DANÇAS INDIANAS BharataNatyam O Bharata-Natyam é o mais - TopicsExpress



          

DANÇAS INDIANAS BharataNatyam O Bharata-Natyam é o mais antigo dos oito grandes estilos da Índia. Este estilo de dança vinculou-se ao culto de Shiva, através das chamadas devadasi, bailarinas do templo. Estas bailarinas eram responsáveis pela oferenda diária das danças rituais, componente primordial do culto Hinduísta. Os livros NatyaShastra, de BharataNatyam e o, igualmente antigoAbhinayaDarpana, de Nandikêsvara, reúnem todas as explicações sobre o jogo dos movimentos expressivos; contam-se vinte e quatro movimentos para a cabeça inteira, quatro para o pescoço, seis para as sobrancelhas, vinte e quatro para os olhos, cinquenta e sete para as mãos, etc. A posição fundamental da dança chama-se tribhangi, os três arcos: nela, o corpo dobra-se de acordo com uma linha curva, que passa pela cabeça, tronco e anca. Características: O BharataNatyam é uma dança onde o diafragma é considerado o ponto vital da movimentação corporal. Sentadas no chão, pernas cruzadas, as bailarinas aprendem a inspirar e expirar ritmicamente; as forças de estender e retrair agem simultaneamente, ou seja, braços, pernas, dedos, coluna, pescoço, todas as partes do corpo são alongadas como se resistissem a uma pressão que então, as obrigaria a dobrarem-se e vice-versa. Esta é a condição básica para prosseguirem um treino, do qual faz parte, inclusive, orientação alimentar e de carácter (personalidade). Até hoje a Índia conseguiu manter intactas as suas tradições de dança e, de acordo com elas, o sábio Bharata, considerado o criador da arte teatral indiana, teria recebido do próprio deus Shiva, os segredos da arte divina, a qual deve ser capaz de permitir o acesso aos quatro purusarthas, objectivos da pesquisa humana, a saber: Dharma: evolução sobre o plano ético e espiritual. Artha: a vida social e cívica e a aquisição de bens terrestres para uma finalidade válida. Kama: o amor entre um homem e uma mulher e os prazeres sensoriais. Moksha: a libertação do desejo que distrai o homem do seu verdadeiro ser. O poético objectivo de Shiva é o de proporcionar a passagem do irreal para o real e da obscuridade para a luz. O BharataNatyam, que é dançado sem máscaras, consiste em cinco danças: 1. alaripu (abertura) – dança lenta; 2. jethiswaram – dança expressiva; 3. sabdam – dança interpretativa; 4. varnan – dança amorosa; 5. thillana – dança sobre ragas, melodias pertencentes ao norte do país. Kathak A palavra Kathak deriva da palavra Katha, que significa "contar histórias". Também é sinónimo de uma comunidade de artistas conhecida como "Kathakar", cuja profissão, era narrar histórias para entreter uma audiência. Utilizando a dança, música e mímica, estes contadores de história, davam vida a grandes épicos como o Mahabharata, Ramayana e os Puranas da literatura sânscrita. Com a invasão muçulmana no século XVII, esta forma de dança recebeu novo impulso. A antiga forma de dança devocional dedicada aos deuses hindus, sofreu gradual mudanças quando esta começa a ser apresentada na corte real. Uma nova classe de bailarinas e cortesãs emerge para o entretenimento da realeza. No século XIX, período de ouro da dança Kathak, o estilo toma novo impulso como dança clássica. Nesse período recebe grande contribuição com o surgimento de duas escolas. A primeira: LucknowGarana, enfatiza a expressão dramática e sensual; e a segunda é, a Jaipur Garana, um estilo regional com forte ênfase no aspecto rítmico e virtuasista. Esta forma de dança altamente estilizada e sofisticada é uma síntese perfeita da cultura hindu com a cultura muçulmana. Características: A característica básica do kathak é o complexo trabalho dos pés. Na dança pura e abstracta, complexos padrões rítmicos são criados através do uso da planta dos pés e o controle do som dos guizos. O peso do corpo é igualmente distribuído, e os joelhos permanecem esticados. As diferentes cadências são chamadas de tukra, tora e parana, e indicam a natureza dos padrões rítmicos. Kathakali É proveniente de Kerala, sul da Índia. Começou sendo dançada por uma casta de guerreiros, cujos feitos eram expressados através de pantomimas. Dança viril e agressiva, reproduz combates contra monstros ou contra simples mortais, utilizando para isso, máscaras e trajes sumptuosos, podendo durar várias horas. Características: O Kathakali tem uma técnica detalhada para o uso de diferentes partes do corpo, como por exemplo, músculos faciais, os dedos das mãos, olhos e pulsos. O movimento de toda a face, da sobrancelha, do globo ocular, bem como das pálpebras, tão bem descritos no NatyaShastra, são exaustivamente utilizados por este estilo. O peso do corpo é igualmente distribuído nas bordas externas dos pés, que permanecem curvados. Os saltos e giros rápidos, e o ritmo são contagiantes. Kathakali é uma mistura de dança, teatro, pantomima e música. Altamente estilizada e envolvente esta dança-teatro possui uma maquilhagem extremamente elaborada, figurinos vibrantes, acompanhamento instrumental poderoso, padrões de movimento vigorosos e uma expressão facial única. A aparência externa é uma refinada versão de formas de arte ritualista da cultura dravidiana e ariana. Como em outras formas de dança-teatro, os temas também são dos épicos indianos – Ramayana, Mahabharata e o BhagavataPurana. Kuchipudi Baile-drama dançado pela primeira vez há trezentos anos, era representado originalmente por homens vestidos de mulheres, que interpretavam histórias de Krishna, personagem principal da epopeia Mahabharata. Características: A dança-solo surge como uma parte da dança-teatro. Em meados do século XX, o Kuchipudi cristaliza-se como forma de dança clássica. Há hoje duas formas tradicionais de dança: a tradicional dança-teatro musical e a dança-solo Manipuri Manipuri situa-se no nordeste da Índia, fazendo fronteira com Burma. O nome Manipuri significa "Terra de Jóia". A dança em Manipuri é uma forma de adoração comunitária, que estreita a relação entre o homem e o seu criador. A apresentação da bailarina é considerada um acto de devoção, enquanto o espectador, identificado com o bailarino, sente que ele também é privilegiado por servir o seu Deus. Características: A graciosidade e os movimentos fluidos do corpo distinguem a dança Manipuri dentre os estilos de dança da Índia, como o mais subtil em expressão. Os guizos usados no tornozelo na maioria das outras formas clássicas de dança, não são usados na dança Manipuri porque o acento rítmico é frequentemente expressado com o corpo e não com os pés. Mohiniattam A Dança Clássica Indiana Mohiniattam, nasceu no estado de Kerala, localizado no sudoeste da Índia. O nome Mohiniattam significa: "Dança de Mohini". Mohini é a Deusa do Encantamento, aquela que todos que a vêem ficam enfeitiçados, portanto, pode-se também denominá-la: "Dança do Encantamento". Pode-se encontrar citações sobre a Mohiniattam em textos do séc. XVIII, entretanto, sinais que indicam a prática da dança na região, foram encontrados desde o séc. XIV. Com o passar das décadas, o repertório da dança foi desenvolvido e ampliado por grandes bailarinas, que foram imprimindo a este belo estilo de dança uma identidade única, como em cada uma das outras danças clássicas da Índia. Identidade esta, que a destaca entre as outras Danças Indianas como a mais feminina, contendo mais movimentos suaves e graciosos (lasyam), do que movimentos fortes (tandavam). Características: Esta forma de dança é muito feminina. Os movimentos são graciosos, ondulados, suaves e gentis, lembrando invaria-velmente, o movimento das palmeiras ao vento e o mar. Vale a pena destacar a fascinante forma do olhar, e a delicada maneira de se usar os gestos das mãos. Odissi Dança mais antiga e tradicional da Índia, esta dança é quase escultural, uma vez que os movimentos lentos e triangulares são delicados, relaxantes e cheios de graça. O Odissi consolidou-se na forma como o conhecemos hoje, após a independência da Índia em 1947. Muitos dos actuais gurus do Odissi, não mediram esforços para recuperar essa forma de dança, para tanto, foram amalgamados elementos da tradição Mahari e Gotipua, bem como informações provenientes das esculturas templárias, manuscritos em folhas de palmeira e textos ancestrais. Características: Os fundamentos da técnica odissi são explorados através das duas posições básicas, CHOWKA e TRIBHANGA, símbolo das energias masculina e feminina cujo entrelaçamento dá origem a todas as coreografias. Nessa prática o estudante aprende a utilizar os hastas, os movimentos do torso (bhangi), braços, olhos, cabeça, pescoço, posições dos pés, bem como o trabalho rítmico deles (tala). Esses são importantes elementos da técnica que compõe a dança abstracta (nrtta) e que darão estrutura necessária para o estudante ingressar no aprendizado das coreografias clássicas do repertório odissi. O Abhinaya (dança expressiva), é considerada a "doutrina da sugestão". A dramaticidade do corpo, os hastas e um extenso repertório de expressões faciais, são utilizados para narrar visualmente um tema mítico. Esta etapa encerra o estudo avançado, mais importante e significativo do odissi, onde o bailarino-actor é convidado a transcender a mera forma e a permitir entrar em contacto com a percepção mais profunda de si mesmo. Todas estas formas tradicionais e estilos de dança-teatro da Índia usam as nove representações de sentimentos: amor, heroísmo, compaixão, assombro, riso, mágoa, cólera, medo e tranquilidade. Os artistas actuam descalços e nem sempre as máscaras são mantidas: nalgumas danças esta foi substituída por uma requintada maquilhagem que inclui não só o rosto como também os pés e as mãos. Nataraj O símbolo, ou manifestação suprema da dança indiana, mais significante é o Nataraj, que é um porte de dança do deus Shiva, numa postura que significa os vários aspectos da vida humana. A dança de Shiva significa criação, preservação e destruição. Shiva é um deus masculino compele azul, cabelos longos amarrados no topo da cabeça e um corpo forte com dois pares de braços. No Nataraj, Shiva segura um damaru (tambor pequeno) na sua mão direita superior e uma língua de chamas na sua mão esquerda superior. O tambor e o fogo significam as forças adversárias de criação e destruição. A mão mais baixa da direita gesticula abhaya (remover o medo) e a mais baixa da mão esquerda gesticula favorecendo o devoto. Shiva está equilibrado num pé e com a outra perna elevada até ao joelho. O corpo dele cercado por chamas, retrata a intensa energia dele. Shiva dança, é a dança da vida. Isso significa que a dança indiana possui uma arquitectura espiritual repleta de impressões que deixa no espectador um sentimento de riqueza e fantasia. Danças Tibitianas Guozhuang Significa dançar ou cantar em círculo. No início desta dança homens e mulheres formam dois círculos distintos, cantando e rodando, enquanto acentuam o ritmo com batidas de pés. Os movimentos desta dança são agéis e vigorosos, dando-se ênfase à postura e à expressão da emoção. Os bailarinos saltam em todas as direcções, enquanto ondulam as mãos sendo o efeito surpreendente. DANÇAS INDIANAS BharataNatyam O Bharata-Natyam é o mais antigo dos oito grandes estilos da Índia. Este estilo de dança vinculou-se ao culto de Shiva, através das chamadas devadasi, bailarinas do templo. Estas bailarinas eram responsáveis pela oferenda diária das danças rituais, componente primordial do culto Hinduísta. Os livros NatyaShastra, de BharataNatyam e o, igualmente antigoAbhinayaDarpana, de Nandikêsvara, reúnem todas as explicações sobre o jogo dos movimentos expressivos; contam-se vinte e quatro movimentos para a cabeça inteira, quatro para o pescoço, seis para as sobrancelhas, vinte e quatro para os olhos, cinquenta e sete para as mãos, etc. A posição fundamental da dança chama-se tribhangi, os três arcos: nela, o corpo dobra-se de acordo com uma linha curva, que passa pela cabeça, tronco e anca. Características: O BharataNatyam é uma dança onde o diafragma é considerado o ponto vital da movimentação corporal. Sentadas no chão, pernas cruzadas, as bailarinas aprendem a inspirar e expirar ritmicamente; as forças de estender e retrair agem simultaneamente, ou seja, braços, pernas, dedos, coluna, pescoço, todas as partes do corpo são alongadas como se resistissem a uma pressão que então, as obrigaria a dobrarem-se e vice-versa. Esta é a condição básica para prosseguirem um treino, do qual faz parte, inclusive, orientação alimentar e de carácter (personalidade). Até hoje a Índia conseguiu manter intactas as suas tradições de dança e, de acordo com elas, o sábio Bharata, considerado o criador da arte teatral indiana, teria recebido do próprio deus Shiva, os segredos da arte divina, a qual deve ser capaz de permitir o acesso aos quatro purusarthas, objectivos da pesquisa humana, a saber: Dharma: evolução sobre o plano ético e espiritual. Artha: a vida social e cívica e a aquisição de bens terrestres para uma finalidade válida. Kama: o amor entre um homem e uma mulher e os prazeres sensoriais. Moksha: a libertação do desejo que distrai o homem do seu verdadeiro ser. O poético objectivo de Shiva é o de proporcionar a passagem do irreal para o real e da obscuridade para a luz. O BharataNatyam, que é dançado sem máscaras, consiste em cinco danças: 1. alaripu (abertura) – dança lenta; 2. jethiswaram – dança expressiva; 3. sabdam – dança interpretativa; 4. varnan – dança amorosa; 5. thillana – dança sobre ragas, melodias pertencentes ao norte do país. Kathak A palavra Kathak deriva da palavra Katha, que significa "contar histórias". Também é sinónimo de uma comunidade de artistas conhecida como "Kathakar", cuja profissão, era narrar histórias para entreter uma audiência. Utilizando a dança, música e mímica, estes contadores de história, davam vida a grandes épicos como o Mahabharata, Ramayana e os Puranas da literatura sânscrita. Com a invasão muçulmana no século XVII, esta forma de dança recebeu novo impulso. A antiga forma de dança devocional dedicada aos deuses hindus, sofreu gradual mudanças quando esta começa a ser apresentada na corte real. Uma nova classe de bailarinas e cortesãs emerge para o entretenimento da realeza. No século XIX, período de ouro da dança Kathak, o estilo toma novo impulso como dança clássica. Nesse período recebe grande contribuição com o surgimento de duas escolas. A primeira: LucknowGarana, enfatiza a expressão dramática e sensual; e a segunda é, a Jaipur Garana, um estilo regional com forte ênfase no aspecto rítmico e virtuasista. Esta forma de dança altamente estilizada e sofisticada é uma síntese perfeita da cultura hindu com a cultura muçulmana. Características: A característica básica do kathak é o complexo trabalho dos pés. Na dança pura e abstracta, complexos padrões rítmicos são criados através do uso da planta dos pés e o controle do som dos guizos. O peso do corpo é igualmente distribuído, e os joelhos permanecem esticados. As diferentes cadências são chamadas de tukra, tora e parana, e indicam a natureza dos padrões rítmicos. Kathakali É proveniente de Kerala, sul da Índia. Começou sendo dançada por uma casta de guerreiros, cujos feitos eram expressados através de pantomimas. Dança viril e agressiva, reproduz combates contra monstros ou contra simples mortais, utilizando para isso, máscaras e trajes sumptuosos, podendo durar várias horas. Características: O Kathakali tem uma técnica detalhada para o uso de diferentes partes do corpo, como por exemplo, músculos faciais, os dedos das mãos, olhos e pulsos. O movimento de toda a face, da sobrancelha, do globo ocular, bem como das pálpebras, tão bem descritos no NatyaShastra, são exaustivamente utilizados por este estilo. O peso do corpo é igualmente distribuído nas bordas externas dos pés, que permanecem curvados. Os saltos e giros rápidos, e o ritmo são contagiantes. Kathakali é uma mistura de dança, teatro, pantomima e música. Altamente estilizada e envolvente esta dança-teatro possui uma maquilhagem extremamente elaborada, figurinos vibrantes, acompanhamento instrumental poderoso, padrões de movimento vigorosos e uma expressão facial única. A aparência externa é uma refinada versão de formas de arte ritualista da cultura dravidiana e ariana. Como em outras formas de dança-teatro, os temas também são dos épicos indianos – Ramayana, Mahabharata e o BhagavataPurana. Kuchipudi Baile-drama dançado pela primeira vez há trezentos anos, era representado originalmente por homens vestidos de mulheres, que interpretavam histórias de Krishna, personagem principal da epopeia Mahabharata. Características: A dança-solo surge como uma parte da dança-teatro. Em meados do século XX, o Kuchipudi cristaliza-se como forma de dança clássica. Há hoje duas formas tradicionais de dança: a tradicional dança-teatro musical e a dança-solo Manipuri Manipuri situa-se no nordeste da Índia, fazendo fronteira com Burma. O nome Manipuri significa "Terra de Jóia". A dança em Manipuri é uma forma de adoração comunitária, que estreita a relação entre o homem e o seu criador. A apresentação da bailarina é considerada um acto de devoção, enquanto o espectador, identificado com o bailarino, sente que ele também é privilegiado por servir o seu Deus. Características: A graciosidade e os movimentos fluidos do corpo distinguem a dança Manipuri dentre os estilos de dança da Índia, como o mais subtil em expressão. Os guizos usados no tornozelo na maioria das outras formas clássicas de dança, não são usados na dança Manipuri porque o acento rítmico é frequentemente expressado com o corpo e não com os pés. Mohiniattam A Dança Clássica Indiana Mohiniattam, nasceu no estado de Kerala, localizado no sudoeste da Índia. O nome Mohiniattam significa: "Dança de Mohini". Mohini é a Deusa do Encantamento, aquela que todos que a vêem ficam enfeitiçados, portanto, pode-se também denominá-la: "Dança do Encantamento". Pode-se encontrar citações sobre a Mohiniattam em textos do séc. XVIII, entretanto, sinais que indicam a prática da dança na região, foram encontrados desde o séc. XIV. Com o passar das décadas, o repertório da dança foi desenvolvido e ampliado por grandes bailarinas, que foram imprimindo a este belo estilo de dança uma identidade única, como em cada uma das outras danças clássicas da Índia. Identidade esta, que a destaca entre as outras Danças Indianas como a mais feminina, contendo mais movimentos suaves e graciosos (lasyam), do que movimentos fortes (tandavam). Características: Esta forma de dança é muito feminina. Os movimentos são graciosos, ondulados, suaves e gentis, lembrando invaria-velmente, o movimento das palmeiras ao vento e o mar. Vale a pena destacar a fascinante forma do olhar, e a delicada maneira de se usar os gestos das mãos. Odissi Dança mais antiga e tradicional da Índia, esta dança é quase escultural, uma vez que os movimentos lentos e triangulares são delicados, relaxantes e cheios de graça. O Odissi consolidou-se na forma como o conhecemos hoje, após a independência da Índia em 1947. Muitos dos actuais gurus do Odissi, não mediram esforços para recuperar essa forma de dança, para tanto, foram amalgamados elementos da tradição Mahari e Gotipua, bem como informações provenientes das esculturas templárias, manuscritos em folhas de palmeira e textos ancestrais. Características: Os fundamentos da técnica odissi são explorados através das duas posições básicas, CHOWKA e TRIBHANGA, símbolo das energias masculina e feminina cujo entrelaçamento dá origem a todas as coreografias. Nessa prática o estudante aprende a utilizar os hastas, os movimentos do torso (bhangi), braços, olhos, cabeça, pescoço, posições dos pés, bem como o trabalho rítmico deles (tala). Esses são importantes elementos da técnica que compõe a dança abstracta (nrtta) e que darão estrutura necessária para o estudante ingressar no aprendizado das coreografias clássicas do repertório odissi. O Abhinaya (dança expressiva), é considerada a "doutrina da sugestão". A dramaticidade do corpo, os hastas e um extenso repertório de expressões faciais, são utilizados para narrar visualmente um tema mítico. Esta etapa encerra o estudo avançado, mais importante e significativo do odissi, onde o bailarino-actor é convidado a transcender a mera forma e a permitir entrar em contacto com a percepção mais profunda de si mesmo. Todas estas formas tradicionais e estilos de dança-teatro da Índia usam as nove representações de sentimentos: amor, heroísmo, compaixão, assombro, riso, mágoa, cólera, medo e tranquilidade. Os artistas actuam descalços e nem sempre as máscaras são mantidas: nalgumas danças esta foi substituída por uma requintada maquilhagem que inclui não só o rosto como também os pés e as mãos. Nataraj O símbolo, ou manifestação suprema da dança indiana, mais significante é o Nataraj, que é um porte de dança do deus Shiva, numa postura que significa os vários aspectos da vida humana. A dança de Shiva significa criação, preservação e destruição. Shiva é um deus masculino compele azul, cabelos longos amarrados no topo da cabeça e um corpo forte com dois pares de braços. No Nataraj, Shiva segura um damaru (tambor pequeno) na sua mão direita superior e uma língua de chamas na sua mão esquerda superior. O tambor e o fogo significam as forças adversárias de criação e destruição. A mão mais baixa da direita gesticula abhaya (remover o medo) e a mais baixa da mão esquerda gesticula favorecendo o devoto. Shiva está equilibrado num pé e com a outra perna elevada até ao joelho. O corpo dele cercado por chamas, retrata a intensa energia dele. Shiva dança, é a dança da vida. Isso significa que a dança indiana possui uma arquitectura espiritual repleta de impressões que deixa no espectador um sentimento de riqueza e fantasia. Danças Tibitianas Guozhuang Significa dançar ou cantar em círculo. No início desta dança homens e mulheres formam dois círculos distintos, cantando e rodando, enquanto acentuam o ritmo com batidas de pés. Os movimentos desta dança são agéis e vigorosos, dando-se ênfase à postura e à expressão da emoção. Os bailarinos saltam em todas as direcções, enquanto ondulam as mãos sendo o efeito surpreendente.
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 18:35:41 +0000

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