CÂNCER DE ESTÔMAGO: O câncer de estômago, ou câncer - TopicsExpress



          

CÂNCER DE ESTÔMAGO: O câncer de estômago, ou câncer gástrico, acomete duas vezes mais os homens do que as mulheres. Sua incidência é mais alta entre os 50 e 70 anos e rara antes dos 40 anos. Em geral, neste último caso, a doença está associada a fatores genéticos predisponentes. Chile, Colômbia, Costa Rica e Japão concentram o maior número de tumores malignos no estômago. Dados apontam que, felizmente, a incidência vem caindo, fato atribuído em parte às melhores condições atuais de preparo e estocagem dos alimentos. Os tumores de estômago podem ser de três tipos diferentes. O mais comum é o adenocarcinoma (95% dos casos), seguido dos linfomas (3%) e do leiomiossarcoma. Fatores de risco São considerados fatores de risco para o câncer gástrico: 1) predisposição genética, histórico familiar e idade mais avançada; 2) dieta baseada no consumo de alimentos embutidos, defumados, conservados em sal, com altas doses de substâncias cancerígenas (nitritos, nitratos e nitrosaminas) e pobre em produtos naturais e frescos, como frutas e verduras, carnes e peixes; 3) infecção por Helicobacter pylori – essa bactéria que se aloja no estômago pode estar associada a quadros de gastrite crônica e úlceras gastroduodenais, assim como ao risco maior de desenvolver lesões pré-malignas e linfomas gástricos nos indivíduos geneticamente predispostos. Estudos mostram, porém, que menos de 1% das pessoas infectadas por essa bactéria irá desenvolver lesões malignas; 4) pólipos gástricos adenomatosos, maiores do que 2 cm, originalmente benignos, mas com potencial de malignidade; 5) anemia perniciosa (carência ou dificuldade de absorção da vitamina B12) e gastrite atrófica (doença autoimune); 6) fumo: o risco de os fumantes desenvolverem a doença é duas vezes maior do que o dos não fumantes. 7) consumo de bebidas alcoólicas. Sintomas Nas fases iniciais, a doença pode ser assintomática ou apresentar sintomas semelhantes aos da gastrite ou de outros distúrbios estomacais, o que pode retardar o diagnóstico. Quando esses sinais aparecem, os sintomas mais frequentes são dor abdominal, queimação ou azia, náusea, vômitos, sensação de estômago sempre cheio, porque o tumor ocupa parte do espaço destinado aos alimentos, perda de peso e de apetite, cansaço, sangramento digestivo. A presença de massa palpável na parte superior do abdômen, de nódulos no pescoço e umbilicais e de sangramento são sinais de doença avançada. Diagnóstico O diagnóstico do câncer de estômago leva em conta os sintomas e os possíveis fatores de risco. Alguns exames, como o hemograma, o de sangue oculto nas fezes, a ressonância magnética, a tomografia computadorizada e a ultrassonografia endoscópica também podem ser úteis. No entanto, a endoscopia digestiva alta é o exame que faz diferença para o diagnóstico precoce da doença, haja vista que permite não só observar as lesões, como colher material e realizar a biópsia imediatamente. Desde que diagnosticado precocemente, o câncer de estômago tem bom prognóstico e muitos são os casos de cura. Tratamento Feito o diagnóstico, é preciso determinar o tamanho e a localização do tumor, ou seja, se está ou não circunscrito no estômago e se há focos da doença em órgãos, como linfonodos, fígado, peritônio, pulmões e ossos. O tratamento é sempre cirúrgico. Dependendo do estágio da doença, pode ser necessário retirar parte do estômago ou o órgão inteiro (gastrectomia radical) e remover um número maior ou menor de linfonodos. Aplicações de quimioterapia e radioterapia podem representar estratégias terapêuticas importantes no tratamento. Recomendações * Lembre que o corpo quase sempre dá sinais de que algo não vai bem com ele. Por isso, procure um médico se apresentar distúrbios estomacais, como dor logo após as refeições e sensação de estômago cheio, mesmo que eles melhorem com o uso de remédios simples para controlar a má digestão; muitas vezes, a pessoa só descobre um tumor no estômago, quando os primeiros sintomas aparecem; * Siga a orientação de nutricionistas para compor uma dieta saudável e equilibrada, especialmente se passou por cirurgia para remoção total ou parcial do estômago; * Inclua frutas e verduras frescas no cardápio de todos os dias; * Consuma com parcimônia embutidos e alimentos muito salgados; * Faça refeições menores a cada três horas aproximadamente; * Mastigue bem os alimentos, pois o processo de digestão começa na boca; * Não fume; * Prefira sucos naturais ao consumo de bebidas alcoólicas; * Pratique exercícios físicos regularmente.
Posted on: Mon, 05 Aug 2013 19:08:09 +0000

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