A SUPREMACIA DA GRAÇA “Tendo cuidado de que ninguém se prive - TopicsExpress



          

A SUPREMACIA DA GRAÇA “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus" A epístola aos Hebreus possui um rico conteúdo doutrinário. Ela foi escrita aos cristãos judeus que estavam enfrentando perseguição e passando por um período de esmorecimento na fé. A intenção do autor era exatamente fortalecer aqueles que haviam se convertido ao cristianismo, demonstrando a supremacia de Cristo e do Novo Concerto, considerado como mais excelente e confirmado por melhores promessas (Hb. 8.6). Por isso, a epístola é iniciada com esta linda e poderosa declaração: “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito para si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles” (Hb. 1.1-4). A supremacia de Cristo é tão evidente que no capítulo dois Ele é apontado como sendo superior aos anjos. No capítulo três é superior a Moisés, e no capítulo cinco é superior aos sumos sacerdotes do antigo pacto. Mas além da superioridade de Cristo, Hebreus evoca também a supremacia da graça em relação à Lei. Isso porque, em virtude da perseguição, muitos hebreus estavam fracassando na fé e voltando às práticas cerimoniais da lei mosaica. Assim, para estilhaçar com o propósito meritório da Lei, nada melhor do que a graça provinda do sacrifício do Filho de Deus. Para tanto, o autor aconselha-os a chegar “com confiança ao trono da graça”, para alcançar misericórdia e achar graça, a fim de serem ajudados em tempo oportuno (Hb. 4.16). Em outra ocasião ele diz: “Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com alimentos que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram” (Hb. 10.29). Ele escreve também: “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade” (Hb. 12.28). Mas, o escritor é ainda mais incisivo quando anota: “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por elas muitos se contaminem”. Como se vê, o autor aconselha a que ninguém se prive da graça de Deus. A consequência dessa ação é devastadora. Quem o faz vive à margem da plenitude do relacionamento com Cristo. E existem duas maneiras para que isso ocorra: achar que não precisa dela ou imaginar que ela é boa demais para ser verdade. Ambas as atitudes são perigosíssimas. A primeira nos leva ao legalismo; a segunda, nos deixa sem esperanças quando confrontados com a nossa incapacidade para atingir o padrão moral divino. A graça é suprema porque, enquanto o legalismo mata, ela dá vida; enquanto o legalismo aprisiona, ela liberta; enquanto o legalismo cobra, ela concede; enquanto o legalismo se mantém indiferente; ela se sensibiliza; enquanto o legalismo traz a amargura; ela traz a alegria; enquanto o legalismo provoca a frustração, ela concede esperança. Reflita nisto!
Posted on: Sat, 21 Sep 2013 21:27:34 +0000

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