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91- Por que alguns leitores insistem em ficar falando em espiritismos como sendo parte da cultura racional? Porque a cultura racional traz um histórico espírita. Ela nasceu numa tenda espírita. O Pai era o presidente desta tenda e mesmo depois de ter começado da ditar a cultura racional ele manteve os trabalhos da tenda, vindo daí a associação da cultura racional com o espiritismo, devido os pioneiros ainda estarem atrasados no estudo da cultura racional. 92- Então a tenda espírita continuou a funcionar enquanto ele ditava? Sim, continuou a funcionar, mas em caráter transitório... Porque tinha muitos médiuns na época ligada a Tefa; e por o conteúdo da cultura racional ser radicalmente contrária às bases espíritas que eram lá pregadas, o Pai tinha que ir devagar, preparando e ajustando as coisas para o povo poder ter algum entendimento, senão as coisas não iriam bem, as pessoas não iriam entender nada. 93- Como muitos não entenderam, não é? Pois é, mas outros estavam assimilando bem, estavam entendendo razoavelmente bem, mas não conseguiram levar adiante o estudo racional como deviam.... Mas as coisas racionais não pararam... E o Pai ia levando tudo e todos em banho-maria, até que se mudou para o RR. 94- Aí ele começou a ditar a obra com mil livros? Sim, nos anos 70 ele deu uma boa adiantada no ditado dos livros. 95- Aí já não tinha mais trabalhos espíritas. Tinha sim, muito mais discretos em quantidades, mas tinha sim. O Pai estava sempre indicando trabalhos ou oferendas e até tinha uma salinha pequena anexo à casa dele que uns médiuns faziam atendimentos. Dona Terezinha era uma dessas médiuns. 96- Então ele continuava a ditar a cultura racional e ao mesmo tempo dava seguimento ou liberdade aos trabalhos com entidades e despachos no RR? Sim, até que mandou construir o prédio anexo a sua casa e lá ele abriu duas salinhas para incorporações e atendimentos, em meados dos anos 80. Nessa época ele estava terminando de ditar os livros históricos da série 200 e entrando na série 300. 97- Aí as pessoas iam chegando e encontrando a cultura racional toda “enfeitada” com os atendimentos das entidades, trabalhos e pontos, que são coisas do espiritismo? Coisas do magnetismo, porque os trabalhos e tudo o mais relacionado era cobrado.... e caro, tinha pontos e oferendas bem caros, um trabalho da mata era cobrado uns R$700,00 mais ou menos. Então, aí não tinha como os leitores não associarem cultura racional com tudo aquilo, com toda aquela mistificação e misticismo... não tinha como não associar.... não tinha como não acreditar que tudo aquilo era parte integrante da cultura racional. 98- Mas foi um período legal, não foi? Em época de festas a fila para entrar na salinha ia da salinha até a varanda e era como fila dupla.... rssrsrsrsrs Pois é... foi um período mais do que legal. Era show poder se consultar com o Pai Joaquim de Humbanda do seu Chico, que ele era da época da tenda espírita quando o Pai recebeu as primeiras mensagens do Racional Superior. Tinha o pai Joaquim do congo do Pacheco, o caboclo Vagalume da Néia, o Mata virgem do Luis, caboclo chicote de ouro, tira-teima, caboclo jardim das flores, velho guiné, caboclo Bororó, velho Cachoeira, caboclo Cobra-coral, caboclo Sete correntezas, velho Tremembé.... que maravilha conversar e ser atendido por essas e dezenas de outras entidades e aparelhos que não dá para registrar aqui para não cansar.... mas foi um período incrível... Enquanto isso o pai ia ditando...., já nos fininhos... E assim foi, até que por volta de 1987, o Pai ia mandando parar com alguns trabalhos e tipos de atendimentos, como a rodinha do vagalume; até cartazes ele mandava pregar... e todo mundo ficava confuso com isso, porque não tinha como entender a existência da cultura racional sem salinhas, sem as entidades.... para os pioneiros cultura racional e salinha era uma coisa só... aí as pessoas iam naturalmente relutando em parar. Até que um dia ele ditou uma mensagem mais incisiva e mandou informar a todos que tomassem conhecimento dela, e lá estava a mensagem numa folha de ofício disponível na boutique no hotel. Nesta mensagem ele implorava que a gente parasse com aquilo, com as salinhas porque aquilo não estava de acordo com a cultura racional, que aquilo estava contra a cultura racional. Mas eram tempos difíceis, muito difíceis, e a bicharada invisível pegava pesado e muitos não conseguiam ficar com os livros nas mãos... Aí o Pai vendo aquilo, e ia negociando e deixando o barco correr para dar tempo para que as pessoas realmente se ilustrassem racionalmente e conseguissem se libertar daquela prática do segundo milênio. Que já era para estar bem ilustrados... mas quase ninguém conseguiu atingir um mínimo de entendimento para separar as coisas. Aí apesar das muitas insistências dele em nos mandar ler em bom e alto som lá na varanda, a gente ainda não tinha entendido nada, aí ele dizia: “leu e não entendeu.” Até que chegou a hora da transformação do Pai, e ainda lá estávamos nós divulgando a cultura racional toda misturada com espiritismos, fumando cigarrinho de palha, falando das entidades do astral superior que o Pai havia nos dado para trabalhar... e a leitura, apesar de diária, não era lá bem sequencial quando chegávamos nos históricos. Enfim, aos trancos e barrancos íamos seguindo nossos caminhos vestindo as cores da cultura racional misturada com as cores do magnetismo. 99- Então todo aquele espiritismo ou magnetismo era para dar tempo para a gente estudar e amadurecer no conhecimento e depois seguir adiante sem aquelas muletas do segundo milênio? Sim, exatamente, para vc ver o que o Pai fazia para gente.... Mas hoje, em 2013, o que vemos? A continuidade daquele atraso e confusão espírita dos anos 80. Como se as cores da cultura racional ostentasse a prática de magnetismos ou espiritismos, como queiram. 100- E isso não é legal, não é? Não, não é, mas não pelo fato das pessoas praticarem esse magnetismo de entidades, ou por participarem de qualquer outro ritual religioso... não por isso... não mesmo. Cada um pratica seu espiritismo ou catolicismo ou budismo ou daimismo, etc. e ninguém tem nada a ver com isso. Não é legal porque insistem em associar a cultura racional com essas práticas ultrapassadas, divulgar a cultura racional atrelada a esses folclores dissonantes com a fase racional. Mas nós vamos estudando e evoluindo dentro da cultura racional e apresentando a cultura racional como ela é, e não como confusamente pensávamos que ela era. Por isso que o Pai dizia que os mais novos vão passar os mais antigos. Aí mais cedo ou mais tarde esses atrasados vão se tocar do ridículo e do erro que estão cometendo e vão se alinhar e entender e divulgar a cultura racional como ela é, sem mistificações ou misticismos.
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 07:58:26 +0000

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