornar o embrião da anarquia, precursora da violência sem causa e sem limites, com as ações praticadas pela classe plebécula. As pessoas bem-intencionadas em suas reivindicações e em seus gritos contra os procedimentos corruptos deveriam repelir de suas proximidades os maus elementos que estão deturpando suas boas intenções. As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro. (Provérbio chinês). Perdoar ao mau é dizer-lhe que o seja. — Bonis nocet qui malis parcit. E eu acrescento: Perdoar o mau é ofender o bom e concordar com o mal feito. Está passando da hora das autoridades exercerem suas prerrogativas para garantir a segurança e o sossego de quem trabalha de sol a sol, ou de lua a lua, para garantir o sustendo de sua família. Para defender os patrimônios privados e garantir os públicos, que também custam dinheiro do contribuinte, que é o próprio trabalhador. Excessos estão acontecendo sob o olhar conivente dos administradores públicos, complacente dos responsáveis pela segurança pública, ausente dos membros do Judiciário, displicente do Ministério Público e indiferente das Forças Armadas. Tolerância tem limites. Excesso é cumplicidade. (Sérgio Bianchi – cineasta paranaense); Para grandes males, grandes remédios. — Extremis morbis, extrema, exquisita remedia optima sunt. A lei é inteligência e sua função natural é impor o procedimento correto e proibir a má ação. (Cícero); Pior do que a injustiça é justiça sem espada na mão. Sem força, o direito age a favor do mal. (Oscar Wilde). Até quando vamos tolerar aos maus? Luiz Carlos de Azeredo Coutinho é articulista exclusivo da Folha do Sudoeste
Posted on: Wed, 28 Aug 2013 12:50:17 +0000

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