Com a permissão da pessoa segue um desabafo que recebi in - TopicsExpress



          

Com a permissão da pessoa segue um desabafo que recebi in box. Então pergunto, as coisas tem que mudar ou não? Vale a pena lutar ou não? Reginaldo, eu não o conheço, mas lendo tudo o que postou em seu Face referente ao que vem passando... trouxe á tona, algo que aconteceu comigo há alguns anos atrás na igreja Maranata da qual eu era membra. Eu tinha 13 anos e era recém convertida. Me batizei no Maanaim, e lá tive experiências tremendas com Deus. Eu, e minha duas irmãs, estávamos no primeiro amor. Cheias do poder de Deus e querendo estar continuamente em sua linda amos presença. Naquele tempo, não se podia estar reunidos para adorar a Deus sem a presença de um presbítero, diácono, etc. Só que não podíamos contar com a boa vontade deles e nos reuníamos na casa de um e de outro para buscar a Deus. Tínhamos uma sede enorme de Deus. Chamaram nossa atenção para o ABSURDO de nosso comportamento e em uma reunião a portas fechadas na igreja, nos proibiram de fazer parte do grupo de louvor, de limpeza, e de orarmos em voz alta na igreja. Lembro como se tivesse sido ontem, de quando eu ia pra igreja e encontrava algum irmão, ele mudava o caminho e quando não dava para fazer isso, virava o rosto para não ter que me olhar. Me sentia uma leprosa. Por fim, fomos chamados ao Presbitério, porque continuávamos buscando a Deus nas madrugadas e em reuniões em nossas casas sem autorização do pastor Fernando. Chegando ao Presbitério, o pastor Gedelti, pastor Eli, e companhia ltda, nos esperavam como se fossem os senhores absolutos de nossas vidas. Éramos um grupo de seis pessoas e eu era a mais nova. Eles ficaram em roda e nós ficamos no meio. Me senti como ovelha cercadas por lobos, mas eles eram muito amados por mim e eu os via como irrepreensíveis diante de Deus. Entre todas as coisas que eles disseram... falaram que Deus mostrava que a partir daquele momento, nossos nomes estavam riscados do livro da vida, e que não tínhamos mais direito a vida eterna. O chão abriu diante de mim. Eu era uma menina... uma criança também na fé... pensei: Deus não me ama mais por eu tentar me aproximar dele? As lágrimas desciam pela face e pelo meu coração. Sai da igreja e muitos irmãos e irmãs me viravam as costas na rua. Isso deixou sequelas em meu coração, Reginaldo. Hoje estou com 47 anos e as feridas ainda doem. Há poucos meses atrás, encontrei o pastor Eli, que já tinha saído da Maranata... ele me pediu perdão e disse que foi tudo armado por eles, que não tinha nada de Deus em tudo o que aconteceu. Tarde demais, o mal foi feito. Não se pode retirar palavras lançadas... e só Deus pode curar um coração ferido. Sayonara Monfradini.
Posted on: Sat, 28 Sep 2013 02:37:39 +0000

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