Cartes se hizo el ñembotavy, ni aprobó o desaprobó, al - TopicsExpress



          

Cartes se hizo el ñembotavy, ni aprobó o desaprobó, al contrário.... Dilma defende retorno do Paraguai ao Mercosul Durante a visita oficial do presidente do Paraguai ao Brasil, Dilma Rousseff defendeu o retorno do país vizinho ao Mercosul, do qual está suspenso desde junho de 2012. Horacio Cartes, porém, não deixou clara sua posição sobre o bloco que, à sua revelia, admitiu o ingresso da Venezuela. Disse apenas que o Paraguai quer “sentar na mesa e discutir de igual para igual” com seus sócios. Por Najla Passos. Najla Passos Brasília - A presidenta Dilma Rousseff recebeu nesta segunda (30), com honras de chefe de Estado, o presidente recém-eleito do Paraguai, Horacio Cartes. Em pronunciamento no Palácio do Planalto, ela destacou o esforço do Brasil para garantir o retorno do vizinho ao Mercosul, do qual está suspenso desde junho de 2012, quando depôs de forma antidemocrática o então presidente Fernando Lugo. “O momento é de retomar com intensidade o diálogo bilateral e, ao mesmo tempo, fortalecer a nossa parceria histórica em âmbito regional”, afirmou. A presidenta também deixou claro que este retorno pressupõe uma boa convivência com a Venezuela, aceita no bloco enquanto o Paraguai, que se opunha à iniciativa, estava suspenso. “Nós consideramos que essa participação do Paraguai no Mercosul tem um significado muito importante nesse momento e, consideramos também que nós sermos capazes, no Mercosul, de integrar da Patagônia ao Caribe – portanto, eu estou me referindo à Venezuela – torna a nossa região com um tecido multilateral muito mais forte”, ressaltou. Cartes, ao contrário, não falou abertamente sobre o assunto polêmico. Na breve declaração que fez à imprensa, agradeceu reiteradamente o apoio recebido de Dilma desde sua posse, há 45 dias, mas deixou claro que o Paraguai quer “sentar na mesa e discutir de igual para igual” com seus sócios. Segundo ele, o Paraguai pode ser considerado pequeno se comparado com o Brasil, mas é maior do que muitos países da Europa, inclusive a Alemanha. “O Paraguai não quer pedir esmolas, não quer pedir favores. O Paraguai quer sentar na mesa de negociações porque acredita que tem atrativos que Deus e a natureza lhe deram. Num momento em que o Paraguai goza de um crédito que ontem não gozava, o Paraguai quer dizer ao Brasil que nós queremos sentar na mesa de negociação. E só queremos quando as coisas são úteis para nós: o ganhar-ganhar, o win-win”, reforçou. No seu discurso, a presidenta frisou a importância da nova ponte que unirá Brasil e Paraguai, no rio Paraná, e falou com entusiasmo sobre o estágio avançado das obras de conclusão da linha de transmissão de 500 Kw que permitirá levar mais energia de Itaipu até os arredores de Assunção, em Villa Hayes, prevista para ser inaugurada em novembro. “Essa linha também é um símbolo da integração dentro do Mercosul, porque ela foi financiada pelo Focem, pelo Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul”, lembrou. Bilaterais intactas A presidenta Dilma também esclareceu que, mesmo após o Paraguai ser suspenso do Mercosul, o Brasil manteve intacta sua relação bilateral com ele. Nos oito primeiros meses deste ano, o comércio entre os dois países cresceu 23%. Em 2012, o comércio entre eles alcançou US$ 3,6 bilhões, com crescimento de 38% das importações brasileiras de produtos paraguaios na comparação com 2011. O presidente paraguaio agradeceu o apoio de Dilma que, desde sua reeleição colocou à disposição do país a tecnologia já desenvolvida com os programas Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. E garantiu que, como Dilma, fará desta “luta uma bandeira”. A presidenta brasileira, em contrapartida, elogiou o programa paraguaio Criando Oportunidades, lançado por Cartes nos moldes do Bolsa Família e do Brasil Sem Miséria. Ela elogiou o Paraguai pelo tratamento dispensado aos brasileiros que vivem no país. "Nos últimos quatro anos, quase 15 mil brasileiros foram beneficiados pelo programa de regularização migratória", disse a presidente, lembrando que este "tratamento civilizado" deveria servir de exemplo para muitos países. Cartes, por sua vez, agradeceu os brasileiros que apostaram no desenvolvimento do agronegócio paraguaio, e prometeu continuar aprofundando as políticas de regularização fundiária que beneficiam os chamados “brasiguaios”. “Não quero que o Brasil nos traga outra vez essas velhas reivindicações por títulos de terra e legalizações”, destacou.
Posted on: Fri, 04 Oct 2013 16:02:21 +0000

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