DA INDIGNAÇÃO DA DESPOLITIZAÇÃO E DESQUALIFICAÇÃO DOCENTE Alunos, ex-alunos, funcionários, professores e sociedade civil torno público no exercício do espírito democrático de liberdade de expressão o direito de dar visibilidade, transparência de como nós docentes que somos contratados pela gestão pública , somos tratados na promoção da desqualificação docente: Prezado Diretor Pedagógico, Existe algo entre nós professores que nos faz acreditar na causa de nossa ação. Mas se perguntarmos a boa parte dos colegas que estão professores e não o são por constituição filo, onto e talvez quem saiba sociogênica, não saberiam responder o que é ser professor, ou sequer saberiam manifestar o sentido e significado das palavras: educação, formação, didática, prática de ensino, metodologia, planejamento, avaliação. Isso para não irmos longe em termos epistemológicos que deveriam compor a constelação conceptual de atores sociais que se iludem no palco fenomênico de uma vida desgraçada por práticas gestoras e administrativas arbitrárias e hostis. Atitudes fomentadas por uma política feudal que nomeia pessoas ou as elegem para vigiar e punir, conforme nos lembra Foucault, o fazer pedagógico daqueles que se comprometem com o ensino, pesquisa e extensão. A desvalorização e não reconhecimento pelos serviços prestados levaram muitos a procurarem outros lugares onde a autonomia docente no exercício autêntico e dinâmico da vida acadêmica é engendrada pela parceria, regime de corresponsabilidade, colaboração , e participação na construção de uma sociedade democrática ou na transformação de situações limites que rechaçam, vilipendiam e indignificam a natureza e condição humana que anseia por ser mais, como afirma Freire. Se colocarmos na mesa os pontos e contrapontos de tudo que essa casa já fez, muitas são as divergências da dupla valência entre FAFICH e FESG. Quão bom seria se essa polaridade não existisse e a movimento dialético fosse centrado na gestão democrática de uma direção pedagógica autêntica. Quantos de nós já sofremos e ainda sofremos os mandos, desmandos, caprichos, ingerências, de um não saber fazer ou pensar que sabe fazer “daqueles” que já sentaram na cadeira da presidência, indigna “destas pessoas” que não souberam usar o tempo e espaço para o diálogo, no respeito e valorização da verdadeira força motriz desta instituição, os professores que prestam serviços educacionais e são tratados como gado, massificados e marcados pela curvatura da vara política, como diz o professor Demerval Saviani e o músico Zé Ramalho. E sabe o que nos move senhor diretor, é saber que ainda existem alunos que acreditam e que vem participar das aulas e que reconhecem nosso trabalho. E o que nos engradece e faz seguir, por exemplo, mesmo com a falta de compromisso da mantenedora, é ouvir dos alunos do curso de Pedagogia que “vocês professores contratados trabalham mais que a maioria dos efetivos, que se acomodam”, pois vocês se doam, entregam-se na verdadeira mediação na construção do conhecimento. Falo isso, inconformado com o silêncio, ausência e falta de comunicação entre os pares, deixando-nos ser surpreendidos quando do pagamento das orientações que até então temos realizado com exímia e profícua habilidade e não foram creditadas em folha referente a outubro. Isso também me leva a perguntar, a hipostasear, a querer saber a razão que leva alguém a tirar o que sempre foi concedido acordadamente. Seria por falta de conhecimento, esclarecimento que iluminasse o saber e a prática gestora de vassalagem encabrestada pelo poder público? Outras inquietações e perguntas povoam nossa mente, mas por enquanto deixarmos elas manifestarem em momento oportuno. Tudo Isso é tão motivador quando somos convidados a divulgar o processo seletivo aos egressos do ensino médio ou EJA, mas mesmo assim, saímos de outro plano de relações valorativas e viemos para cá no Reino do Faz de Conta, onde tudo é possível. Com indignação e injúria, Prof.Ms. Rogério Sousa Pires Goiatuba, 15 de novembro de 2013.
Posted on: Sun, 17 Nov 2013 18:40:38 +0000