Caso Assassinato de Família em SP. Como diz o escritor Oscar Wilde “o homem mata o que ama”. No entanto, se torna difícil de acreditar que um menor de 13 anos tenha capacidade de tirar a vida de seus criadores, ainda mais quando eles fazem parte da segurança pública e são capacitados e experientes para intervir crimes e violência. A minha preocupação e primeira análise é a qualidade dessa capacitação que não fora capaz de conter uma possível dopagem (há indícios, nada confirmado) de uma criança inexperiente. (?) Se falarmos pelo lado humanístico, coração de mãe e pai, porque não contiveram o ato? Amor, medo, repressão... Posso estar equivocado, mas há uma dualidade entre o sociológico e psicológico, o que é difícil de explicar e/ou entender. Aí se torna válido tirarmos como exemplo a importância do diálogo em família, questão da lealdade e confiança numa amizade: até que ponto devemos nos silenciar?; os cuidados ao ouvir falas estranhas, fora do habitual, sem nexo e repetitivas de pessoas próxima a nós. Não para se distanciar, mas tentar ajudar os dois lados - pessoa e a justiça, se for o caso -, pois há muitas vítimas se tornando réus. Nessa última colocação, é perceptível na maneira como a imprensa noticiou o fato durante o dia de ontem. Chegaram ao absurdo de dizer que o garoto assinou com o sangue todo o ocorrido. Mas uma vez vem à tona também, a questão da maioridade penal, caso o adolescente estivesse vivo, bem como as medidas socioeducativas, o que é estabelecido pela Lei n. 8069/90 art.112. Muitas perguntas, poucas respostas. Infelizmente se trata de mais um parricida dos vários existentes no mundo.
Posted on: Tue, 06 Aug 2013 22:44:40 +0000
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