A raiva e a vontade - Como Normal todos sabemos o que é raiva, Raiva é um sentimento que conhecemos desde a tenra infância. Desde que não conseguimos pegar ‘aquele’ brinquedo que queríamos... - Quando Jesus começou a descrever o cidadão do Reino, ele começou a descrever as mazelas do coração humano começando pela raiva. Afinal, que sentimento mais básico existe? Não poderíamos reduzir toda a maldade humana à raiva original? A melhor maneira de resumir como Deus olha para nossa raiva está nos dizeres “não matarás”. Mas nós, como sempre, tentamos relacionar com Deus com base em atitudes e sendo mais fácil entender “não matarás” de forma literal, preferimos acreditar que somos pessoas boas porque não matamos ninguém. Podemos definir a raiva como a sensação que nos vem quando nossa vontade é contrariada. Algo básico, quase instintivo. O nervoso é alguém que teve seu direito violado e não pode fazer nada a respeito. É o suspiro do ego, o clamor do orgulho ferido. Mas também temos que perceber que a raiva é sempre dirigida a outro, visando infligir uma pena a quem nos causou uma ofensa. Quando eu estou com raiva de alguém eu efetivamente já estou ferindo esta pessoa de volta, nem que seja no meu desejo. Jesus traz esta questão à tona quando faz a ligação direta entre a raiva e o assassinato. Qual o melhor desfecho para a nossa raiva do que ver aniquilada aquela pessoa que nos provocou à raiva? Jesus desmascara nosso sentimento como maligno quando nos diz que aquele que está irado contra seu irmão já dever ser julgado tanto quanto o que consuma o homicídio. Difícil, né? Jesus está mostrando que no seu Reino é necessário uma mudança de coração e mente. Nós, naturalmente, não sabemos lidar com a frustração e preferimos encontrar um alvo para descarregarmos nossa dor. Para lidarmos corretamente com o orgulho ferido precisamos ter a mente de Cristo, que mesmo injustiçado, torturado e condenado preferiu o amor ao ódio.
Posted on: Fri, 05 Jul 2013 03:35:37 +0000
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