A PESQUISA ARQUEOLÓGICA, UNIVERSO DE EMOÇÕES por IVAN DOREA - TopicsExpress



          

A PESQUISA ARQUEOLÓGICA, UNIVERSO DE EMOÇÕES por IVAN DOREA CANCIO SOARES Não são as grandes epopéias acontecidas no mundo dos homens, que a Ciência arqueológica tenta elucidar. Não são também as mágicas contradições que se tornam opostas às realizações humanas, o objetivo primordial das descobertas. Os grandes envolvimentos da Arqueologia com as necessidades básicas do ser vivente e mais pensante sobre a Terra, fazem desta ciência fascinante a mais verdadeira das tentativas de conhecer e desvendar o Passado da humanidade, levando-a a conduzir seus passos no Presente, muitas vezes baseada nas fases de vida inter-étnica em épocas remotíssimas que a memória chega mesmo a desconhecer. A Arqueologia – como descobridora das antigas civilizações – imprime a sua atividade puramente científica em cores, várias cores, as mais exatas possíveis, dando ao Mundo um espetáculo de minuciosidades e verdades, desvendadas à luz de um processo onde a autenticidade e a franca posição de coragem para revelar as descobertas, exigem sumariamente. O arqueólogo não é um místico, um visionário. Suas metas são traçadas dentro de um estudo exaustivamente organizado, chegando não raras ocasiões, ao sistematizar matemático das suas necessidades maiores de pesquisador, de descobridor. Podemos afirmar que jamais acabou a época das grandes descobertas. Não é um mudar no ritmo da História, entretanto, a Arqueologia mais e mais proporciona ao Mundo monumentais desvendamentos de mistérios soterrados sob milhões e milhares de anos, acomodados ao silêncio em o qual ficaram envoltos e imaginados desaparecidos para sempre. Quantas civilizações vieram à superfície após as investigações arqueológicas! Quantos sonhos foram realmente tornados realidade e – mais importante – fontes de conhecimento dos fatos passados nessa ou naquela região. Os sonhos do arqueólogo verdadeiramente arqueólogo tem uma grande e inesgotável fundamentação de princípios concretos seguidos à luz da história dos homens, em cada passo andado, em cada movimento feito. Sonhar para o arqueólogo não representa ser visionário ou ilusionista. E os homens – em grande parte – confundem a árdua e belíssima tarefa do arqueólogo com as mistificações advindas dessa ou daquela lenda que, porventura, possa vir a ser interpretada por estudos de Antropologia Cultural. O sonho existe inerente no arqueólogo. Seu instrumental básico tem valores absolutos na sagacidade de observação e na compreensão perfeita das regiões que despertam interesse científico. Então, o arqueólogo, como homem que é, transforma o poder de percepção em buscas reais que possam explicar a vida em grupo, as relações sociais, os entrelaçamentos das tribos, nas eras remotas e tão distantes da Pré-História e da História Antiga, ou mesmo da História mais recente. Vencer os obstáculos inumeráveis que surgem costumeiramente na vida quotidiana, é um desafio violento e que se eleva em níveis crescentes a cada momento em que o arqueólogo se transforma em mais cientista, em mais inquiridor, em totalidade de perguntas e necessidade de respostas lógicas e esclarecedoras. A sua vida particular é completamente envolvida pelas forças de chamamento da profissão escolhida, sempre mais fascinante. A formação de um arqueólogo é tarefa preponderante de compreensões marcadas pelas alegrias profundas, mas, também, por tristezas e decepções que ultrajam a própria ciência. Provindas de fora dos rígidos métodos da profissão escolhida (o mundo dos homens não se preocupa com os estudos da Antiguidade), as incompreensões atingem a Arqueologia e prejudicam literalmente os seus estudos.
Posted on: Sun, 28 Jul 2013 16:19:14 +0000

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