Afff... estou na minha fase Alan Pavan da vida... Pois bem, nestes meus pensamentos um tanto sem sentido sobre mente & universo escapou-me algo muito importante e que talvez seja essencial: a quantidade de informação presente no universo aparentemente é finita, embora muito grande, e diminui com o passar do tempo e do espaço. Se ele de fato se expande e, ainda, se expande aceleradamente, então há um horizonte cosmológico e/ou um horizonte aparente em toda esta história. E o que significa a existência de um horizonte? Significa que há uma entropia calculável e finita para nosso universo sensível. E o que significa entropia? Informação perdida. Compreender o universo não significa necessariamente conhecer todos os seus bits de informação, mas apenas os mecanismos de seus processos. E, portanto, compreender é algo possível para as partes do universo, o que é bem diferente de conhecê-lo. Num certo sentido, a medida que o tempo e o espaço passam, o universo parece perder informação e se tornando menos complexo, menos misterioso; é como se caminhasse no sentido contrário ao da mente humana, como se estivessem indo juntos para um ponto de encontro. É magnífico por um lado, porém intrigante pelo outro; afinal, quanta informação já não foi perdida com a inflação cósmica? A consciência da mente humana desta falta de informação brilhantemente não poderia se mostrar perspicaz e a poder encontrá-la de alguma forma? Afinal, informação é realmente destruída? Perguntas que geram perguntas.
Posted on: Thu, 24 Oct 2013 11:19:04 +0000
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