Colegas empresários aeroagrícolas, pilotos, mecânicos, engenheiros, técnicos e amigos do setor aeroagrícola, Neste Dia Nacional da Aviação Agrícola, mais uma vez é momento de refletirmos sobre nosso papel para o desenvolvimento do País. Em 66 anos de presença nos céus e nos campos do Brasil, nos aprimoramos tecnologicamente e ganhamos espaço pela qualidade, rapidez e precisão de nosso trabalho. É mais do que notório o gigantesco salto experimentado pelo setor desde aquela tarde em 19 de agosto de 1947. Desde aquele voo do comandante Clóvis Candiota para combater gafanhotos em Pelotas/RS. Tivemos várias mudanças importantes no desenvolvimento de nosso modo de vida. Hoje usamos aviões a biocombustível, controlamos o tamanho das gotas dos defensivos, nos guiamos por satélite até o limite de cada cerca e sabemos com precisão milimétrica a (baixa) altura em que voamos. Não só pulverizamos lavouras, mas também combatemos as chamas em campos, matas e no cerrado. Ajudamos no manejo de florestas, fertilizamos o solo e garantimos a segurança ambiental do País. Não só pela precisão e velocidade que proporcionam um melhor tratamento com menos defensivo, mas à medida que contribuímos para uma maior produtividade na mesma área – o que significa diminuição no avanço da fronteira agrícola. E, neste ano, estamos tendo um novo divisor de águas, com o anúncio da maior pesquisa até hoje realizada sobre tecnologias de aplicação de defensivos, em parceria entre o Sindag e a Embrapa. Sem falar no programa do selo de certificação da aviação agrícola, tocado pela Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Por trás de tudo isso, temos tido um intenso trabalho junto a autoridades e políticos, além da mídia e formadores de opinião. Tudo para fazer chegar ao grande público nossas credenciais de um setor capaz de ajudar o Brasil e vencer o grande desafio de atender uma fatia cada vez maior na produção mundial de alimentos e, ao mesmo tempo, garantir segurança ambiental das operações. No entanto, ressaltamos que esse grande momento também representa uma atenção como nunca tivemos voltada a nós. Se estamos conseguindo nos afirmar pela competência e segurança, é justamente por esses dois fatores que seremos ainda mais cobrados a cada dia. Assim, se o trabalho tem sido intenso até aqui, o será cada vez mais no resto dessa caminhada. Precisamos que os milhares de corações e mentes que formam a segunda maior aviação agrícola do mundo continuem dando as mãos. Para defender o ofício que escolheram para a vida, que sabem fazer de melhor e que amam com todo o seu ser: voar pela agricultura do Brasil. Parabéns pelo nosso dia NELSON ANTÔNIO PAIM Presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola - SINDAG Nova Pesquisa
Posted on: Mon, 19 Aug 2013 20:12:39 +0000