Abram os olhos, arejem os neurónios e não deixem que vos - TopicsExpress



          

Abram os olhos, arejem os neurónios e não deixem que vos manipulem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Central de contra-informação: vida e obra dos “blogueres «da corda»” ao serviço de Passos Coelho Eis Moreira de Sá em discurso directo: 1. Quem definiu a estratégia da contra-informação? “Não posso provar, mas desconfio que o mentor foi Miguel Relvas e tiro-lhe o chapéu. (…)” 2. Em que consistia a contra-informação? “(…) Havia voluntários a defender as posições do Passos, mas sobretudo a atacar o Governo PS, no Fórum da TSF, na Antena Aberta, da RDP, e nos debates dos canais por cabo. Alargou-se a influência mediática. (…)” 3. Os fóruns da rádio e da televisão eram facilmente manipuláveis? “Completamente. Se for preciso, provo. (…) Em 2011, o Sócrates foi ao Fórum da TSF. Decidimos entalá-lo e descredibilizar a coisa, exagerando nos elogios. Deu um bruaá enorme. O diretor da TSF teve de explicar-se por causa das críticas dos ouvintes, que consideraram aquilo uma coisa do tipo Deus no céu e Sócrates na terra. Deu-nos um gozo tremendo!” 4. Quem dirigia a central de contra-informação? “Não vou dizer. (…) por trás disto tinha de estar Miguel Relvas, um visionário quanto à importância das redes sociais para levar o Passos aonde chegou. Não éramos anjinhos. Sabíamos bem ao que íamos.” 5. Como funcionava a central de contra-informação? “Por exemplo: existia um mail acessível a um grupo fechado, através do qual recebíamos informações, linhas gerais, provenientes de quem estava a preparar o programa do Passos. No início, nem sabíamos quantos éramos. Cada um desenvolvia aquilo, nas redes sociais e na blogosfera, à sua maneira. Utilizávamos isso no Fórum da TSF, no Parlamento Global, da SIC, no Twitter, etc. No último confronto televisivo entre os três candidatos à liderança [Passos, Aguiar Branco e Rangel], condicionámos o debate. Só eu tinha três computadores à minha frente, em casa, além do telemóvel. Antes do debate, já tínhamos tweets preparados para complicar a vida ao Rangel. Nos primeiros minutos, começámos a «tuitar» como se não houvesse amanhã, dizendo que o Rangel estava nervoso e mais fraco do que o esperado. Criou-se um ambiente negativo que se propagou rapidamente. Ao fim de cinco minutos, ríamos até às lágrimas! Até opinion makers repetiam o que dizíamos! E o debate tinha apenas começado...” 6. O mail «fechado» manteve-se nas eleições legislativas? “Sim. Com mais força e mais filet-mignon informativo.” 7. Como faziam a campanha suja (designadamente do caso Freeport) contra Sócrates? A contra-informação era a praia do grupo [de Passos Coelho] à volta de Sócrates. Tínhamos nick names para as redes sociais, perfis falsos no Facebook e por aí adiante, mas éramos uns meninos do coro comparados com os tipos dele. Não há virgens nisto: em qualquer campanha eleitoral, existem centenas de perfis falsos, mas perfis com «vida», que incluem fotografias de «família», «clube de futebol», «gostos», etc. O segredo é ir pedindo «amizade» a pessoas da política e alargar os círculos de «amigos». Se deixarmos uma informação sobre o caso Freeport num perfil falso e ele for sendo partilhado, daqui a pouco já estão pessoas reais a fazer daquilo uma coisa do outro mundo. 8. A central de contra-informação passou-se para o Governo após Passos se ter alçado a São Bento? “Álvaro Santos Pereira, do Desmitos, foi para ministro da Economia; Carlos Sá Carneiro entrou para adjunto do primeiro-ministro; Pedro Correia foi para o gabinete do Relvas; Luís Naves também, mais tarde; João Villalobos para a secretaria de Estado da Cultura; Carlos Abreu Amorim para deputado e vice-presidente do grupo parlamentar; António Figueira, do Cinco Dias, e de esquerda, foi trabalhar com o Relvas; Francisco Almeida Leite para o Instituto Camões; Vasco Campilho foi para algo ligado aos Negócios Estrangeiros; José Aguiar para o AICEP; Pedro Froufe para a comissão de extinção das freguesias; o CDS também recrutou no 31 da Armada. Houve outros. Só em ministros, secretários de Estado e assessores foi uma razia em blogues como o Albergue Espanhol, o 31 da Armada, Delito de Opinião, O Insurgente, o Blasfémias, etc.” 9. O «cérebro» Relvas não tentou atenuar esta deserção de bloggers para o Governo? “Sim, ainda fui a um encontro de blogueres «da corda», na Presidência do Conselho de Ministros. (…) Mas continuava a haver um grupo disponível, ainda que amputado, para adoçar as medidas más, nas redes sociais e nos blogues, desde que a informação fosse enviada com antecedência. (…)” Agora, caro leitor, tire as suas conclusões sobre os meios usados por estas canalhas para se alçarem ao poder.
Posted on: Fri, 15 Nov 2013 20:27:09 +0000

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