Coluna Parabólica, jornal Tribuna Ribeirão JOÃO GANDINI - TopicsExpress



          

Coluna Parabólica, jornal Tribuna Ribeirão JOÃO GANDINI DESPEDE-SE DO PT com uma apaixonada declaração de amizade. O PT retribui com silêncio e deixa as coisas como estão. O eleitor é obrigado a subentender que o relacionamento entre eles terminou na mais absoluta paz. NEM TANTO. HÁ MAIS ENTRELINHAS do que se supõe nesta quase melódica encenação de despedida. Partido e candidato tiveram momentos difíceis, alguns intransponíveis. A divisão de espaço interno transformou-se em queda de braço. AS PRETENSÕES PESSOAIS DE JOÃO Gandini esbarraram diretamente nas ações políticas do caipirismo petista. Há tempos, candidato e partido deixaram de se entender. Sem interlocução doméstica, não restou atalho. ‘Demitir-se’ foi inevitável. O JUIZ APOSENTADO JÁ PROVOCAVA descontentamentos internos desde a fracassada campanha rumo ao Palácio Rio Branco. Apoiado por alas conservadoras, era observado por outros setores com desconfiança e quase descrédito. ENFRENTOU DUAS OPOSIÇÕES: OS adversários tucanos e darcysistas – aos quais tentou derrotar pelas urnas – e a falta de empenho da militância petista. Poucos verdadeiramente suaram a camisa a seu favor. Muitos o ignoraram. A SAÍDA DE JOÃO GANDINI DO PT é um tardio acerto de contas. Já estava decidida antes mesmo do fechamento das urnas. Piorou quando ele, diante da imposição do Planalto, relutou em apoiar a candidatura de dona prefeita no segundo turno. ISOLADO, SEM FORÇAS E SEM aliados, perdeu-se em explicações desnecessárias. Ficou tarde demais para reajustar-se à vontade dos verdadeiros donos do partido. Teve de curvar-se perante a grande maioria que provocou sua saída. EM LINGUAGEM SIMPLES E DIRETA, João Gandini correria riscos desnecessários se insistisse manter sua presença no PT. Teria o apoio sempre discreto dos cardeais – assim, mesmo, à distância – e o desprezo da militância ativa. SEM FAZER SEGREDOS, IMPORTANTES setores do partido já anunciavam que ele não teria legenda para concorrer a mais nenhum cargo eletivo. Ou seja, em 2014 estaria alijado de qualquer disputa eleitoreira. Ele foi avisado. TEVE TEMPO PARA NEGOCIAR outros caminhos. Vai aterrissar no PSB do governador Eduardo Campos. Antes disso, fez tratativas embrionárias com a Rede de Marina Silva. Os entendimentos naufragaram, como a própria Rede, aliás. O PT TUPINIQUIM COMEMORA DE forma discreta. E já se prepara para lançar candidaturas ‘autenticas’ nas disputas proporcionais. Três deputados ‘estrangeiros’ estão de olho nesse mercado: Arlindo Chinaglia, Edinho Silva e Newton Lima. DE JOELHOS OS BASTIDORES DE Brasília informam: o ex-ministro Antônio Palocci foi chamado às pressas pelo Palácio do Planalto. Não é a primeira vez. Dilma Rousseff quer vê-lo com maior frequência na interlocução com a classe empresarial. O EX-PREFEITO TEM feito esse trabalho com razoável periodicidade. A presidenta acha pouco. Quer maior envolvimento e mais gestão. Sente que anda perdendo espaço no setor e pretende fazer os reajustes necessários. PALOCCI ENTENDEU O recado. E já está providenciando a tal de agenda positiva junto aos grandes empresários. Inclua neste rol banqueiros e lideranças patronais. A conferir.
Posted on: Tue, 06 Aug 2013 05:21:20 +0000

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