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ANTONIO PEDRO CORTÊS BAPTISTA O Meu Percurso na ARBITRAGEM Inicio: - No Ano de 1966, por indicação de um ex-fiscal de linha (como se designava na época) do árbitro da 1ª categoria nacional, José Luís Moreira Tavares, inscrevi-me e frequentei um curso de árbitros com aproveitamento, realizado em Lisboa, o qual foi denominado “ Curso de árbitros Gameiro Pereira” em homenagem a este grande mestre da arbitragem, hoje possivelmente já caído no esquecimento, como é normal acontecer neste País. Desse curso, composto por cerca de 60 candidatos, faziam parte alguns elementos, que mais tarde vieram a ter alguma projecção na arbitragem, nomeadamente o antigo árbitro internacional ( já falecido em fatídico acidente), Viriato Graça Oliva. Passados cerca de três/quatro épocas a arbitrar nos Campeonatos Distritais de Lisboa, fui indicado para fazer parte da equipa de arbitragem de um Homem, de seu nome, Nemésio Anton de Castro, que tinha ingressado no “Quadro de Acesso” que existia como trampolim para a ascenção á 3ª Divisão Nacional. Considero que esse foi o momento mais marcante na minha carreira de arbitragem, já que este Senhor, foi para mim um dos maiores árbitros que existiram em Portugal, não tendo tido o reconhecimento que as enormes qualidades dele mereciam, tanto como Homem íntegro, amigo do seu amigo e árbitro com enormes qualidades. Fiz parte da equipa dele durante 7 épocas ( uma no referido quadro de acesso, duas na 3ª Categoria Nacional, duas na 2ª Categoria Nacional e duas na 1ª Categoria Nacional). Na época de 77/78, em virtude de ter mudado a minha residência para Almada, pedi a transferência para a A. F. Setúbal, onde ao fim da 2ª época a arbitrar nos Distritais, ascendi a árbitro da 3ª Categoria Nacional (já com 39 anos de idade), categoria essa onde me mantive até ao limite de idade (45 anos), sendo licenciado como árbitro de categoria nacional. No entanto, ainda nesse período, fui indicado para fiscal de linha do árbitro da 1ª categoria nacional, Ezequiel Gonçalves Feijão, (outro grande Amigo, cuja amizade ainda hoje perdura). Embora pareça estranho, mas pelo menos durante cerca de três épocas, o regulamento de arbitragem, obrigava que um árbitro da 1ª categoria nacional, tivesse que ter na sua equipa, um árbitro dos quadros da 3ª categoria nacional. Na época de 86/87, fui convidado pelo C. A. da A.F. Setúbal, para fazer parte do quadro de observadores de árbitros a nível distrital, tendo na época seguinte ascendido ao quadro de observadores de árbitros do C. A. da F.P. Futebol, onde me mantive durante 22 anos ininterruptamente, até atingir agora o limite de idade (70 anos), solicitando o licenciamento como observador de árbitros nacional. De realçar que nas épocas 2002/2003 e 2003/2004?, obtive classificação para ascender ao quadro de observadores da 1ª categoria, mas em ambos abdiquei da promoção, pelo facto de eu não considerar esse cargo compatível com o facto de ter o meu filho (Lucílio Baptista) no quadro de árbitros da 1ª Categoria Nacional/Internacional). Durante estes últimos 22 anos ao serviço do Conselho de Arbitragem da F.P. Futebol, exerci também os seguintes cargos: - Monitor de Árbitros, Instrutor de Árbitros, sendo também possuidor do Curso de Formação para Formadores, exercendo ainda durante duas épocas, as funções de Assessor de 7 árbitros da 2ª categoria nacional, sendo que desse naipe de árbitros que eu assessorei, 3 deles estão neste momento nos quadros da 1ª categoria nacional ( Rui Costa, Vasco Santos e Artur Soares Dias “Internacional”, e um outro que eu considero o mais regular árbitro dos nacionais ( Pedro Miguel Maia, do Porto), atendendo ao facto de, nas últimas 7/8 épocas consecutivas, este árbitro ter ficado classificado nos primeiros dez lugares do quadro nacional da 2ª categoria, sem que tenha tido a sorte de ficar nos lugares que dão acesso á 1ª categoria nacional, que amplamente merecia. A Nível Distrital, fiz parte durante vários anos ( 15/16), da Comissão de Apoio Técnico da A. F. Setúbal, sendo Coordenador da mesma até esta data, ministrando variadíssimos cursos de candidatos a árbitros, assim como Cursos de Treinadores de Futebol, Nível I e Nível II, ( nestes coadjuvado pelo meu Colega e Amigo, José Manuel Macedo Esteves, outro Formador/Organizador, de enorme qualidade). Sou também o sócio nº 3, do Núcleo de Árbitros de Futebol de Almada/Seixal (NAFAS), onde durante muitos anos fui membro e coordenador da CAT, tendo ainda exercido vários cargos como dirigente, sendo o seu Presidente quando se conseguiu obter a séde que actualmente o NAFAS possui. (cedida pela Câmara Municipal de Almada, graças ao empenhamento do seu Vereador do Desporto e Cultura, Snr. Engº António Matos, a quem o Núcleo muito deve). Torre da Marinha, 13 de Maio de 2.011
Posted on: Fri, 30 Aug 2013 16:50:57 +0000

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