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13-09-2013 Indústria fraca derruba economia em julho Após o forte crescimento do segundo trimestre, indicadores econômicos vêm confirmando a percepção de que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro perdeu fôlego rapidamente. O IBC-Br, índice do Banco Central que estima mensalmente o desempenho da economia, caiu 0,3% em julho, na comparação com o mês anterior, quando retirado os efeitos sazonais da atividade. A queda foi menor que a esperada por economistas, mas manteve a expectativa de que o PIB deve ficar estagnado no terceiro trimestre, ou mesmo recuar ante os três meses anteriores. Índice de atividade econômica do BC cai 0,33% em julho PIB do país só vai crescer se tiver empregos, afirma Dilma em Uberlândia O economista da Tendências Rafael Bacciotti nota que o resultado do IBC-Br em julho foi puxado pelo desempenho fraco da indústria naquele mês. O desempenho do varejo, embora forte, não foi capaz de compensar esse efeito. Segundo ele, indicadores antecedentes que costumam sinalizar qual será o desempenho da indústria, como fabricação de papel ondulado e fluxo de veículos nas estradas, indicam uma nova retração da produção em agosto. "E o forte crescimento do varejo em julho não deve se repetir, pois o mercado de trabalho e a oferta de crédito estão fracos", observou. A projeção da Tendências é que o PIB apresentará retração de 0,2% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores. Uma forte desaceleração ante o resultado do segundo trimestre, quando a economia cresceu 1,5%, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O banco Itaú, que faz uma estimativa mensal própria do desempenho da economia, calcula que houve retração de 0,2% em julho. A expectativa do banco também é de encolhimento do PIB no terceiro trimestre. "A queda do PIB mensal em julho reforça o cenário de arrefecimento da atividade econômica no início do terceiro trimestre. Apesar da surpresa positiva nas vendas no varejo, a queda da atividade econômica em julho foi espalhada e liderada pela indústria de transformação", afirma relatório do banco. ACUMULADO A consultoria LCA destaca que o crescimento acumulado pelo IBC-Br de maio a julho ante os três meses terminados em abril foi de apenas 0,1%, após uma alta de 0,9% no trimestre encerrado em junho. "Foi a menor variação nessa base de comparação desde maio de 2012, sinalizando que a economia brasileira vem perdendo fôlego neste terceiro trimestre", nota em relatório a consultoria. No ano, até julho, a economia brasileira cresce 3%, segundo o índice do BC. Nos últimos 12 meses, a alta apontada pelo indicador é de 2,1% apenas. PRÉVIA DO PIB O IBC-Br é apresentado pelo Banco Central como um indicador antecedentes do desempenho do PIB divulgado trimestralmente pelo IBGE. No entanto, ele vem sendo analisado com mais cautela por economistas, pois seu resultado tem ficado distante do oficial. O índice do BC sinalizava para uma expansão de 0,9% da economia no segundo trimestre, resultado que ficou abaixo do apresentado pelo IBGE (alta de 1,5%). Já no primeiro trimestre ocorreu o oposto: a variação do IBC-Br, de 1,1%, foi bem superior ao resultado oficial de apenas 0,6%
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 18:14:03 +0000

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