Aos que têm se interessando (e se preocupado) com a economia do país e o risco de inflação, compartilho esse texto, publicado no observatório da imprensa. Estou longe de ser um especialista em economia. Muito longe. Portanto, não tenho competências para atestar as validades ou deméritos dessa tese. Porém, é o primeiro enquadramento desse tipo que vejo circulando. Ao contrário das sugestões dadas, freqüentemente, por partidos de oposição, principalmente o PSDB, e alguns analistas econômicos, o autor sugere outras medidas que não a alta do juros para conter a inflação. De fato, o cenário social que temos atualmente é outro. Há pleno emprego (a taxa de desemprego nunca foi tão baixa na história) e a renda do trabalhador aumentou. Isso gerou uma expansão enorme do mercado consumidor. A classe média que fazia frente ao consumo representava apenas 15% da população. Hoje, segundo o autor, representa mais de 55%. Ou seja, a procura aumenta vertiginosamente e os preços idem. Em outras palavras, nossa economia há muito está estruturada para os 15%. A expansão do consumo, portanto, gera distorções nessa estrutura que culmina, dentre outras coisas, no aumento de preços. E qual a solução? Ao contrário da política de aumento de juros, que implica no aumento do desemprego ou na volta de um contingente massivo de trabalhadores mal remunerados, o autor sugere o seguinte: Identificar os setores das cadeias produtivas que necessitam de injeção de produtividade sem que isso implique no aumento dos preços, devido, claro a esse nosso cenário onde o grande aumento da procura faz aumentar, elementarmente, os preços dos itens muito procurados. Vale a leitura. observatoriodaimprensa.br/news/view/a_inflacao_da_carteira_assinada
Posted on: Thu, 06 Jun 2013 10:10:37 +0000
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