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By Participante. ACORDA BRASIL, ACORDA É UM DIREITO SEU PROTESTAR SIM É LEGAL, É LEGITIMO, MAS É ILEGAL DEPEDRAR, DESTRUIR PATRIMONIO PÚBLICO,PATRIMONIO PRIVADO, ATERRORIZAR AS PESSOAS, IMPEDIR O SEU DIREITO DE IR E VIR. ACORDA, NÃO SEJA MASSA DE MANOBRA DA ESQUERDA CANALHA QUE ESTÁ TE USANDO PARA ALCANÇAR SEUS REAIS OBJETIVOS A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.. DEPOIS NÃO ADIANTA RECLAMAR. MOVIMENTO PASSE LIVRE É COMPOSTO POR MILITANTES DO FÓRUM ANARQUISTAS ORGANIZADO - FAO, QUE TEM POR OBJETIVO FORTALECER O ANARQUISMO EM TODAS AS REGIÕES DO PAÍS. (anarquismorj.wordpress/category/anarquismo-no-brasil/forum-do-anarquismo-organizado/) Confira a carta aberta do site do MPL onde dizem ser militantes do FAO -->> Carta aberta sobre os últimos acontecimentos nacionais e locais no MPL. Diante da polêmica levantada por conta do apoio de Marcelo Pomar (militante do MPL Florianópolis) a candidata a deputada distrital Angela Albino do PcdoB, se levantou uma série de implicações práticas e com relação aos princípios do movimento. O apoio a tal deputada do PcdoB se apresenta na nossa visão como apenas um sintoma de um problema estrutural que o movimento vem passando. É evidente pelo apoio a essa candidatura e pela carta que o militante fez em apoio a ela que o MPL- Floripa possui um laço orgânico com essa força política revelando uma polarização clara com forças do campo governista da esquerda. É perceptível que o PcdoB e o PT em quadro nacional vem engessando os espaços de organização da classe trabalhadora. Sendo que, no nível estudantil o PcdoB tem hegemonia com UJS aliada a articulação ( PT ) e no nível sindical a articulação em hegemonia do PT aliada ao PcdoB, no campo de movimentos populares a CMS engessada pelo PT. A atuação desses grupos vem trazendo uma direitização da esquerda com a aprovação de reformas e medidas neoliberais que submetem essas entidades à capitulação da luta e conciliação de classes. Este cenário está sendo reproduzido dentro do movimento e vem tomando proporções nacionais. É notório desde a plenária do último ENMPL, onde foram tratoradas as posições em discordância (sobre essa crítica, ver o texto “Reflexões sobre o IIIENMPL:Por que o encontro nacional não atingiu seus objetivos?” já lançado na lista nacional) e onde a direção invisível consolidou sua posição como situação no movimento. A consolidação desta posição pode ser percebida em retrospecto desde a discussão da gestão de vagas do ENMPL onde se pautou a divisão não equânime de vagas para garantir vantagem numérica nas deliberações chegando a propor que os votos fossem individuais (proposta feita por Leo Vinícius Militante MPL Florianópolis, com visto na lista nacional). Neste período, já se iniciou o processo de depuração da oposição com os ataques aos companheiros do MPL Goiânia que possuíam posição distinta quando a este ponto. A característica essencial de uma direção invisível é que além de não se ter certeza quanto às forças que a compõem não se sabe exatamente quem são todos os seus quadros. Aqui se entra numa dupla dificuldade quanto a denúncia desta prática dando margem a muitos manobrismos aos quais temos sofrido: a) Desqualificação da denúncia por não citar os nomes dos componentes da direção e b) Desqualificação da crítica por se considerar como levianas e ataques pessoais se nomes forem citados, algo que refletiria a prática de “queimar militantes históricos”. Tendo clareza desta dificuldades é imprescindível criticar a perspectiva equivocada de como o princípio apartidarismo é atribuído pela situação. Primeiramente, a idéia de que pode existir um movimento onde militantes de partidos e organizações atuem como “indivíduos” sem se organizarem para tal é claramente uma debilidade teórica, aceita de maneira menos consciente e com maior facilidade por grupos puristas, é um instrumento muito útil para a manipulação e construção das deliberações. A crítica à atuação em bloco feita às tão mal vistas “organizações que atuam no movimento” se desfaz na medida em que a articulação exercida por elas de maneira oficial e coordenada como grupos públicos é substituída por práticas não oficiosas de articulação em espaços de socialização, na construção de confiança por meio de carisma pessoal e críticas pessoais para obter capital político(como visto ao ataque feito a RP após o encontro- também lançado na lista nacional) por grupos não oficiais que se articularam como visto no ENMPL e claramente na plenária. Não se pode separar um indivíduo de sua orientação político- ideológica faze-lo é destruir o próprio indivíduo, além de dar margem a uma clara manipulação: o indivíduo pode ser de qualquer partido nominalmente desde de que siga a linha ditada pela direção. Em segundo lugar, esta prática de não possibilitar a existência de um oposição mostra uma incapacidade de gerir as relações com as diferenças (seja no processo de participação como decisão).Isto leva a necessidade de que seja qualificada em termos precisos esta direção. Os quadros desta direção são localizáveis, no grupo mais orgânico do MPL Florianópolis, dentre alguns deles Marcelo Pomar e Leo Vinícius, no grupo mais orgânico do MPL SP como Monique, que desqualificou em discussão no GD claramente companheiros do MPL Goiânia que por dificuldades não compareceram, e articulando com quadro do MPL DF, no caso Paíque, que constitui quadro da direção no DF com uma pequena esfera de ativistas que orbitam em torno de sua influência pessoal. Historicamente, foi perceptível as posições do quadro do DF alinhadas a da direção nacional, tanto na questão da gestão de vagas, métodos deliberativos do último ENMPL, no processo de isolamento das oposições nacionais e locais e na plenária do ENMPL. É obvio que a nível nacional existem mais quadros porém indicamos aqui apenas o que é perceptível nos fatos. Localmente, o quadro tem se reproduzido na medida em que como militantes que constituem oposição desde os últimos fatos transcorridos no ENMPL somos impossibilitados de atuar como força divergente. A falta de democracia interna é expressa pela confusão de busca pelo consenso com a unanimidade, desta forma o “consenso” é forçado tendo como táticas: a) vencer a oposição por cansaço em meio a práticas assembleístas extensas (reuniões de 4, até 12 horas), b) constrangimento dos divergentes como impossibilitadores do consenso, tal como o uso de práticas como “consenso-menos um” , c) repúdio ao uso do voto (aqui alguns se orgulham de nunca o terem usado) impossibilitando o registro da minoria nas decisões, d) construção de supostas sínteses de posições em claro descenso forçando a uma gradual eliminação da posição não desejada pela direção. Aqui no DF isso foi perceptível na discussão que se travou sobre a necessidade de uma base de acordo para os processos deliberativos onde estas práticas aliadas a algumas posições como a de que o “movimento teria surgido para que não houvesse disputa” e a proposta de que “só se votaria quando fosse consenso” possuem sérias implicações. A primeira é que se não há disputa de projeto político o movimento já nasce com uma direção pré-estabelecida e pior: não aceita nenhuma hipótese a constituição de uma oposição em contraponto. A segunda abre margem para que um membro da direção impossibilite uma votação que o desfavoreça, em termos claros para esta proposta a implicação é clara: só se vota se a direção assim o permitir. Diante de tal situação, nós como militantes do Fórum do Anarquismo Organizado – FAO - implicados e criticados tanto na lista local como nacional, viemos a nos defender das acusações de aparelhamento e “influência destrutivas no movimento”. Primeiramente, existe uma confusão quanto ao termo aparelhamento, que se caracteriza pela apropriação de cargos e condições materiais para interesses que não são da entidade ou da coletividade. Em segundo lugar, como oposição nunca tivemos acesso a tais instâncias, sendo inclusive minoritários aqui no DF. Como se pode dirigir um movimento com uma correlação de forças tão desfavorável? O que é perceptível é a pulverização das oposições por conta de acusações infundadas de aparelhamento. Disputar projeto político não significa aparelhar, e isso a democracia direta garante as indivíduos. Gostaríamos de fazer um apelo ao companheiro Manolo, que já interviu de maneira positiva, quanto a expulsão do companheiro mazzarope do MPL Mogi. É importante ressaltar que existe de fato uma direção que tem raiz também no DF, mas como já se falou ela se caracteriza na constituição de quadros orgânicos que centralizam as deliberações. Porém, as direções não constituem MPLs inteiros sendo notória a existência de grupos de oposição nos coletivos tal como no DF. Sobre o exemplo apontado na votação do ENMPL que se distinguiu de SP e Florianópolis o que ocorreu foi a vitória da proposta de oposição em distinção da proposta alinhada a direção. Assim, a argumentação de Paíque ( vide texto de análise pessoal lançado em lista) da divergência de posicionamento entre DF e SP desconsidera seu alinhamento com a proposta da direção revelando uma tática curiosa de capitalizar em torna de pontos nos quais perderam forjando assim uma falsa capa de democracia que foi totalmente destituída em vista da impossibilidade de existir uma oposição organizada aqui no DF. Acreditamos que mesmo que possam parecer para alguns desmedidas as críticas dos companheiros de Mogi deve-se levar em conta as perspectivas dos grupos que viram suas propostas serem tratoradas na plenária nacional sendo alguns deles inclusive desqualificados na lista de discussão do movimento. A questão sobre o descenso quanto aos princípios, que já foram taxados como elementos “ideologizantes”, e métodos deliberativos funcionais foram aprovadas forçosamente abrigando uma série de discordâncias. Esta atitude da direção teve a implicação concreta sobre a concepção do movimento dos segmentos aqui implicados, desta maneira não se pode culpar os militantes de Mogi de não apontarem caminhos ou de serem destrutivos considerando estes fatos. Reafirmamos que se pense nisso antes de tentar culpá-los. Como foi mencionado que as recentes críticas não apontam soluções achamos pertinente apontar para possíveis direções que o movimento pode tomar : a) que se rediscuta, tendo em vista uma base de acordo democrática, em congresso os mecanismo funcionais deliberativos bem como o princípios do movimento estabelecendo marcos concretos para atuação nacional , b) que se supere o purismo da uso do voto em todos os mpls locais, c) que o movimento aceite oficialmente que existe uma direção, para que deste modo as futuras sejam minimamente eleitas pela maioria das bases o que seria mais democrático e d) que cessem as perseguições aos grupos que atuam de forma organizada no MPL, a diferença entre a atuação oficial e a informal é uma questão de clareza e disciplina revelando ser uma hipocrisia perseguir se todos assim se articulam para atuar( alguns de maneira intencional e consciente, outros não). Estas são opções possíveis sendo que algumas delas sugerem caminhos distintos para a solução desta problemática. Ass: Militantes do MPL-DF: Leon Ariel Glauco Luiz (4shared/web/preview/doc/5E0vs3vZ)
Posted on: Sat, 15 Jun 2013 13:56:03 +0000

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