Copiei o comentário de Antônio Antunes Rodrigues Júnior, - TopicsExpress



          

Copiei o comentário de Antônio Antunes Rodrigues Júnior, ótimo! Dar R$ 152,00 por mês as famílias certamente oferece algum alento, imagine então se fosse oferecida a dignidade de ter-se saúde pública de qualidade, educação pública que permitisse a ascensão social, transporte público, segurança, moradia. ....... A amostra de 150 famílias entrevistadas pode fornecer um retrato do universo de famílias atendidas pelo bolsa-família, mas deixa evidente o viés ideológico nas conclusões. A partir de que dados chega-se a conclusão que existe preconceito contra os pobres ou uma cultura do desprezo da classe média? As 150 famílias entrevistadas forneceram dados sobre as críticas feitas ao programa pela classe média? Ou é apenas uma opinião da autora - se sim a própria matéria deveria deixar isso explícito - mas não, deixa no ar o escárnio, a sugestão da existência de um preconceito e desprezo da classe média contra os pobres que recebem bolsa-família! ....... Porque não houve o questionamento sobre o programa não ter até hoje sofrido institucionalização, ou ter sido alvo de um projeto de lei que o regulamente e que o torne verdadeiramente um direito dos pobres, e não um favor, como alguns dos próprios entrevistados afirmaram. Finge-se que não é um programa usado para fins eleitorais, e desqualificam-se as críticas como preconceito de classe? É muito proselitismo, muita falta de argumentação. Na falta de argumentos, inventa-se o preconceito de classe e discute-se a partir dessas falsas premissas. Como se classificaria essa técnica de argumentação? ...... Vejam, o bolsa-família é realmente um programa barato, 13 milhões de famílias recebendo R$ 152,00 mensais; aproximadamente R$ 25 bilhões por ano, ou U$ 12,5 bilhões. Comparando com gastos de saúde: U$ 350/habitante ano - com 200 milhões de habitantes chega-se ao valor de aproximadamente 70 bilhões por ano. Estranho, que segundo essa autora, os gastos anuais com o bolsa-família são equivalentes a 35-40% dos gastos anuais com saúde pública no Brasil. Ou o programa é realmente barato, ou gasta-se muito pouco com saúde no país... Será também um preconceito de classe? ....... Qual o impacto do bolsa-família na mobilidade social dos beneficiados? Nível de escolaridade? Capacitação profissional? Há algum impacto? Gostaria de saber... Pesquisas afirmam sobre aumentos de atividade em economias regionais, retirada de indivíduos da miséria. Se mantém a dependência do Estado para não morrer de fome, é um benefício inegável - mas seria uma mudança social, como apregoam? Fica a constatação então do populismo eleitoreiro... é claro, quem critica tem raiva dos pobres! Façam o favor! Assim não...
Posted on: Fri, 25 Oct 2013 03:17:10 +0000

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