A LETRA MATA? – CALVINO vivendopelapalavra Revisão e versos - TopicsExpress



          

A LETRA MATA? – CALVINO vivendopelapalavra Revisão e versos acrescentados (RA) por: Helio Clemente A BÍBLIA E O ESPÍRITO SANTO NÃO SE DISSOCIAM 2 Coríntios 3,6-8: “O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito!”. Quando, porém, nos movem acusação, de que nos apegamos demasiadamente à letra que mata, nisto incorrem na pena de desprezarem a Escritura. Ora, salta à vista que Paulo está ali a contender com os falsos apóstolos, os quais, na realidade, insistindo na lei à parte de Cristo, alienavam o povo da graça da nova aliança, na qual o Senhor promete que haverá de gravar sua lei nas entranhas dos fiéis e lhas imprimir no coração. Jeremias 31,33: “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. Portanto, morta é a letra, e a lei do Senhor mata a seus leitores, quando não só se divorcia da graça de Cristo, mas ainda, não tangido o coração, apenas soa aos ouvidos. Filipenses 2,16: “Preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente”. Se ela, porém, mediante o Espírito, é eficazmente impressa nos corações, se a Cristo manifesta, ela é a palavra da vida, a converter as almas, a dar sabedoria aos símplices etc. Salmo 19,7: “A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices”. Ademais, ainda nessa mesma passagem [2Co 3.8], o Apóstolo chama sua pregação de ministério do Espírito, sem dúvida significando que o Espírito Santo de tal modo se junge a sua verdade que expressou nas Escrituras, que manifesta e patenteia seu poder, onde então, afinal, se rende à Palavra a devida reverência e dignidade. Tampouco isto contradiz o que foi dito pouco atrás: que a própria Palavra não nos é absolutamente certa, a não ser que seja confirmada pelo testemunho do Espírito. Pois o Senhor ligou entre si, como que por mútuo nexo, a certeza de sua Palavra e a certeza de seu Espírito, de sorte que a sólida religião da Palavra se implante em nossa alma quando brilha o Espírito, que nos faz aí contemplar a face de Deus, assim como, reciprocamente, abraçamos ao Espírito, sem nenhum temor de engano, quando o reconhecemos em sua imagem, isto é, na Palavra. De fato assim sucede. Deus não deu a conhecer aos homens a Palavra com vistas a apresentação momentânea para que logo em seguida a abolisse com a vinda de seu Espírito; pelo contrário, enviou o mesmo Espírito, pelo poder de quem havia ministrado a Palavra, para que realizasse sua obra mediante a confirmação eficaz dessa mesma Palavra. Lucas 24,27: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”. Dessa forma, Cristo abriu o entendimento aos dois discípulos de Emaús, não para que, postas de parte as Escrituras, se fizessem sábios por si mesmos, mas para que entendessem essas Escrituras. De modo semelhante Paulo, enquanto exorta aos tessalonicenses a que não extingam o Espírito, não os arrebata às alturas a vãs especulações à parte da Palavra, mas imediatamente acrescenta que as profecias não deveriam ser desprezadas. 1 Tessalonicenses 5,19-20: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”. Com o quê acena, não dubiamente, que a luz do Espírito é sufocada assim que as profecias são tratadas com desprezo.
Posted on: Sun, 28 Jul 2013 17:54:58 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015