Apetece a todos mas poucos têm coragem de reconhecer. É um - TopicsExpress



          

Apetece a todos mas poucos têm coragem de reconhecer. É um metal muito cobiçado em todo o mundo, e em França não é excepção, basta estarmos atentos às notícias. Eu, pessoalmente e em pouco mais de 5 anos, só consegui juntar para mim cerca de catorze kg que me renderam quase quarenta €. Mas fui “vendedor” de cerca de duas centenas de kilos para um chef. De outra vez deram-me cem €, após a venda de um tourré, porque ajudei a cortá-lo na “hora do patrão” e sob as ordens de um conducteur-de-trabaux, para os chefs venderem. Ainda penso nisso de vez em quando; para me “darem” cem € a mim (um indesejado) imagine-se quanto eles não meteram ao bolso. Sei de um chef que várias vezes “apanhava” o dito metal, reunido por mim e por outro trabalhador da casa, e depois de vendido o repartia apenas com o outro porque eram e são “useiros e vezeiros” no esquema. Há até quem dissesse que já teria sido chamado ao “boureau” por causa dos ditos esquemas. Eu não estou contra tal forma de enriquecimento, dos portugueses de que tenho conhecimento; apenas tento explicar como certos “quadros” de uma certa empresa (cujo nome por enquanto não divulgo por causa das represálias) do BTP (Obras Públicas em França) ganhavam e ganham ”extras” que em muitos casos ultrapassam(vam) o próprio rendimento do trabalho. E assim podermos compreender melhor de onde vem os sinais exteriores de riqueza de muitos chefs. Penso mesmo que a “guerra” que muitos chefs fazem (dentro do grupo X onde predominam chefs PT) para “arranjarem” pessoal, de preferência portugueses e analfabetos (mais tarde explicarei porquê) na língua francesa, para as suas equipes passa por uma questão de lealdade “à vie” (eterna), ou então (como me fizeram a mim) “la porte”…
Posted on: Wed, 27 Nov 2013 02:39:31 +0000

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