As vozes das ruas ainda não ouvidas devidamente pela desgastada classe política. Uma "bolsa audição" certamente auxiliaria! Reparemos que, apesar de discussão há muitos anos, passou a existir preocupação em elaboração de uma reforma política. Entendemos ser imprescindível, a mais importante, porquanto todas as demais decorrentes, mas só alcançará a dimensão necessária se oferecida, de forma direta, pelo próprio povo. Como fazê-lo ? Eleita uma assembleia constituinte específica, composta por pessoas não detentoras de mandatos, nem servidores públicos(evitando o servilismo), com prazo determinado para a missão. Cumprida, retornam às atividades habituais. Como será restrita, insista-se, nenhum risco aos direitos do cidadão. Apenas a reforma política, discutindo sistema unicameral ou bicameral(extinção do Senado), voto distrital, fim da reeleição para os executivos(prefeito, governador, pres. da República), fidelidade do eleito ao eleitor,etc. Enormes resistências sendo enfrentadas. Evidente que os ilustres senadores e deputados não se proporão a discutir esses temas. Estão a defender, a pretexto de que as instituições funcionando(sem ruptura), realização de plebiscito. Não próprio para tema tão amplo e complexo. Quem elaborará os quesitos para a cédula de votação ? Ora, deputados e senadores ! O povo não fará, como se pretende, sem reserva de mercado, a reforma almejada, tanto com plebiscito como em havendo referendo! Logo, nem plebiscito, nem referendo, mas assembleia constituinte específica. Pensemos.
Posted on: Tue, 02 Jul 2013 01:38:35 +0000