A ideia de Buarque A presidenta Dilma Rousseff, segundo notícias de Brasília, ainda pensa na realização de plebiscito sobre a elaboração da reforma política, muito embora essa modalidade possa encontrar pela frente algumas barreiras naturais que demandarão tempo até que possa ser realizado o pretendido evento que terá o povo como árbitro. Visando reduzir esse tempo e partir mais rápido para as reformas que se fazem necessárias, o senador Cristovam Buarque (PTD) lançou ideia, através da tribuna daquela Casa, que nos parece, pode ser analisada com carinho e, quem sabe, se torne o "ovo de Colombo" na reforma. Segundo Buarque, as entidades mais representativas do País poderiam indicar nomes (50, 60 ou mais) de notáveis brasileiros para estudar e sugerir as reformas necessárias. As sugestões seriam, posteriormente, após levadas ao conhecimento do povo, analisadas pelo Congresso e amplamente debatidas até serem transformadas em lei que venha reger um novo sistema político brasileiro. Buarque justificou esse pensamento, dizendo que os políticos deveriam ficar fora da composição de estudo, posto que naturalmente "seriam impedidos de legislar em causa própria". Os escolhidos teriam perfeitas condições de fazer estudo profundo e isento, levando para o papel propostas sérias e distanciadas dos interesses políticos-partidários dirigidos. "Seria a melhor maneira de pensarmos em Brasil novo politicamente, dentro daquilo que estamos assistindo o povo pedir nas ruas. Não há mais tempo a perder. Temos que ter pressa em moralizar o sistema político brasileiro, dentro da verdade que hoje temos apenas siglas e legendas, pois de há muito partidos políticos deixaram de existir neste País", disse o senador. Por falar em Senado, aquela Casa do Congresso também tremeu na base, diante do movimento público, tanto assim que começou a desencravar projetos que dormiam nas gavetas, como podemos ver nas últimas sessões. Em que pese os lamentáveis acontecimentos realizados por maus brasileiros e vândalos que se aproveitam de um movimento justo e ordeiro, para dar vasão a instintos criminosos de depredações, saques em lojas, ataques às forças públicas de segurança, valeu os protestos que estão sendo apreciados, um a um pelas Casas do Congresso. Alguns projetos já em plena tramitação e inclusive votados, foram desentocados de gavetas, onde dormiam há muito tempo, sem que os congressistas mostrassem qualquer pressa ou intenção de colocá-los em pauta de discussão. Enfim, o povo nas ruas mostrou que, finalmente, é só assim que se pode fazer o Brasil subir para os trilhos e andar rumo à moralização de suas instituições representativas. Por Moacir Rodrigues [email protected] comenteComentários(7) Plebiscito é cheque em branco e cheque em branco pode ser preenchido da forma que eles bem entenderem. O povo é quem define a reforma, pois os políticos não tem moral nenhuma de proporem nada. Inclusive devemos propor a imediata realização de eleição em todos os níveis e eleger novos representantes. Esses já mostraram a que vieram... Fora todos eles!... isaias munhoz 28-06-2013 - 19h21min É uma ótima ideia. Os atuais políticos não devem participar, pois não tem nenhuma credibilidade neste momento. É preciso, além de disciplinar a atuação dos políticos e seus partidos, colocar limites nas câmaras de vereadores, assembleias legislativas, câmara e senado. Só votam o que lhes interessa. Olha a quantidade de assessores de nossos vereadores, aprovada na calada da noite e bem ligeiro. O câncer na política começa por aí. PAULO SANTOS 28-06-2013 - 13h36min mas ja tão dizendo que a lei hedionda, ja não abrange tudo, blefaram, eles não tão levando a serio / não da pra acreditar nos politicos que estão ai não... fora todos acir 28-06-2013 - 11h38min Essas chegam até a população com sugestões de investimento,que prioritariamente é de obrigação serem feitas pelo governo.Nelas vemos,compras de equipamentos para bombeiros,ambulâncias,viaturas policiais equipamentos para postos de saúde,e segurança.Tudo que aqui citei já é por lei ter que ser garantido´pelo administrador,só que se aprovado na consulta popular acaba algo que já está aprovado,e essa verba poderia muito bem ser aplicada em outros setores mais precários e sem aprovação de lei. Silvio Rodrigues 28-06-2013 - 09h07min Prezado editor,veja bem,(50/60) notáveis brasileiros.Vejamos,indicarão entre eles empresários do meio Rural,transportes coletivos,da alimentação e outros até do meio das mídias.Desconfiar desta situação que este Senador deu por sugestão. Os políticos tiveram quantos anos para fazerem as reformas?Deixem o povo decidir através do Plebiscito.Isto acho eu que é medo do povo ter que decidir. ARolim 28-06-2013 - 08h57min Caro Moacir,um plebicito é sempre muito interessante pois é o povo quem vai determinar o que ser feito.Porém devemos de ter um grande cuidado,quem e que tipo de perguntas serão feitas e principalmente quais as que deixarão de ser feitas porque não interessam a quem está no poder.Exemplo disso temos as consultas populares que são realizadas anualmente . continua..... Silvio Rodrigues 28-06-2013 - 08h54min Este político me chama a atenção desde de que foi candidato a presidência,se não me engano concorreu na reeleição de Lula,ele sempre teve pensamentos claros e discurso lúcido.Eu assisti este discurso dele,é uma pena que Cristovam Buarque não tem veemência e força nas palavras senão seria o próximo Presidente. wagner 27-06-2013 - 21h04min
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 07:30:53 +0000
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