10ª Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas: na quarta, 6/11, plenário sobre Justiça (o melhor na minha opinião). O palco estava organizado como um Madang coreano (espaço das casas de reunião e partilha) [foto 1]. Primeiro ouvimos um grupo de crianças coreanas cantando, como símbolo de esperança [foto 2], e depois ouvimos testemunhos de cristãs/ãos de diferentes continentes/países que lutam por justiça em várias frentes: economia, direitos humanos, AIDS, aquecimento global e questões gênero. Saí inspirada e pensando: JUSTIÇA, uma inspiração... um desafio... a começar nos nossos próprios espaços... Algumas falas marcantes: “Precisamos sair dos nossos ministérios seguros e desafiar quem se sente confortável diante de tantas situações desumanizantes” (pastora Phumzile Mabizela, presbiteriana da África do Sul); “O aquecimento global nos afeta diretamente. Sofremos as consequências do que não estamos provocando. Não queremos piedade porque nossas terras estão desaparecendo – queremos solidariedade para assegurarmos a vida” (pastor Tafue Lusama, Igreja Congregacional de Tuvalu); “HIV-Aids não é uma punição de Deus; é, sim, uma doença e temos que trabalhar para que pessoas sejam tratadas com dignidade” (Shyreen Mvula, jovem presbiteriana do Malawi, de 19 anos, infectada com o vírus [foto 3]); “Estamos vendo a institucionalização da injustiça. A injustiça desta geração com a natureza e com irmãs e irmãos não tem paralelo” (Martin Kohr, diretor executivo do South Centre); “A questão da Justiça não pode ser uma opção das igrejas – tem que ser parte da vida das igrejas. As igrejas têm que parar de falar pelas pessoas e ajudá-las a ter voz e falar por si próprias, começando pelas mulheres que são oprimidas por uma cultura e uma linguagem patriarcais que têm diminuído a imagem de Deus na vida de mulheres e homens” (pastora Phumzile Mabizela, presbiteriana da África do Sul).
Posted on: Wed, 06 Nov 2013 13:02:07 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015