China recebe este fim de semana primeiro carregamento de gás - TopicsExpress



          

China recebe este fim de semana primeiro carregamento de gás natural de Angola A China recebe este fim de semana o primeiro carregamento de gás natural angolano, noticiou a agência Bloomberg. O navio-tanque Cubal, com capacidade de 155 mil metros cúbicos, encontra-se atualmente no oceano Índico e tem chegada prevista à China no dia 18. A carga de gás natural foi feita no passado dia 14 de julho a partir do Soyo, norte Angola, e o cliente é a China National Offshore Oil Corp (CNOOC). Trata-se do segundo carregamento de gás natural angolano, desde o início das exportações deste tipo de combustível por Angola. O primeiro cliente foi o Brasil, que recebeu em agosto o primeiro gás natural angolano, após sucessivos atrasos no processo que se prolongaram por quase um ano. A Bloomberg não identifica o porto de destino do gás natural angolano porque, explica no seu despacho, a fonte da notícia não está autorizada a falar à imprensa. A CNOOC opera terminais nos portos de Guangdong, Shanghai, Fujian, Zhuhai and Ningbo. Lançado em 2007 para aproveitar o gás natural resultante da exploração petrolífera, evitando a sua queima, o Angola LNG reúne a Chevron (36,4 por cento), Sonangol (22,8 por cento), BP Exploration (13,6%), Eni (13,6%) e Total (13,6%) e representa um investimento de 10 mil milhões de dólares (cerca de 8 mil milhões de euros), prevendo-se que o projeto tenha uma duração mínima de 30 anos. Além dos atrasos para a primeira exportação, justificados sempre com razões técnicas, o projeto de gás natural liquefeito angolano foi afetado pelo crescimento do mercado doméstico dos estados Unidos, com a descoberta de novas jazidas de gás, escreveu em junho passado o Wall Street Journal. Os planos iniciais de exportação do gás natural angolano apontavam para o mercado americano, mas as recentes descobertas deste combustível nos Estados Unidos obrigaram Angola a redirecionar o mercado de exportação, tendo optado pelo asiático, dada a competitiva diferença de preços. No caso dos Estados Unidos, cada unidade BTU (British Termal Unit) seria vendida a dois dólares, enquanto no mercado europeu os valores já subiriam para os seis a oito dólares, mas o mercado asiático, designadamente o Japão, permitirão vender cada BTU acima dos 13 dólares. O projeto Angola LNG irá recolher, processar, vender e entregar 5,2 milhões de toneladas de LNG por ano, além de propano, butano e condensados, a partir da sua instalação fabril no Soyo. A capacidade de produção é ainda de 125 milhões de metros cúbicos de gás natural para consumo doméstico. O projeto Angola LNG deverá garantir a entrada de Angola no Fórum de Países Exportadores de Gás (GECF), que tem apenas cinco membros africanos, nomeadamente Argélia, Egito, Guiné Equatorial, Líbia e Nigéria. Angola é já o segundo maior produtor de petróleo na África Subsariana, a seguir à Nigéria.
Posted on: Wed, 14 Aug 2013 18:14:47 +0000

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