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Compartilhando de Lis Marina Oliveira: #NÃO À FEDERALIZAÇÃO DO MUSEU NACIONAL! PARA ALÉM DE UMA POLÊMICA, UMA ATITUDE ANTI-DEMOCRÁTICA!!! Incompreensível! Injustificável! Nenhuma das razões apresentadas como polêmica, se fazem Polêmicas nesta matéria. Ao contrário, cabe uma pergunta, ou até várias. Qual a necessida...de REAL da Federalização do Museu Nacional da República? O que está em jogo e que não fica evidenciado pelas notícias? Criou-se um clima de desconfianças, de indagações e inquietudes no campo cultural e artístico de Brasília. O cancelamento da reunião entre os representantes do governo do GDF e do ministério, como citado no Correio Brasiliense, no dia 23/8, seguida da postagem abaixo, vem em boa hora. As justificativas apresentadas pelos que estão à favor da federalização, não se sustentam. Não é e nunca foi uma questão de curadoria. Ora vejam, quais são os espaços expositivos da cidade que abarcam grandes exposições e dialogam com intensidade com todos os seguimentos da população brasiliense? Podemos citar o CCBB, o Conjunto Cultural da Caixa Econômica e o Museu Nacional da República. Suas intensas programações, em espaços internos e externos, provam o que estou dizendo. Duvido que exista um cidadão que discorde. Mais uma questão, qual desses espaços estão mais abertos à presença dos artistas locais e que fomentam diálogos imprescindíveis na discussão ou leitura da produção realizada aqui no Distrito Federal, no que importa, principalmente aos artistas plásticos e visuais? Há que se olhar o que significa este Museu para a cultura de Brasília. Ele é referencia de uma identidade, não só arquitetônica mas também de um pensamento local. Independente de quem o administre, este espaço já está encarnado pelo o que já se realizou até então, e ao que se deseja de mais ampliado e estimulado, inclusive uma questão que deve ser tratada com quem convive diariamente com o MUN. Aqueles que o visitam, aqueles que já participaram e participam de suas ações. A aproximação da diversidade de seu público demostra esta vocação. O MUN é voz, sim, entre as várias tendências da Arte, como também de suas extensões entre o corpo expressivo local, nacional e internacional. Chegou a hora de deixar mais claro toda essa questão. Que venha um DEBATE PÚBLICO, que as instituições que o prezam se façam presentes e os que lutam pela manutenção da organicidade de nossa cultura se apresentem e busquem clarezas que não estão postas. A surdina das políticas públicas não combinam mais com os tempos atuais. Forçar uma transferência administrativa sem argumentos mais profundos só nos trazem discórdias desnecessárias e muitas vezes agressivas no campo pessoal, o que não acrescenta em nada para os esclarecimentos e para uma expectativa de circulação da boa performance no campo artístico cultural de nossa cidade. Não pretendo assistir, ao bel prazer dos governantes, ao confisco de nenhum espaço cultural, de nenhum espaço que nos é caro em identidade, de nenhum espaço que nos dá a ideia de nosso projeto brasiliense. Quero sim, ver nossos lugares preservados e amparados, estimulados em suas características e apoiado em suas vocações. Estas sim, são as ações urgentes que deveriam estar sendo tratadas neste momento. Lis Marina Oliveira
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 23:57:48 +0000

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