30.08.13 | Unidade de eficiência energética da WEG colhe frutos Santa Catarina - A fabricante de motores elétricos WEG, de Jaraguá do Sul (SC), após criar em julho o Centro de Negócios em Eficiência Energética (CNEE), começa a contabilizar seus primeiros ganhos com a estratégia. Em meados deste mês, por exemplo, a empresa concretizou projeto na Moinho Catarinense, em Mafra (SC), produtora de farinha de trigo. A solução criada foi a troca do motor (25 cv e 3600 rpm) do sistema de aeração do silo de armazenagem de grãos, grande consumidor de energia da fábrica. O motor elétrico tradicional do ventilador do aerador foi trocado por novo modelo com ímãs permanentes acionado por inversor de frequência interligado a um controlador de aeração. A tecnologia dos ímãs permanentes de terras raras inseridos no rotor, ao contrário do sistema convencional dos motores elétricos, elimina perdas por efeito joule no torque, garantindo economia de até 30% de energia, mesmo ao se comparar com motores de indução também acionados por inversor de frequência. O resultado da troca foi uma economia, medida eletronicamente, de 48% na potência consumida do motor, passando de 18,4 kW do modelo tradicional para 9,6 kW no de ímãs permanentes. O retorno sobre o investimento se dará em um ano. Além do ganho energético, a automação por controlador ligado ao inversor de frequência permitiu identificar a temperatura, o nível de produto e a umidade do ambiente. Isso faz com que o inversor de frequência regule o motor para capacitar a aeração conforme a necessidade, sem desperdício de energia como ocorria quando o motor convencional operava em rotação nominal total. Projetos O CNEE da Weg já contabiliza 88 projetos em andamento. Além de embasar suas propostas na troca de motores, sua especialidade, o propósito da empresa catarinense é ofertar pré-diagnóstico de eficiência energética, implantação, medição e verificação das medidas adotadas. Segundo o coordenador do CNEE, Leandro Ávila, as oportunidades incluem a automação dos sistemas, a adequação da potência e até a recuperação dos motores, quando não houver necessidade de substituição. Ainda de acordo com ele, os trabalhos se baseiam na norma de eficiência energética ISO 50001/2011, a qual a própria WEG já se certificou em uma de suas unidades. Um outro projeto em andamento de destaque no CNEE foi fruto de concorrência pública promovida pela Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), com verba de R$ 20 milhões para ser adotada em eficiência energética em três empresas: a Tigre Tubos e Conexões, a Fundição Tupy e a BRF. Para ter acesso à verba da concessionária, as empresas apresentaram contratos de performance seguindo as especificações da WEG que abrangem substituição de motores elétricos de baixo rendimento por modelos mais eficientes e instalação de inversores para automatizar a produção. Com a economia alcançada na tarifa de energia, a previsão é de que as empresas paguem o investimento em parcelas, sem juros, até o retorno do capital investido. Até o momento, com as primeiras modificações, as três indústrias conseguiram chegar a um custo energético de R$ 82,52/MWh, redução de 26% em relação aos R$ 113/MWh estimados pelo governo catarinense para a expansão da geração. Fonte: Energia Hoje - 29.08.2013 procelinfo.br/main.asp?ViewID=%7BF5EAADD6-CCB0-4E29-A0C4-482D3D66BB65%7D¶ms=itemID=%7B7AB43B05-08F5-4334-8FF8-85FB7A74338F%7D;&UIPartUID=%7BD90F22DB-05D4-4644-A8F2-FAD4803C8898%7D
Posted on: Mon, 09 Sep 2013 02:44:04 +0000
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