2/08/2013 Apenas 18,5% dos candidatos passam na primeira tentativa - TopicsExpress



          

2/08/2013 Apenas 18,5% dos candidatos passam na primeira tentativa no Exame da OAB Opções [Apenas 18,5% dos candidatos passam na primeira tentativa no Exame da OAB] Foto por: web Professores identificam problemas em 12 questões da prova Apenas 18,53% dos candidatos inscritos nas oito edições entre 2010 e 2012 do Exame de Ordem da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) foram aprovados na primeira vez que prestaram o exame. Nesse período, a OAB registrou 892.709 inscrições, sendo 361.110 de candidatos diferentes. Destes, 66.923 foram aprovados na primeira tentativa (18,53%). As informações foram divulgadas pela FGV Projetos, responsável pela aplicação do exame, nesta quinta-feira (22). Os dados foram obtidos com números oficiais da OAB. Não foram publicados dados dos exames realizados neste ano. No total dos oito exames, foram aprovados 148.612 candidatos (41,15%). Destes, 416 só conseguiram passar na prova após as oitos tentativas. Confira a distribuição abaixo: 66.923 candidatos foram aprovados na 1ª tentativa 34. 635 candidatos foram aprovados na 2ª tentativa 21. 619 candidatos foram aprovados na 3ª tentativa 13.931 candidatos foram aprovados na 4ª tentativa 6.985 candidatos foram aprovados na 5ª tentativa 2.812 candidatos foram aprovados na 6ª tentativa 1.291 candidatos foram aprovados na 7ª tentativa 416 candidatos foram aprovados na 8ª tentativa Professores apontam problemas no 11º Exame A primeira fase do 11º Exame Unificado da OAB foi realizada neste domingo (18). Após realizarem a correção da prova, professores de cursinhos especializados identificaram problemas em 12 questões. Os itens passíveis de recurso são: 3, 5, 8, 22, 42, 43, 43, 44, 45, 65, 67 e 78 (da prova amarela). De modo geral, os professores consideraram que a primeira fase do 11º Exame apresentou um nível de dificuldade maior do que a edição anterior. "Em algumas disciplinas a FGV exagerou um pouco na cobrança dos conteúdos e apresentou algumas questões mal formuladas", destacou a professora Nathália Masson, professora de direito constitucional da LFG. "O maior equívoco em direito constitucional, por exemplo, foi cobrar assuntos, nos quais os fundamentos estavam na Constituição, mas eram pertinentes a outras disciplinas. Isso representa um descuido na limitação dos temas da prova." Darlan Barroso, diretor pedagógico dos cursos preparatórios para o Exame de Ordem do Damásio Educacional, acrescenta que as questões estavam longas e a prova apresentou temas novos, que não haviam sido cobrados em provas anteriores. "Acho que o número de aprovações será menor do que na 10ª edição. Deve ficar na média entre os aprovados do 9º e do 10º Exame." Reserva de mercado O estudante formado em direito pode atuar em diversos cargos jurídicos, mas a possibilidade de advogar só é conquistada com a aprovação no Exame de Ordem Unificado. Criado inicialmente como uma alternativa para quem não fazia estágio, o Exame hoje é questionado por quem acredita que, da forma como a prova é aplicada, a OAB estaria fazendo uma verdadeira reserva de mercado. "O Exame é uma reserva de mercado de quem já está inscrito. Inicialmente, ele só dificultava a entrada da concorrência, mas com o passar do tempo passou a ser uma fonte de renda para a OAB que não é fiscalizada", diz Reynaldo Arantes, presidente do Movimento dos Bacharéis de Direito, que com apoio de outros dois grupos, o Movimento em Defesa do Fim do Exame da OAB e o Movimento Bacharéis em Ação, tentam articular o fim da aplicação da prova pela entidade. Ao lado deles está o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autor de um projeto de lei que deve ser votado ainda este ano na Câmara e prevê a substituição do Exame por um estágio supervisionado após a graduação. Segundo Cunha, seria um tipo de residência jurídica. Hoje, ao todo, são 21 projetos de lei tramitando na Câmara propondo mudanças na prova. Cinco deles pedem o fim do Exame.
Posted on: Sat, 31 Aug 2013 11:05:12 +0000

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