A importância do controle interno O sistema de - TopicsExpress



          

A importância do controle interno O sistema de controle interno nas instituições é de fundamental importância para a gestão de empresas, tendo em vista que suas diversas atribuições demonstram não apenas sua relevância de responsabilidades globais como também a preocupação em zelar, avaliar, comprovar e exercer um controle interno adequado sobre os atos praticados pela administração, e não se limita em evitar práticas fraudulentas. Para o exercício do controle interno dentro das instituições funcionar, seus responsáveis utilizam se de um conjunto de instrumentos que viabilizem a consecução de seus objetivos, destacando-se a missão, visão, política e supervisão dos colaboradores que estão subordinados os controles, com a vantagem de possibilitar ações que visem corrigir eventuais praticas, dando novos rumos aos controles, evitando assim as repetições ou a continuidade de falhas indesejáveis. O monitoramento assegura que o controle interno esteja operando efetivamente, esse monitoramento é papel do auditor interno que possa efetuar os estudos de avaliação do sistema contábil e do controle interno, é necessário que ele tenha a oportunidade de aplicação dos procedimentos de auditoria, que servirão como base de realização dos estudos e avaliações. Os controles internos são de natureza preventiva ou corretiva, os controles preventivos são os projetados para prevenir contra erros e fraudes e os controles corretivos são os projetados para apontar erros e fraudes depois de cometidos permitindo a adoção de ações corretivas. Portanto, o controle interno permite que os dados gerados através de relatórios contábeis e as informações passadas aos administradores da empresa merecem confiança, dando segurança quanto à tomada de decisões. O controle interno é de grande importância para o alcance das metas.eobjetivos traçados pela empresa, esta importância se torna aparente quando fica impossível conceber uma empresa que não disponha de controles que possam garantir a continuidade do fluxo de operações e informações planejadas. Contudo, quanto mais abrangente e sistemático for o planejamento do controle interno, mais fácil será detectar falha no sistema e fazer implementações corretivas evitando possíveis riscos sobre o controle administrativo, onde são fundamentais para o desenvolvimento da eficácia operacional e das decisões políticas traçadas pela administração. Contudo torna-se necessário ainda, uma adequação do sistema de controle interno que previna que funcionários possam cair em tentação dado a possíveis problemas pessoais ou excesso de confiança depositados ao cargo, limitando a prática de atos ilícitos causados por erros intencionais ou não, coibindo assim as probabilidades de distorções e/ou prejuízos causados a entidade. A contabilidade como instrumento de controle administrativo já é unanimemente reconhecida, pois um sistema de contabilidade que não esteja apoiado em um eficiente controle interno é inútil uma vez que não é possível confiar nas informações contidas em seus relatórios e informações contábeis distorcidas podem levar a conclusões erradas e danosas para a empresa. Portanto, em várias empresas, o controle interno ainda é desconhecido, os administradores pensam que tendo funcionários de confiança estarão cobertas de qualquer irregularidades, confiar nos subordinados é importante mas é necessário reconhecer que a maioria dos atos ilícitos verificados são cometidos por funcionários nos quais se confiava e quando não existem procedimentos adequados de controle interno, são mais freqüentes os erros involuntários e os desperdícios. Sistemas de informações A informação é instrumento necessário em todos os níveis da organização para condução dos negócios e para seguir na direção em alcance aos seus objetivos de controle, nas três categorias: operacionais, de mensuração de desempenho econômico e de cumprimento de leis e regulamentos. Com um sistema de informação eficiente é possível ter um melhor gerenciamento dos planos e metas estabelecidas pela empresa. Segundo Cassarro (1997) um sistema é um todo organizado, para um determinado fim, ou seja, se não houver um objetivo, um propósito, um fim a ser atingido, poderemos ter um grupo de coisas, mas nunca teremos um sistema. A informação tem que reportar, a quem de direito, a consecução de suas atividades, e saber, de quem de direito, se as executou. A manutenção de adequado sistema de informação estabelece a forma, a compilação, a comunicação e suas variáveis às pessoas que necessitam ser notificadas e instruídas a esse respeito. (Attie1986 p. 97) As informações são usadas em conjunto, informações financeiras não são usadas somente para preparação de balanços para divulgação externa, também são usadas para decisões operacionais, tais como monitorar o desempenho e alocar recursos, os relatórios gerenciais de mensuração monetária permitem o monitoramento das atividades. Para ser efetivo, um sistema de informações não pode meramente identificar e capturar informações financeiras e não financeiras. Deve também processar e reportar informações em tempo hábil e de maneira adequada, de forma a servir como instrumento para controlar as atividades da empresa. (D’Avila; Oliveira 2002 p 71). Portanto o sistema de informações é parte integrante das atividades operacionais, um dos maiores desafios para a administração de uma organização é integrar o planejamento, desenho de implementação de sistemas com a estratégia geral da empresa. Em posse de um sistema de informação eficiente é possível ter um melhor gerenciamento dos planos e metas estabelecidos pela empresa e, por conseguinte, do controle operacional sobre as atividades, bem como dos ativos patrimoniais da empresa. Segundo logicamente estruturados, com a finalidade de atender a um dado objetivo. Para a escolha de um adequado sistema de informação, primeiramente, é preciso ser definido em continua interação com dos gestores, o campo de trabalho, o que se eseja, onde a empresa deseja chegar, quais os objetivos deverão ser alcançados para obter ou manter o sucesso das operações. Os sistemas de controle interno são estabelecidos por metas estabelecidas pelos gestores e dirigidos por setores da empresa. Conforme Attie (1992 p. 64) “Os sistemas de informações fornecem aos administradores dados para tomadas de decisões, controle e observância de exigências internas e externas”. Assim sendo, o sistema de informação é o meio que o contador utiliza para efetivar a contabilidade dentro da organização, para que a contabilidade seja usada em toda sua plenitude e todos os recursos oferecidos pelo sistema de informação contábil sejam utilizados para confiabilidade das informações fornecidas e, por conseqüência, assegurar a eficiência dos processos de controle interno. Controle sobre o sistema de informação Com a expansão no uso de sistemas de informações, controles se tornam necessários sobre todos os sistemas, independente da complexidade ou tamanho do controles, bem como relacionados às categorias de objetivos de controles operacionais, de mensuração de desempenho econômico, de cumprimento de leis e regulamentos de proteção dos ativos. A maior parte das organizações, incluindo pequenos negócios ou divisões de empresas maiores utiliza computadores para processar suas informações, são dois os grupos de atividades de controle sobre os sistemas, um é o grupo de informações tecnológicas que são os controles gerais sobre computadores, o outro é a dos controles sobre aplicações, os quais incluem procedimentos automáticos efetuados por um software de aplicação, alem de procedimentos complementares, os quais relacionam os vários tipos de transações. Segundo D’Avila (2002) juntos esses dois grupos de controles servem para assegurar a totalidade, exatidão e validade das informações financeiras e não financeiras contidas no sistema. Auditoria interna A auditoria interna busca assessorar a administração no cumprimento de suas funções de controle das operações da empresa. Para Cassarro (1997 p.33) a auditoria tem por objeto a revisão e avaliação do sistema de controle interno da empresa, o conjunto de diretrizes, políticas, sistemas e procedimentos criados pela empresa no sentido de, por um lado, nortear a atuação de todos na empresa, e por outro, assegurar o seu patrimônio contra danos, fraudes, roubos, prejuízos de natureza material ou não. É responsabilidade dos auditores internos examinarem a integridade e fidedignidade das informações financeiras operacionais e os meios usados para localizar, classificar e comunicar as informações, os sistemas de informações fornecem aos administradores dados para tomada de decisão, controle e observância de exigências externas. O surgimento da Auditoria interna deve se a necessidade de confirmação dos registros contábeis e a necessidade de uma certeza quanto às informações fornecidas pela demonstração contábeis. Pode se definir Auditoria como levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade. A Auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações internas e externas, relacionados com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes. (CREPALDI, 2002 p. 23). A necessidade de dar maior ênfase às normas e procedimentos internos com o fato de que o proprietário ou administrador da empresa não ter condições de supervisionar pessoalmente todas as atividades da empresa, a implantação destes procedimentos internos sem que houvesse o acompanhamento, no sentido de verificar se Devido às mudanças os gestores precisam de um suporte rápido e eficiente para obter informações a tempo de exercer um tratamento critico que permita a integração dos conhecimentos e oferecer uma gama maior de opções quando tiver que tomar alguma decisão, facilitando a percepção das conseqüências geradas a partir de determinada ação. Segundo Paula, 1999. A missão da auditoria interna é assessorar a administração, por meio de exame da adequação e eficácia dos controles internos da entidade; da verificação da integridade e confiabilidade dos sistemas: da constatação da observância às políticas, metas, planos, procedimentos, leis, normas e regulamentos; da arantia da eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e da utilização dos recursos; da avaliação dos procedimentos e métodos para a salvaguarda dos ativos; da analise da exatidão dos ativos e passivos; e da compatibilidade das operações e programas com os objetivos, planos e meios de execução estabelecidos. A importância da auditoria interna A auditoria interna é responsável pela avaliação do controle interno em conjunto com as atividades desenvolvidas pela empresa. A avaliação da eficiência e eficácia destas atividades torna a auditoria interna cooresponsável tambem pelo seu resultado. Uma das tarefas mais importantes é fornecer informações que subsidiem os gestores no cumprimento cada vez melhor das suas funções, desenvolve atividades de assessoramento, podendo assim sugerir mudanças responsabilidade ou autoridade pra determiná-las. O auditor interno fornece subsídios para que o gestor decida a melhor alternativa de mudanças a ser tomada para garantir a segurança das operações. A importância da auditoria interna está diretamente ligada a auxiliar a entidade a se adaptar as mudanças e contribuir para o sucesso empresarial. Uma das metas a ser observadas é levar ao conhecimento da alta retrato fiel do desempenho das atividades da empresa, seus problemas apontando pontos críticos e a necessidade de providências, sugerindo soluções. Pois apresenta sugestões para a melhoria dos controles implantados, recomenda redução de custos, eliminando desperdícios, melhoria da qualidade e aumento da produtividade. NAssegurando também que os controles e as rotinas estejam sendo corretamente executados, que as informações contábeis merecem confiança e refletem a realidade da organização e que as diretrizes traçadas estão sendo observadas. Assim, a auditoria interna reafirma sua importância em assistir os gestores por meio de informações que permitam uma visão do que realmente se passa na empresa e de recomendação visando corrigir eventuais desvios redirecionando a ação para fornecer aos gestores segurança na tomada de decisão. Principais difenças entre o controle interno e auditoria interna O controle interno é um departamento responsável por definir procedimentos e medidas para evitar falhas de ordem operacional, acompanhar a execução das atividades em caráter opinativo, preventivo ou corretivo, buscando evitar erros de ordem intensional ou não, protegendo assim a fidelidade das informações geradas, garantindo Segurança de forma a fornecer subsídos aos gestores quanto à tomada de decisão. A auditoria interna por sua vez, faz a revisão, avaliação e acompanhamento dos controles internos, verificando o melhor cumprimento das políticas traçadas pela administração e se estão sendo cumpridas as normas fundamentadas em lei para cada atividade. O grau de confiabilidade dos controles internos é fundamental para o trabalho do auditor interno. Da confiança que nele se obtiver dependerá todo enfoque, amplitude e natureza da auditoria a ser efetuada.
Posted on: Sun, 11 Aug 2013 17:56:19 +0000

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