Alta do dólar leva Gol a cortar 200 voos semanais em - TopicsExpress



          

Alta do dólar leva Gol a cortar 200 voos semanais em agosto Autor(es): Altamiro Silva Júnior O Estado de S. Paulo - 25/06/2013 A Gol tem cerca de 55% de seus custos operacionais atrelados ao dólar,principalmente combustíveis (43%), que são precificados na moeda americana. Por isso, a necessidade de ajustes a um novo cenário. Conforme o executivo, só a alta do dólar vai custar R$ 900 milhões às empresas aéreas brasileiras este ano, se a moeda ficar na casa dos R$ 2,25 este ano. As companhias aéreas enxugam a oferta quando sofrem um choque de custos em um momento de fraca demanda, o que dificulte o repasse de preços para o consumidor. O risco de repassar a alta de custo é derrubar as vendas e ter de voar com o avião vazio, o que gera prejuízo. Novo cenário. A Gol atualizou ontem suas projeções econômicas para este ano. Antes, a companhia projetava o dólar na faixa de R$ 1,95 a R$ 2,05 na média de 2013. Agora, trabalha com R$ 2,08 a R$ 2,18. Para o crescimento da economia brasileira, a empresa mudou a projeção do intervalo de 2,5% a 3% para 2% a 2,5%. Já para o preço do combustível a expectativa passou de R$ 2,30 para até R$ 2,40. Ao mesmo tempo, a Gol reiterou sua meta de margem operacional entre 1% e 3%. Apesar da mudança de cenário, a Gol disse que mantém seus projetos de ampliação de rotas do Brasil para o exterior. Segundo Kakinoff, a empresa deve anunciar "um ou dois" voos do Brasil para algum destino nas Américas, com escala na República Dominicana. A expansão das rotas externas é uma das formas de aumentar as receitas em dólar da empresa. Hoje o faturamento em dólar representa apenas 8% do total, um número que tem potencial para atingir 16% a 17%, estima Kakinoff Manifestações. Os cerca de 50 analistas de Wall Street que participaram do Gol Day em Nova York mostraram preocupação com o impacto das manifestações no Brasil no setor aéreo. A dúvida deles era se as manifestações poderiam comprometer a demanda de passagens da companhia e mais, se a mudança de foco na política do governo atendendo às reivindicações de mais gastos em saúde, transporte público e educação poderia comprometer investimentos futuros no setor aéreo. Kakinoff disse que a demanda por passagens não foi afetada. Segundo ele, o impacto no setor foi basicamente na logística da operação, com passageiros tendo dificuldade de chegar aos aeroportos por causa das manifestações e do fechamento de vias de acesso, como ocorreu em Guarulhos.
Posted on: Tue, 25 Jun 2013 23:25:12 +0000

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