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Crispiniano Neto blog Globo esconde propinoduto tucano terça-feira, 23 de julho de 2013 00:42:21 Altamiro, no seu famoso e respeitado Blog do Miro, dá as cartas: Se depender da TV Globo, os tucanos nunca serão incomodados com denúncias de corrupção e poderão roubar à vontade. Nesta semana, a revista IstoÉ publicou longa e documentada reportagem sobre o desvio de milhões de reais das obras do Metrô de São Paulo. Ela comprova que o “propinoduto” foi montado nos governos do PSDB e que muita grana foi desviada dos cofres públicos e foi parar nos paraísos fiscais do exterior. Até agora, porém, o Jornal Nacional da TV Globo, sequer mencionou o explosivo assunto. O restante da mídia, sempre tão seletiva na sua escandalização da política, também não deu destaque ao tema. Segundo a reportagem de Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas, a confirmação do esquema de corrupção se deu com a assinatura de um acordo da multinacional alemã Siemens com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O documento “lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos”. “Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo, confessaram os executivos da multinacional alemã, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse”. Prossigamos nas Notas Curtas e na Fotolegenda. Provas As provas oferecidas pela Siemens ao Cade são incisivas. Elas confirmam a existência de uma rede criminosa com conexões em paraísos fiscais que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano. “Entre elas, consta um depoimento bombástico prestado no Brasil em junho de 2008 por um funcionário da Siemens da Alemanha. IstoÉ teve acesso às sete páginas da denúncia. Nelas, o ex-funcionário, que prestou depoimento voluntário ao Ministério Público, revela como funciona o esquema de desvio de dinheiro dos cofres públicos e fornece os nomes de autoridades e empresários que participavam da tramoia”. Subcontratando Segundo o ex-funcionário, cujo nome é mantido em sigilo, após ganhar uma licitação, a Siemens subcontratava uma empresa para simular os serviços e, por meio dela, realizar o pagamento de propina. Entre as empresas de fachada, ele cita a MGE Transportes. “De acordo com uma planilha de pagamentos da Siemens obtida por IstoÉ, a empresa alemã pagou à MGE R$ 2,8 milhões até junho de 2006. Desse total, pelo menos R$ 2,1 milhões foram sacados na boca do caixa por representantes da MGE para serem distribuídos a políticos e diretores da CPTM, segundo a denúncia. Para não deixar rastro da transação, os saques na boca do caixa eram sempre inferiores a R$ 10 mil. Com isso, o Banco Central não era notificado. ‘Durante muitos anos, a Siemens vem subornando políticos, na sua maioria do PSDB, e diretores da CPTM’”. Operações internacionais “Além de subcontratar empresas para simular serviços e servir de ponte para o desvio de dinheiro público, o esquema que distribuiu propina durante os governos do PSDB em São Paulo fluía a partir de operações internacionais. Nessa outra vertente do esquema, para chegar às mãos dos políticos e servidores públicos, a propina circulava em contas de pessoas físicas e jurídicas em paraísos fiscais. Uma dessas transações contou, de acordo com o depoimento do ex-funcionário da Siemens, com a participação dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira, através de suas respectivas empresas Procint E Constech e de suas offshores no Uruguai, Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A”.
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 07:25:35 +0000

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